terça-feira, 26 de abril de 2016

bom dia evangelho - 27.abril - quarta-feira

Bom dia evangelho

 27 de Abril de 2016 - Quarta-Feira 
 5ª Semana da Páscoa | Cor Branca | ANO c
Imagem referencial. Crédito: ACI Prensa
VATICANO, 26 Abr. 16 / 12:30 pm (ACI).- O Papa enviou uma carta ao Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, o Cardeal Marc Ouellet, sobre o papel do leigo na vida pública e recorda que esta é uma das maiores riquezas do Concílio Vaticano II.

Oração
Ó Deus, recebei o meu trabalho, o meu cansaço e minhas tribulações, e pela intercessão de Santa Zita, dai-me forças para cumprir sempre meus deveres, para merecer o reconhecimento dos que sirvo e a recompensa eterna no céu. Santa Zita, ajudai-me. Que Assim Seja

EVANGELHO (Jo 15,1-8)

Nossa Senhora dos Milagres em Goa. Foto: Flickr Joel's Goa Pics (DC BY-SEJA 2.0

 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de  Jesus Cristo † segundo João. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1 “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. 2 Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3 Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4 Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6 Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7 Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8 Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.  Palavra da Salvação.

Reflexão - Jo 15, 1-8

«Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, contemplamos novamente Jesus rodeado dos Apóstolos, em um clima de especial intimidade. Ele confia-lhes o que poderíamos considerar como as últimas recomendações: aquilo que se diz no último momento, justo na despedida, e que tem uma força especial, como se de um postremo testamento se tratasse.
Nos imaginamo-los no cenáculo. Ali, Jesus lhes tem lavado os pés, tem lhes anunciado novamente que tem que partir, tem lhes transmitido o mandamento do amor fraterno e os tem consolado com o dom da Eucaristia e a promessa do Espírito Santo (cf. Jo 14). Introduzidos já no capítulo décimo quinto deste Evangelho, achamos agora a exortação à unidade na caridade.
O Senhor não esconde aos discípulos os perigos e dificuldades que deverão afrontar no futuro: «Se me perseguiram, também vos hão de perseguir» (Jo 15,20). Mas eles não se acovardarão nem se abaterão ante o ódio do mundo: Jesus renova a promessa do envio do Defensor, garante-lhes a assistência em tudo aquilo que eles lhe peçam e, enfim, o Senhor roga ao Pai por eles —por nós todos—durante a sua oração sacerdotal (cf. Jo 17).
Nosso perigo não vem de fora: a pior ameaça pode surgir de nós mesmos ao faltar ao amor fraterno entre os membros do Corpo Místico de Cristo e ao faltar à unidade com a Cabeça deste Corpo. A recomendação é clara: “Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5).
As primeiras gerações de cristãos conservaram uma consciência muito viva da necessidade de permanecer unidos pela caridade: Temos aqui o testemunho de um Padre da Igreja, Santo Inácio da Antioquia: «Correis todos a uma como a um só templo de Deus, como a um só altar, a um só Jesus Cristo que procede de um só Pai». Tem aqui também a indicação de Santa Maria, Mãe dos cristãos: «Fazei o que ele vos disser» (Jo 2,5).

Santo do dia
Santa Zita, Virgem 27/04
Zita, nasceu em 1218, perto da cidade de Luca e como tantas outras meninas ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela. Zita foi empregada doméstica durante trinta anos.
A família onde trabalhava não costumava tratar bem seus criados. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, aguentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões,  um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. Aos poucos, Zita conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores" e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo que repousa intacto.
Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas.(
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão :Santa Zita nos ensinou que não precisamos de um sobrenome, nem de riquezas, nem de posição social para sermos engrandecidos pelo Senhor. Ela soube conquistar plenamente o coração de todos por sua vida dedicada à simplicidade. Para Deus o que vale não são as grandes obras mas o amor que colocamos em cada uma delas, por mais simples que sejam. É o amor que santifica nossas obras. Que sejam hoje abençadas todas as empregadas domésticas e que santa Zita seja companhia nas tarefas do dia-a-dia.

tjl@ - http://evangeli.net/evangelho/ - Cnbb.org.br – Domtotal.com – Acidigital.com

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