Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou em seu sangue derramado (Ap 1,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo João.
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 13 16 "em
verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o
enviado é maior do que aquele que o enviou.
17 Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as
praticardes.
18 Não digo isso de vós todos; conheço os que escolhi, mas é preciso que se
cumpra esta palavra da Escritura: ´Aquele que come o pão comigo levantou
contra mim o seu calcanhar´. 19 Desde já vo-lo digo, antes que aconteça, para
que, quando acontecer, creiais e reconheçais quem sou eu.
20 Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a
mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou".
Palavra
da Salvação.
Comentário
ao EvangelhoFELIZ QUEM COMPREENDE E PRATICA A PALAVRA DE DEUS
O
confronto com o Ressuscitado produzia efeitos diversos na vida dos
discípulos. A mera constatação da presença de Jesus vivo não era suficiente.
A Ressurreição devia tocar profundamente a vida de quem passava pelo processo
de fé e aí deixar suas marcas. Ela consistia, em última análise, numa
proposta de projeto de vida.
Sob este
aspecto, o apelo do Ressuscitado dava continuidade ao processo de abordagem
dos discípulos, no período pré-pascal.
Na Última
Ceia, Jesus lavara os pés dos discípulos, apresentando sua atitude como
modelo a ser seguido. Ele proclamou feliz quem fosse capaz de compreender seu
gesto e de imitá-lo. Esse seria o verdadeiro discípulo.
Mas,
naquela mesma circunstância, Jesus sabia que, no grupo de discípulos, havia
alguém que haveria de se levantar contra ele. Os gestos e as palavras do
Mestre não surtiram efeito algum sobre Judas. Não o demoveram do seu intento
de trair Jesus. Seu testemunho deparou-se com um coração fechado.
Ao
testemunhar Ressurreição de Jesus, os discípulos também encontraram pessoas
dispostas a aceitá-los e por em prática seus ensinamentos, enquanto outras
endureceram-se a ponto de persegui-los sem trégua. A sorte do Mestre
tornou-se a sorte dos discípulos.(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor
em Exegese Bíblica, Professor da FAJE).
Santo
Anselmo
Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033. Seu pai queria
projetar seu filho na vida da nobreza e sonhava para ele uma carreira
promissora. Quando soube do desejo de Anselmo em fazer padre, opõe-se
radicalmente. Como Anselmo perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração
doce e manso, fez a vontade do pai até os vinte anos.
Mas na flor da juventude, Anselmo fugiu de casa, para poder se tornar um
religioso. Ele queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé, contrária à vida
mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza.
Viajou pela França até chegar à Normandia, onde se entregou aos
estudos
religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em pouco tempo ordenou-se
e formou-se teólogo. Logo foi eleito abade do mosteiro e professor.
Passou então a pregar pelas redondezas e, como o cargo o permitia, começou
a implantação de uma grande reforma monástica. Foram tantos os escritos
deixados por ele que é considerado o fundador da ciência teológica no
ocidente. Anselmo defendia a capacidade da razão humana para
investigar os mistérios divinos. Propôs a prova da existência de Deus: se
temos a idéia de um ser perfeito, a perfeição absoluta existe, logo o ser
perfeito existe. A essência da redenção acha-se na união do indivíduo com
Cristo na eucaristia. E o batismo abre o caminho para essa união.
Chegou a arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras
perseguições do rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique Primeiro. Mas,
tinha a fala tão mansa e argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus
inimigos e virava o jogo a seu favor.
Anselmo morreu em Cantuária, com setenta e seis anos, em 1109 e foi
declarado "Doutor da Igreja" pelo Papa Clemente XI, em 1720.
Reflexão:
De Santo Anselmo temos a seguinte
afirmação:
“Eia, vamos homem! Foge por um pouco às tuas ocupações, esconde-te dos teus
pensamentos tumultuados, afasta as tuas graves preocupações e deixa de lado
as tuas trabalhosas inquietudes. Busca, por ma momento, a Deus, e descansa
um pouco nele. Entra no esconderijo da tua mente, aparta-te de tudo, exceto
de Deus e daquilo que pode levar-te a ele, e, fechada a porta, procura-o.
Abre a ele todo o teu coração e dize-lhe: "Quero teu rosto; busco com
ardor teu rosto, ó Senhor." Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR
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