BOM DIA EVANGELHO
DIA 9 DE SETEMBRO - QUARTA-FEIRA
XXIII SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO
DO DIA)
Oração do dia
Ó Deus, Pai de bondade, que nos
redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a
verdadeira liberdade e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Lucas 6,20-26)
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
6 20 Então Jesus ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: "Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus!
21 Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos alegrareis!
22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem!
23 Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas.
24 Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação!
25 Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis!
26 Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!"
Palavra da Salvação.
6 20 Então Jesus ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: "Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus!
21 Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos alegrareis!
22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem!
23 Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas.
24 Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação!
25 Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis!
26 Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!"
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O ANÚNCIO DA BOA
NOVA
Na sinagoga de Nazaré, Jesus afirmara, com base num texto do profeta Isaías, ter vindo para proclamar a Boa Nova aos pobres. Este aspecto de sua missão foi concretizado no sermão das bem-aventuranças. Nele os pobres foram declarados senhores do Reino de Deus. Em outras palavras, são os preferidos do Pai, tendo um lugar especial no seu coração. É impossível pensar em notícia melhor!
A pobreza tem muitas faces. Ela pode ser material, caracterizada como carência de recursos, até mesmo para comer. Mas se expressa, também, na falta de motivo para se alegrar, como quando alguém é vítima da maldade alheia; na situação em que é odiado, desterrado, injuriado, declarado maldito por causa da opção pelo Reino. São todas situações em que o ser humano vê totalmente desrespeitada a sua dignidade.
O anúncio feito por Jesus está em perfeita consonância com o modo de agir de Deus, ao longo de toda a história da salvação. Desde o êxodo, quando tomara a defesa de seu povo oprimido no Egito, Deus havia se manifestado como quem toma o partido dos pobres e indefesos, fazendo jus à sua condição de Pai justo e fiel, que está presente na história humana, para fazer justiça aos excluídos.
A Boa Nova dos pobres, por conseguinte, consistia em saber que têm Deus a seu favor.
Na sinagoga de Nazaré, Jesus afirmara, com base num texto do profeta Isaías, ter vindo para proclamar a Boa Nova aos pobres. Este aspecto de sua missão foi concretizado no sermão das bem-aventuranças. Nele os pobres foram declarados senhores do Reino de Deus. Em outras palavras, são os preferidos do Pai, tendo um lugar especial no seu coração. É impossível pensar em notícia melhor!
A pobreza tem muitas faces. Ela pode ser material, caracterizada como carência de recursos, até mesmo para comer. Mas se expressa, também, na falta de motivo para se alegrar, como quando alguém é vítima da maldade alheia; na situação em que é odiado, desterrado, injuriado, declarado maldito por causa da opção pelo Reino. São todas situações em que o ser humano vê totalmente desrespeitada a sua dignidade.
O anúncio feito por Jesus está em perfeita consonância com o modo de agir de Deus, ao longo de toda a história da salvação. Desde o êxodo, quando tomara a defesa de seu povo oprimido no Egito, Deus havia se manifestado como quem toma o partido dos pobres e indefesos, fazendo jus à sua condição de Pai justo e fiel, que está presente na história humana, para fazer justiça aos excluídos.
A Boa Nova dos pobres, por conseguinte, consistia em saber que têm Deus a seu favor.
Oração
Espírito de solidariedade com os pobres, faze-me imitar a misericórdia do Pai, que toma partido dos excluídos, e se manifesta solidário com eles.
Espírito de solidariedade com os pobres, faze-me imitar a misericórdia do Pai, que toma partido dos excluídos, e se manifesta solidário com eles.
(O comentário do
Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
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Santo do Dia
São Pedro Claver -
1580-1654
SÃO PEDRO CLAVER
Os escravos negros que chegavam em
enormes navios negreiros ao porto de Cartagena, na Colômbia, eram recepcionados
e aliviados de suas dores e sofrimentos por um missionário que, além de
alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e
dar-lhes esperança. Para quem vivia com corrente nos pés e sob o açoite dos
feitores, a esperança vinha de Nosso Senhor. Esse missionário era Pedro de
Claver, nascido no povoado de Verdú, em Barcelona, na Espanha, em 26 de junho
de 1580. Filho de um casal de simples camponeses muito cristãos, desde cedo
revelou sua vocação. Estudou no Colégio dos Jesuítas e, em 1602, entrou para a
Companhia de Jesus, para tornar-se um deles. Quando terminou os estudos
teológicos, Pedro de Claver viajou com uma missão para Cartagena, hoje cidade da
Colômbia, na América do Sul. Iniciou seu apostolado antes mesmo de ser ordenado
sacerdote, o que ocorreu logo em seguida, em 1616, naquela cidade. E assim, foi
enviado para Carque, evangelizar os escravos que chegavam da África. Apesar de
não entenderem sua língua, entendiam a linguagem do amor, da caridade e do
sentimento cristão e paternal que emanavam daquele padre santo. Por esse motivo
os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai. Em
sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles as mesmas agruras. O
que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a
salvação eterna. Com essa proposta, Pedro de Claver batizou cerca de
quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão apostólica. Foram atribuídos
a ele, ainda, muitos milagres de cura. Durante a peste, em 1650, ele foi o
primeiro a oferecer-se para tratar os doentes. As conseqüências foram fatais:
em sua peregrinação entre os contaminados, foi atacado pela epidemia, que o
deixou paralítico. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro de Claver morreu
aos setenta e três anos de idade, em 8 de setembro de 1654, no dia na festa da
Natividade da Virgem Maria. Foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1888. São
Pedro Claver foi proclamado padroeiro especial de todas as missões católicas
entre os negros em 1896. Sua festa, em razão da solenidade mariana, foi marcada
para 9 de setembro, dia seguinte ao da data em que se celebra a sua morte.
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