BOM DIA EVANGELHO
01 DE OUTUBRO
DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 26º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO B
Papa Francisco Foto: Vatican Media - ACI Group
Vaticano, 30 Set.
18 / 09:04 am (ACI).- Comentando a passagem do Evangelho
deste domingo, o Papa Francisco falou aos milhares de fiéis que se congregaram
na Praça de São Pedro sobre o risco da auto-referencialidade e de que os fiéis
busquem que a Igreja cresça “por medo da concorrência”
e não pela força de atração que brota do coração convertido, que anuncia o
Evangelho com autenticidade.
“O Evangelho deste
domingo nos apresenta um daqueles particulares muito instrutivos da vida de
Jesus com os seus discípulos”, disse o Santo Padre ao início do seu discurso
prévio à oração do ângelus, publicado no site oficial de notícias do Vaticano
em Português, o Vatican News.
“Eles tinham visto
que um homem, que não fazia parte do grupo dos seguidores de Jesus, expulsava
os demônios no nome de Jesus, e por isso queriam proibi-lo. João, com o
entusiasmo zeloso típico dos jovens, refere o fato ao Mestre buscando o seu
apoio; mas, Jesus, ao contrário, responde: «Não lhe proíbam, pois ninguém faz
um milagre em meu nome e depois pode falar mal de mim. Quem não está contra
nós, está a nosso favor»”, afirmou.
Segundo o Papa,
“João e os outros discípulos manifestam um comportamento de fechamento diante
de um acontecimento que não entra em seus esquemas, neste caso a ação, mesmo
sendo boa, de uma pessoa ‘externa’ ao grupo de seguidores”.
“Em vez disso,
Jesus parece muito livre, plenamente aberto à liberdade do Espírito de Deus,
que não é limitado em sua ação por nenhum confim e por nenhum recinto. Com a
sua atitude, Jesus quer educar os seus discípulos, e também a nós hoje, a esta
liberdade interior” e acrescenta que “nos faz bem refletir sobre este episódio
e fazer um pouco de exame de consciência”.
“O comportamento
dos discípulos de Jesus é muito humano, muito comum, e podemos encontrá-lo nas
comunidades cristãs de todos os tempos, provavelmente também em nós mesmos”,
pontou o Santo Padre que ressaltou que esta atitude não é má em absoluto.
“De boa fé, aliás,
com zelo, se gostaria de proteger a autenticidade de uma certa experiência,
especialmente carismática, tutelando o fundador ou o líder dos falsos
imitadores”, ressaltou.
Segundo o Papa, “ao
mesmo tempo, existe o medo da ‘concorrência’ de que alguém possa atrair novos
seguidores, e então não se consegue apreciar o bem que os outros fazem: não é
bom porque ele “não é um dos nossos”. É uma forma de auto-referencialidade”.
“A grande liberdade
de Deus em doar-se a nós é um desafio e uma exortação a mudar os nossos
comportamentos e nossas relações. É um convite que Jesus nos faz hoje”, afirmou
o Pontífice.
O Papa Francisco
explicou que Jesus “nos convida a não pensar segundo as categorias do
“amigo/inimigo”, “nós/eles”, “quem está dentro/quem está fora”, mas a ir além,
a abrir o coração a fim de reconhecer a sua presença e a ação de Deus mesmo em
âmbitos incomuns e imprevisíveis e em pessoas que não fazem parte de nosso
círculo”.
“Trata-se de estar
mais atentos à genuinidade do bem, do Belo e do verdadeiro que é realizado, do
que ao nome e procedência de quem o faz. E - como nos sugere o restante do
Evangelho de hoje - em vez de julgar os outros, devemos examinar a nós
mesmos e “cortar” sem pactos tudo o que pode escandalizar as pessoas mais
fracas na fé”, acrescenta o Santo Padre.
O Papa Francisco
concluiu seu discurso com um pedido à Virgem
Maria, “modelo de acolhimento dócil das surpresas de Deus, para que
nos ajude a reconhecer os sinais da presença do Senhor no meio de nós,
descobrindo-o em todo lugar que Ele se manifestar, até mesmo nas situações mais
impensáveis e incomuns. Que ela nos ajude a amar a nossa comunidade sem ciúmes
e fechamentos, sempre abertos ao horizonte vasto da ação do Espírito Santo”.
ORAÇÃO
Santa Teresinha, a vós
recorremos em nossas trevas. Alcançai para nós, para a nossa pátria, as luzes
do Divino Espírito Santo, para que todo o nosso íntimo seja luz e claridade,
para que recebamos sempre os raios benéficos e esplêndidos de quem se
apresentava ao mundo como a Luz celeste. Amém.
Lucas 9,46-50
Aleluia, aleluia, aleluia.
Veio o filho do homem, a fim de servir dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 46 veio então, aos discípulos, o pensamento de qual deles seria o maior.
47 Penetrando Jesus nos pensamentos de seus corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes:
48 Todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou; pois quem dentre vós for o menor, esse será grande.
49 João tomou a palavra e disse: “Mestre, vimos um homem que expelia demônios em teu nome, e nós lho proibimos, porque não é dos nossos”.
50 Mas Jesus lhe disse: “Não lho proibais; porque, o que não é contra vós, é a vosso favor”.
Palavra da Salvação.
Veio o filho do homem, a fim de servir dar sua vida em resgate por muitos (Mc 10,45).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 9 46 veio então, aos discípulos, o pensamento de qual deles seria o maior.
47 Penetrando Jesus nos pensamentos de seus corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes:
48 Todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou; pois quem dentre vós for o menor, esse será grande.
49 João tomou a palavra e disse: “Mestre, vimos um homem que expelia demônios em teu nome, e nós lho proibimos, porque não é dos nossos”.
50 Mas Jesus lhe disse: “Não lho proibais; porque, o que não é contra vós, é a vosso favor”.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A GRANDEZA
DOS PEQUENINOS
Os discípulos de Jesus tardaram em perceber que o Reino pertence aos pobres, aos famintos, aos pequeninos, e que estes são os grandes do Reino, exatamente por serem desprovidos de poder e de manias de grandeza. Sua excelência se deve ao amor que o Senhor do Reino lhes devota, e não a méritos humanos.
O menino que Jesus colocou junto de si tornou-se o centro das considerações. Contemplando-o, seria possível compreender o que significa ser "o maior no Reino". Ele era absolutamente necessitado de ajuda. Faltava-lhe condições para impor-se ao mundo dos adultos. Carecia de ser acolhido e amado. Disto dependia a sua subsistência.
No contexto do Reino, maior é quem compreende que depende de Deus e assume a postura de um pequenino. Nesta condição, torna-se solidário com os pequenos e fracos deste mundo, fazendo-se deles amigo e servidor. O maior do Reino recusa-se a se colocar entre os primeiros da escala social ou hierárquica. Pelo contrário, encontra seu lugar entre os que foram relegados aos níveis inferiores, por serem vítimas da discriminação. Sendo avesso às glórias mundanas, obtidas à custa de fraude e desonestidade, busca conquistar a glória que provém do amor aos pequeninos. Glória duradoura por ter sua origem no Pai!
Por conseguinte, quem se torna pequenino, fazendo-se servidor dos mais necessitados, possui o espírito do verdadeiro discípulo que dispensa toda disputa a respeito de quem é o maior.
Os discípulos de Jesus tardaram em perceber que o Reino pertence aos pobres, aos famintos, aos pequeninos, e que estes são os grandes do Reino, exatamente por serem desprovidos de poder e de manias de grandeza. Sua excelência se deve ao amor que o Senhor do Reino lhes devota, e não a méritos humanos.
O menino que Jesus colocou junto de si tornou-se o centro das considerações. Contemplando-o, seria possível compreender o que significa ser "o maior no Reino". Ele era absolutamente necessitado de ajuda. Faltava-lhe condições para impor-se ao mundo dos adultos. Carecia de ser acolhido e amado. Disto dependia a sua subsistência.
No contexto do Reino, maior é quem compreende que depende de Deus e assume a postura de um pequenino. Nesta condição, torna-se solidário com os pequenos e fracos deste mundo, fazendo-se deles amigo e servidor. O maior do Reino recusa-se a se colocar entre os primeiros da escala social ou hierárquica. Pelo contrário, encontra seu lugar entre os que foram relegados aos níveis inferiores, por serem vítimas da discriminação. Sendo avesso às glórias mundanas, obtidas à custa de fraude e desonestidade, busca conquistar a glória que provém do amor aos pequeninos. Glória duradoura por ter sua origem no Pai!
Por conseguinte, quem se torna pequenino, fazendo-se servidor dos mais necessitados, possui o espírito do verdadeiro discípulo que dispensa toda disputa a respeito de quem é o maior.
SANTO DO DIA
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
A vida da Santa Teresinha do
Menino Jesus marca na História da Igreja uma nova forma de entregar-se à
religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca
o amor puro e total a Jesus, amor puro, infantil e total, como deixaria
registrado nos livros "Infância Espiritual" e "História de uma
alma".
Teresinha na França, em 02 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca. Nasceu numa família muito religiosa. Aos quinze anos conseguiu permissão para entrar no o Carmelo, em Lisieux, concedida especial e pessoalmente pelo Papa Leão XIII.
Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em primeiro de outubro de 1897 com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
O papa Pio XI a chamou de "Padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo”. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Teresinha na França, em 02 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca. Nasceu numa família muito religiosa. Aos quinze anos conseguiu permissão para entrar no o Carmelo, em Lisieux, concedida especial e pessoalmente pelo Papa Leão XIII.
Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em primeiro de outubro de 1897 com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
O papa Pio XI a chamou de "Padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo”. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: A vida
de Santa Terezinha do Menino Jesus expressa, de um lado, uma meiguice, uma
candidez, um respeito à natureza e às pessoas que a cercavam, mas, por outro
lado, fica explícito que a mesma tinha uma têmpera, uma força interior. Santa
Terezinha do Menino Jesus veio para demonstrar que o lugar comum: ponto de
ônibus, a queixa de um parente, os desencontros no ambiente profissional, tudo
isto podem ser transformados em momentos alegres para Deus.
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