Imagem referencial. Crédito: ACI Prensa
VATICANO, 26 Abr. 16 / 12:30 pm (ACI).- O Papa enviou uma carta ao Presidente
da Pontifícia Comissão para a América Latina, o Cardeal Marc Ouellet, sobre o
papel do leigo na vida pública
e recorda que esta é uma das maiores riquezas do Concílio Vaticano II.
Oração
Ó Deus, recebei o meu trabalho, o meu
cansaço e minhas tribulações, e pela intercessão de Santa Zita, dai-me forças
para cumprir sempre meus deveres, para merecer o reconhecimento dos que sirvo e
a recompensa eterna no céu. Santa Zita, ajudai-me. Que Assim Seja
EVANGELHO (Jo 15,1-8)
Nossa
Senhora dos Milagres em Goa. Foto: Flickr Joel's Goa Pics (DC BY-SEJA 2.0
O
Senhor esteja convosco. Ele está no
meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
† segundo João. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1 “Eu sou a videira verdadeira e meu
Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo
ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3 Vós já estais
limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4 Permanecei em mim e eu
permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer
na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em
mim.
5 Eu sou a videira e vós os ramos.
Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim
nada podeis fazer. 6 Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo
e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7 Se
permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que
quiserdes e vos será dado. 8 Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto
e vos torneis meus discípulos. Palavra da Salvação.
Reflexão - Jo 15, 1-8
«Permanecei
em mim, e eu permanecerei em vós»
Rev. D.
Antoni CAROL i Hostench (Sant
Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje,
contemplamos novamente Jesus rodeado dos Apóstolos, em um clima de especial
intimidade. Ele confia-lhes o que poderíamos considerar como as últimas
recomendações: aquilo que se diz no último momento, justo na despedida, e que
tem uma força especial, como se de um postremo testamento se tratasse.
Nos imaginamo-los no cenáculo. Ali, Jesus lhes tem lavado os pés, tem lhes anunciado novamente que tem que partir, tem lhes transmitido o mandamento do amor fraterno e os tem consolado com o dom da Eucaristia e a promessa do Espírito Santo (cf. Jo 14). Introduzidos já no capítulo décimo quinto deste Evangelho, achamos agora a exortação à unidade na caridade.
O Senhor não esconde aos discípulos os perigos e dificuldades que deverão afrontar no futuro: «Se me perseguiram, também vos hão de perseguir» (Jo 15,20). Mas eles não se acovardarão nem se abaterão ante o ódio do mundo: Jesus renova a promessa do envio do Defensor, garante-lhes a assistência em tudo aquilo que eles lhe peçam e, enfim, o Senhor roga ao Pai por eles —por nós todos—durante a sua oração sacerdotal (cf. Jo 17).
Nosso perigo não vem de fora: a pior ameaça pode surgir de nós mesmos ao faltar ao amor fraterno entre os membros do Corpo Místico de Cristo e ao faltar à unidade com a Cabeça deste Corpo. A recomendação é clara: “Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5).
As primeiras gerações de cristãos conservaram uma consciência muito viva da necessidade de permanecer unidos pela caridade: Temos aqui o testemunho de um Padre da Igreja, Santo Inácio da Antioquia: «Correis todos a uma como a um só templo de Deus, como a um só altar, a um só Jesus Cristo que procede de um só Pai». Tem aqui também a indicação de Santa Maria, Mãe dos cristãos: «Fazei o que ele vos disser» (Jo 2,5).
Nos imaginamo-los no cenáculo. Ali, Jesus lhes tem lavado os pés, tem lhes anunciado novamente que tem que partir, tem lhes transmitido o mandamento do amor fraterno e os tem consolado com o dom da Eucaristia e a promessa do Espírito Santo (cf. Jo 14). Introduzidos já no capítulo décimo quinto deste Evangelho, achamos agora a exortação à unidade na caridade.
O Senhor não esconde aos discípulos os perigos e dificuldades que deverão afrontar no futuro: «Se me perseguiram, também vos hão de perseguir» (Jo 15,20). Mas eles não se acovardarão nem se abaterão ante o ódio do mundo: Jesus renova a promessa do envio do Defensor, garante-lhes a assistência em tudo aquilo que eles lhe peçam e, enfim, o Senhor roga ao Pai por eles —por nós todos—durante a sua oração sacerdotal (cf. Jo 17).
Nosso perigo não vem de fora: a pior ameaça pode surgir de nós mesmos ao faltar ao amor fraterno entre os membros do Corpo Místico de Cristo e ao faltar à unidade com a Cabeça deste Corpo. A recomendação é clara: “Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5).
As primeiras gerações de cristãos conservaram uma consciência muito viva da necessidade de permanecer unidos pela caridade: Temos aqui o testemunho de um Padre da Igreja, Santo Inácio da Antioquia: «Correis todos a uma como a um só templo de Deus, como a um só altar, a um só Jesus Cristo que procede de um só Pai». Tem aqui também a indicação de Santa Maria, Mãe dos cristãos: «Fazei o que ele vos disser» (Jo 2,5).
Santo do dia
Santa Zita, Virgem 27/04
Zita, nasceu em 1218,
perto da cidade de Luca e como tantas outras meninas ela foi colocada para
trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar
um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia
praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um
dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se
afeiçoasse a ela. Zita foi empregada doméstica durante trinta anos.
A família onde trabalhava não costumava tratar bem seus criados. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, aguentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. Aos poucos, Zita conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores" e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo que repousa intacto.
Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
A família onde trabalhava não costumava tratar bem seus criados. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, aguentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. Aos poucos, Zita conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores" e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo que repousa intacto.
Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão :Santa Zita nos ensinou que não precisamos de um sobrenome, nem de riquezas, nem de
posição social para sermos engrandecidos pelo Senhor. Ela soube conquistar
plenamente o coração de todos por sua vida dedicada à simplicidade. Para Deus o
que vale não são as grandes obras mas o amor que colocamos em cada uma delas,
por mais simples que sejam. É o amor que santifica nossas obras. Que sejam hoje
abençadas todas as empregadas domésticas e que santa Zita seja companhia nas
tarefas do dia-a-dia.
tjl@ - http://evangeli.net/evangelho/
- Cnbb.org.br – Domtotal.com – Acidigital.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário