BOM DIA EVANGELHO
Sexta-feira da 25ª
semana do Tempo Comum – 25.SET
WASHINGTON DC, 24
Set. 15 / 02:50 pm (ACI).- O Papa Francisco
dirigiu hoje um discurso ao Congresso dos Estados Unidos, através do qual
destacou a importância da família na construção do país, entretanto, expressou
sua preocupação porque a família e o matrimônio atualmente estão sendo
ameaçados “de dentro e de fora”.
ORAÇÃO
Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo,
fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida
eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Evangelho (Lc 9,18-22)
O Senhor esteja
convosco. Ele está no meio
de nós.
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós,
Senhor.
Aconteceu que
Jesus 18 estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam
com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19 Eles
responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros
acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.
20 Mas Jesus
perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de
Deus”. 21 Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a
alguém. 22 E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser
rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser
morto e ressuscitar no terceiro dia”.
— Palavra da Salvação.— Glória a vós,
Senhor.
Comentário do dia
Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013)
«Der Gott Jesu Christi»
«O Filho do Homem tem de sofrer muito,
ser rejeitado [...] morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»
Ser homem significa ser para a morte;
ser homem significa ter de morrer. […] Viver neste mundo quer dizer morrer.
«Fez-Se homem» (Credo) significa que também Cristo foi para a morte. A
contradição que é própria da morte do homem atinge em Cristo a sua acuidade
extrema porque, nele, que está em comunhão total com o Pai, o isolamento
absoluto da morte é um puro absurdo. Por outro lado, nele, a morte tem também a
sua necessidade; na verdade, o facto de estar com o Pai está na raiz da
incompreensão que os homens Lhe testemunham, na raiz da sua solidão no meio das
multidões. A sua condenação é o acto último da não-compreensão, da expulsão
deste Incompreendido para uma zona de silêncio.
De igual forma, pode-se entrever alguma coisa da dimensão interior da sua morte. No homem, morrer é sempre um acontecimento simultaneamente biológico e espiritual. Em Jesus, a destruição dos suportes corporais da comunicação quebra o seu diálogo com o Pai. Portanto, o que se rompe na morte de Jesus Cristo é mais importante do que em qualquer morte humana; nela é destruído o diálogo que é o verdadeiro eixo do mundo inteiro.
Mas, tal como este diálogo O tinha tornado solitário e estava na raiz da monstruosidade desta morte, assim em Cristo a ressurreição está já fundamentalmente presente. Por ela, a nossa condição humana insere-se na partilha trinitária do amor eterno. Ela jamais pode desaparecer; para lá do limiar da morte, ergue-se de novo e recria a sua plenitude. Só a Ressurreição revela, pois, o carácter único e decisivo deste artigo da nossa fé: «Fez-Se homem.» […] Cristo é plenamente humano e sê-lo-á para sempre. Por Ele, a condição humana entrou no próprio ser de Deus; é esse o fruto da sua morte.
De igual forma, pode-se entrever alguma coisa da dimensão interior da sua morte. No homem, morrer é sempre um acontecimento simultaneamente biológico e espiritual. Em Jesus, a destruição dos suportes corporais da comunicação quebra o seu diálogo com o Pai. Portanto, o que se rompe na morte de Jesus Cristo é mais importante do que em qualquer morte humana; nela é destruído o diálogo que é o verdadeiro eixo do mundo inteiro.
Mas, tal como este diálogo O tinha tornado solitário e estava na raiz da monstruosidade desta morte, assim em Cristo a ressurreição está já fundamentalmente presente. Por ela, a nossa condição humana insere-se na partilha trinitária do amor eterno. Ela jamais pode desaparecer; para lá do limiar da morte, ergue-se de novo e recria a sua plenitude. Só a Ressurreição revela, pois, o carácter único e decisivo deste artigo da nossa fé: «Fez-Se homem.» […] Cristo é plenamente humano e sê-lo-á para sempre. Por Ele, a condição humana entrou no próprio ser de Deus; é esse o fruto da sua morte.
São Sérgio,
considerado o
grande educador do povo russo
Tornou-se o grande
evangelizador do século XIV, pois através de numerosos mosteiros irradiava a
cultura e a verdadeira fé
“Contemplando a
Santíssima Trindade, vencer a odiosa divisão deste mundo”.
Esta frase reflete
a alma contemplativa do santo de hoje, São Sérgio, considerado o “São Bento” da
Rússia cristã. Na antiga Rússia o Cristianismo penetrou por volta do século IX,
sendo Vlademiro, o primeiro príncipe a se converter ao Cristianismo, isto em 1010.
A religião do Cristo esteve sempre na Rússia, ligada mais ao Oriente do que a
Roma. Monge Sérgio, tornou-se o grande evangelizador do século XIV, pois
através de numerosos mosteiros irradiava a cultura e a verdadeira fé. Após
deixar o declínio da vida monástica na Rússia, Sérgio experimentou, com seu
irmão, a construção numa floresta virgem de uma capela dedicada à Santíssima
Trindade, devoção desconhecida naquele povo. O irmão não aguentou, mas com
firmeza e santidade, o santo de hoje atraiu a muitos até que edificaram um
mosteiro em louvor a Santíssima Trindade. Ordenado sacerdote para o melhor
exercício da vocação de formar os monges na fundamental regra da oração e do
trabalho, viveu São Sérgio: os “filhos”, a pobreza, a mansidão e total
confiança na Divina Providência. São Sérgio escreveu tanto que é considerado o
grande educador nacional do povo russo. Faleceu com quase 80 anos de idade em
25 de setembro de 1392 no mosteiro da Santíssima Trindade. São Sérgio, rogai
por nós!
TJL@ -Paulinas.org.br – Domtotal.com/liturgia –
Cancaonova.com –Evangelhodoquotidiano.org
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