quarta-feira, 13 de outubro de 2021

bom dia evangelho - 14 de outubro de 2021

 

BOM DIA EVANGELHO


14 DE OUTUBRO DE 2021-Quinta-feira da 28ª semana do Tempo Comum

Cristo Redentor. Foto: Pixabay - REDAÇÃO CENTRAL, 12 out. 21 / 06:30 am (ACI).- O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ), completou 90 anos, 12 de outubro. O monumento foi construído com a mobilização dos católicos brasileiros, sobretudo dos cariocas, sob a articulação do então arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Sebastião Leme. Na inauguração da estátua que anos mais tarde se tornaria símbolo do Brasil, o cardeal Leme consagrou o país a Cristo Rei.

 

ORAÇÃO: Senhor, neste dia, venho pedir-Te saúde, força, paz e sabedoria.

Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente; ver, além das aparências, teus filhos como Tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um. Fecha os meus ouvidos a toda a calúnia.

Guarda a minha língua de toda a maldade. Que só de bênçãos se encha o meu espírito. Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos quantos se aproximarem de mim, sintam a tua presença. Senhor, reveste-me da tua beleza, e que, no decurso deste dia, eu Te revele a todos. AMÉM.

Evangelho segundo São Lucas 11,47-54.

Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, quando foram os vossos pais que os mataram.
Assim dais testemunho e aprovação às obras dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós levantais os monumentos.
É por isso que a Sabedoria de Deus disse: "Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; e eles hão de matar uns e perseguir outros".
Mas Deus vai pedir contas a esta geração do sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a criação do mundo,
desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, Eu vos digo que se pedirão contas a esta geração.
Ai de vós, doutores da lei, porque tirastes a chave da ciência: vós não entrastes e impedistes os que queriam entrar!».
Quando Jesus saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a persegui-lo terrivelmente e a provocá-lo com perguntas sobre muitas coisas,
armando-Lhe ciladas, para O surpreenderem nalguma palavra da sua boca.(
Tradução litúrgica da Bíblia)

 Balduíno de Ford (?-c. 1190) abade cisterciense, depois bispo O Sacramento do altar, II, 1; SC 93

«Os escribas e os fariseus começaram a persegui-lo terrivelmente e a provocá-lo [...], armando-Lhe ciladas»

«Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho único» (Jo 3,16). Este Filho único não foi oferecido porque os seus inimigos prevaleceram, mas «porque Ele próprio quis» (Is 53,10-11): amou os seus e amou-os «até ao fim» (Jo 13,1). O fim é a morte, que Ele aceitou por aqueles que ama; esse é o fim de toda a perfeição, o fim do amor perfeito, porque «ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13). Na morte de Cristo, o seu amor foi mais poderoso do que o ódio dos seus inimigos; pois o ódio só fez o que o amor lhe permitiu. Judas, ou os inimigos de Cristo, entregaram-no à morte por um ódio maldoso. O Pai entregou o seu Filho e o Filho entregou-Se a Si mesmo por amor (cf Rom 8,32; Gal 2,20). Mas o amor não é culpado de traição; está inocente, mesmo quando Cristo morre por sua causa. Porque apenas o amor pode fazer impunemente o que lhe agrada, apenas o amor pode coagir a Deus e como que impor-se-Lhe. Foi ele que O fez descer do Céu e O pregou à cruz, ele que derramou o sangue de Cristo para remissão dos pecados, num ato tão inocente como salutar. Todas as ações que fazemos para a salvação do mundo são, pois, devidas ao amor. E este insta-nos, por uma lógica que se nos impõe, a amar a Cristo tanto quanto outros O odiaram.

São Calisto I

Os Papas da Igreja são, por excelência, os Príncipes do Cristianismo. E hoje lembramos um dos Príncipes da Fé que mais se destacou entre os primeiros papas: São Calisto I. Filho de uma humilde família romana, nasceu em 160. Administrador dos negócios de um comerciante, Calisto passou por grandes dificuldades, pois algo saiu de errado no trabalho, chegando a ser flagelado e deportado para a ilha da Sardenha, onde como condenação enfrentou trabalhos forçados nas minas, juntamente com cristãos condenados por motivos de fé. Sem dúvida, com uma convivência com os cristãos que enfrentavam o martírio, pois o cristianismo era considerado religião ilegal, Calisto decidiu seguir um Jesus. Mais tarde, muitos cristãos foram resgatados do exílio e a comunidade cristã o libertou. O Santo de hoje colaborou com o Papa Vítor e, depois, como diácono, previu o Papa Zeferino, em Roma, pois assumiu, com muita sabedoria, a administração das catacumbas, na Via Ápia, que eram aqueles cemitérios cristãos que se encontravam no subsolo por motivos de segurança, além disso, também serviam para celebrações litúrgicas e para guardar os corpos dos mártires e dos primeiros Papas para a ressurreição. Apesar de sua origem escrava, com a morte do Papa Zeferino, o Clero e o povo elegeram Calisto como o sucessor desse. Foi perseguido, caluniado e morreu mártir, quando acabou condenado ao exílio. Segundo a tradição mais segura, morreu numa revolta popular contra os cristãos e foi lançado em um poço. Durante os seis anos de pastoreio zeloso e santo, São Calisto eu condenou a doutrina que se posicionava contra a Santíssima Trindade. Até o seu martírio, ele defendeu a Misericórdia de Deus, que se expressa pela Igreja, perdoa os pecados dos que cumprem as condições de penitência. Desse modo, Calisto combatia os rigoristas que condenavam os apóstatas adúlteros e homicidas. São Calisto I, rogai por nós!

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