Bom dia evangelho
DIA 10 DE
SETEMBRO - QUINTA-FEIRA
XXIII SEMANA
DO TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA)
LIMA, 08 Set. 15 / 01:00 pm (ACI).- “É uma
comemoração à vida”, afirmou o artista Dubian Monsalve, autor de uma grande
obra através da qual podemos apreciar “a imagem de um bebê no ventre materno”,
localizada na parede de uma montanha em um pequeno povoado do município de
Santo Domingo, perto da cidade de Medellín (Colômbia).
Oração do dia
Ó Deus,
Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei
aos que crêem em Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Lucas 6,27-38)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
6 27 Falou
Jesus aos seus discípulos: “digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos
inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,
28 abençoai os que vos maldizem e
orai pelos que vos injuriam.
29 Ao que te ferir numa face,
oferece-lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar
também a túnica.
30 Dá a todo o que te pedir; e ao
que tomar o que é teu, não lho reclames.
31 O que quereis que os homens vos
façam, fazei-o também a eles.
32 Se amais os que vos amam, que
recompensa mereceis? Também os pecadores amam aqueles que os amam.
33 E se fazeis bem aos que vos
fazem bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo fazem também os pecadores.
34 Se emprestais àqueles de quem
esperais receber, que recompensa mereceis? Também os pecadores emprestam aos
pecadores, para receberem outro tanto.
35 Pelo contrário, amai os vossos
inimigos, fazei bem e emprestai, sem daí esperar nada. E grande será a vossa
recompensa e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bom para com os ingratos
e maus.
36 Sede misericordiosos, como
também vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis, e não sereis
julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados;
38 dai, e dar-se-vos-á.
Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque,
com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também”.
Palavra da
Salvação.
Comentário ao Evangelho
O PAI, MODELO DE MISERICÓRDIA
O ensinamento de Jesus a respeito do amor aos inimigos é o maior desafio para quem aceita tornar-se seu discípulo. Este amor aos inimigos foi especificado de várias maneiras. Responder o ódio com a prática do bem, a maldição com a bênção e a calúnia com a oração são todas formas de amar os inimigos e, assim, quebrar a espiral da violência. Oferecer a outra face a que o esbofeteou e dar a túnica a quem lhe tirou o manto são também sinais deste amor. O discípulo, agindo assim, reverte uma maneira esteriotipada de reagir, pela qual as pessoas tendem a revidar o mal com o mal e a violência com violência. Só é capaz de agir assim quem tem o coração repleto da misericórdia do Pai. Caso contrário, não terá condições de realizar os gestos heroicos propostos por Jesus.
O modelo inspirador da ação cristã é a misericórdia do Pai. Ele é igualmente bondoso para bons e maus. Se ele respondesse às ofensas humanas, eliminando o pecador, boa parte da humanidade deveria desaparecer. O Pai tem paciência com os ingratos e malvados por nutrir a esperança de que se convertam para a misericórdia no trato mútuo.
O mesmo se dá com o discípulo. A capacidade de fazer frente à violência, com o amor, justifica-se pela esperança de conquistar o malvado para o Reino. A atitude cristã pode fazer o perverso abandonar seu caminho de violência e levá-lo a optar pelo caminho indicado por Jesus.
O ensinamento de Jesus a respeito do amor aos inimigos é o maior desafio para quem aceita tornar-se seu discípulo. Este amor aos inimigos foi especificado de várias maneiras. Responder o ódio com a prática do bem, a maldição com a bênção e a calúnia com a oração são todas formas de amar os inimigos e, assim, quebrar a espiral da violência. Oferecer a outra face a que o esbofeteou e dar a túnica a quem lhe tirou o manto são também sinais deste amor. O discípulo, agindo assim, reverte uma maneira esteriotipada de reagir, pela qual as pessoas tendem a revidar o mal com o mal e a violência com violência. Só é capaz de agir assim quem tem o coração repleto da misericórdia do Pai. Caso contrário, não terá condições de realizar os gestos heroicos propostos por Jesus.
O modelo inspirador da ação cristã é a misericórdia do Pai. Ele é igualmente bondoso para bons e maus. Se ele respondesse às ofensas humanas, eliminando o pecador, boa parte da humanidade deveria desaparecer. O Pai tem paciência com os ingratos e malvados por nutrir a esperança de que se convertam para a misericórdia no trato mútuo.
O mesmo se dá com o discípulo. A capacidade de fazer frente à violência, com o amor, justifica-se pela esperança de conquistar o malvado para o Reino. A atitude cristã pode fazer o perverso abandonar seu caminho de violência e levá-lo a optar pelo caminho indicado por Jesus.
Oração
Senhor Jesus, dá-me força e coragem para retribuir o ódio com o amor e, assim, poder conquistar meus inimigos para o Reino.
Senhor Jesus, dá-me força e coragem para retribuir o ódio com o amor e, assim, poder conquistar meus inimigos para o Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )
A igreja celbra hoje
São Nicolau Tolentino - 1245-1305
A prodigiosa notícia que temos de são Nicolau de Tolentino
diz que, 40 anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado
de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus
braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos
sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua
fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.
Apesar de ter nascido na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245, foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome. Naquela cidade, viveu grande parte da sua vida. Desde os 7 anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria. Aos 14 anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.
Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo. Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres. Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria.
Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia, para a paróquia, fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem.
No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor antes de completar 60 anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação, e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias. No ano de 1446, são Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo papa Eugênio IV, cuja festa foi mantida para o dia de sua morte.
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=438#ixzz3lFBkoejq
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.
Apesar de ter nascido na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245, foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome. Naquela cidade, viveu grande parte da sua vida. Desde os 7 anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria. Aos 14 anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.
Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo. Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres. Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria.
Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia, para a paróquia, fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem.
No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor antes de completar 60 anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação, e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias. No ano de 1446, são Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo papa Eugênio IV, cuja festa foi mantida para o dia de sua morte.
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Nulidade matrimonial: Esta será a reforma estabelecida pelo Papa
Francisco
(Foto referencial Pixabay domínio público)
Vaticano, 08 Set. 15 / 02:30 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco
estabeleceu uma reforma para o processo de nulidade matrimonial. Entre as características
mais destacadas estão a maior participação dos bispos, a
maior brevidade para a resolução dos casos e a declaração da gratuidade dos
mesmos. Este novo processo, anunciado hoje, procura melhorar o sistema de
declaração de nulidade “pela salvação das almas” enquanto se reafirma o ensino
católico da indissolubilidade do matrimônio. As alterações foram publicadas em
dois documentos chamados motu proprio: Mitis Iudex Dominus Iesus (Senhor Jesus,
manso juiz), que estabelece a reforma no Código de Direito Canônico do Rito
Latino; e Mitis et misericors Iesus (Jesus, manso e misericordioso), que
estabelece as mudanças para as 23 Igrejas Orientais católicas que estão em
comunhão com Roma. Ambos os documentos são virtualmente iguais com a diferença
fundamental de que no segundo texto, em vez de falar dos bispos menciona os
patriarcas e as eparquías. Na introdução, o Santo Padre ressaltou que estes
ajustes “não favorecem a nulidade dos matrimônios, mas a prontidão no
processo”. O Pontífice assinalou ainda que decidiram esta reforma seguindo a
reflexão de seus irmãos bispos que, no Sínodo Extraordinário sobre a Família do
ano passado solicitaram que o processo de nulidade seja “mais rápido e mais
acessível”. Muitos criticaram o atual processo ao qual consideram muito
demorado, complicado e, em alguns lugares, muito caros. Esta reforma também
responde a “uma grande quantidade de fiéis que… frequentemente, se afastam das
struturas jurídicas da Igreja devido à distância física ou moral”,
assinala o Papa. Na sua opinião, “a caridade e a misericórdia” requerem que a
Igreja como mãe se aproxime de seus filhos que se consideram também longe dela.
Entre as mudanças mais significativos o Santo Padre decidiu retirar a apelação
automática que se gerava logo depois de que se tomava a decisão de nulidade; e
dar aos bispos a potestade de decidir diretamente quando os casos de nulidade
são “particularmente evidentes”. Até agora, uma vez que se decidia a nulidade
de um caso, este devia passar a outro tribunal, uma prática que muitos
consideravam como uma desnecessária prosternação do processo, particularmente
quando ninguém respondia esses resultados. Com esta reforma do Papa Francisco,
somente será necessária uma sentença, a menos que seja feita uma apelação. Se
houver apelação, assinalou o Pontífice, que agora será possível fazê-la na
arquidiocese mais próxima, conhecida como a “sede metropolitana”, e já não será
necessário dirigir-se à Roma. O Pontífice também estabeleceu que cada diocese
no mundo deve nomear um juiz ou um tribunal da Igreja para processar os casos. Cada
bispo local pode ser o único juiz ou pode estabelecer um tribunal de três
membros. Sendo assim, pelo menos um deles deve ser do clero e os outros dois
podem ser leigos. O Papa também declarou que o processo de nulidade será
gratuito; uma prática que já estavam sendo feitas em diversas dioceses. A
reforma faz com que atualmente a gratuidade seja universal. Em sua introdução,
o Santo Padre reconhece que esta reforma, particularmente os novos rocedimentos
em relação às decisões tomadas pelos bispos, podem gerar preocupação sobre o
ensinamento da Igreja a respeito da indissolubilidade do matrimônio. “Não
deixei de observar que um julgamento abreviado pode pôr em risco a
indissolubilidade do matrimônio”, afirma. “De fato, por esta razão quis que
neste processo o juiz seja o Bispo porque a força de seu ministério astoral é,
com Pedro, a melhor garantia da unidade católica na fé e na disciplina”. O Papa explicou ainda que quis oferecer este
novo processo aos bispos para que “seja aplicado em casos através dos quais a
nulidade matrimonial é particularmente evidente”. Entre estes casos, assinala o
documento, estão por exemplo o abortoprocurado para impedir a procriação, a obstinada
permanência em uma relação extraconjugal durante o tempo das núpcias, a
ocultação dolosa da esterilidade ou de uma grave doença contagiosa ou de filhos
nascidos de uma relação anterior ou de um encarceramento. Os membros da
Comissão Especial para a reforma do processo matrimonial católico que
explicaram os documentos foram: o decano da Rota Romana, Dom Pio Vito Pinto; e
o Cardeal Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho dos Textos
Legislativos. Os outros participantes da apresentação foram o representante
apostólico de Atenas para os católicos gregos de rito bizantino; Dom Dimitrios
Salachas; Dom Luis Ladaria Ferrer, Secretário da Congregação para a Doutrina da
Fé; Dom Alejandro W. Bunge, Prelado auditor da Rota Romana; e o Pe. Nikolaus
Schoch, Promotor de Justiça Substituto do Supremo Tribunal da Assinatura
Apostólica. Esta reforma foi estabelecida pelo Papa em dia 15 de agosto,
comemoração da Assunção da Virgem Maria, e
entrará em vigor no dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição,
coincidindo com a data do início do Ano Santo da Misericórdia e com os 50 anos
da clausura do Concílio Vaticano II.
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no ato do casamento
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