domingo, 24 de outubro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 25. OUTUBRO. 021

 

BOM DIA EVANGELHO


25 DE OUTUBRO DE 2021-Segunda-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Oração: Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos adoro, louvo e Vos dou graças pelos benefícios que me fizestes. Peço-Vos, por tudo que fez e sofreu o Vosso servo Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e Vos digneis conceder-me a graça que ardentemente almejo. Amém.

Evangelho segundo São Lucas 13,10-17.

Naquele tempo, estava Jesus a ensinar ao sábado numa sinagoga.
Apareceu lá uma mulher com um espírito que a tornava enferma havia dezoito anos; andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se.
Ao vê-la, Jesus chamou-a e disse-lhe: «Mulher, estás livre da tua enfermidade»;
e impôs-lhe as mãos. Ela endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus.
Mas o chefe da sinagoga, indignado por Jesus ter feito uma cura ao sábado, tomou a palavra e disse à multidão: «Há seis dias para trabalhar. Portanto, vinde curar-vos nesses dias e não no dia de sábado».
O Senhor respondeu: «Hipócritas! Não solta cada um de vós do estábulo o seu boi ou o seu jumento ao sábado, para o levar a beber?
E esta mulher, filha de Abraão, que Satanás prendeu há dezoito anos, não devia libertar-se desse jugo no dia de sábado?».
Enquanto Jesus assim falava, todos os seus adversários ficaram envergonhados e a multidão alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.(Tradução litúrgica da Bíblia)

 Homilia atribuída a Eusébio de Alexandria (século V) Sermão sobre o domingo, 16, 1-2

«Não devia libertar-se desse jugo no dia de sábado?»

A semana contém, evidentemente, sete dias: Deus deu-nos seis para trabalhar e um para orar, repousar e nos libertarmos dos nossos pecados. Portanto, se tivermos cometido faltas nesses seis dias, podemos repará-las no domingo, reconciliando-nos com Deus. Vai, pois, de manhã, à igreja de Deus, aproxima-te do Senhor para Lhe confessares os teus pecados, entrega-Lhe a tua oração e o arrependimento de um coração contrito. Assiste à sagrada e divina liturgia, termina as tuas preces, não saias antes do envio da assembleia. Contempla o teu Senhor quando Ele estiver a ser partilhado e distribuído sem ser destruído. E, se a tua consciência estiver pura e sem pecado, avança e comunga o corpo e sangue do Senhor. [...] Se, pelo contrário, ela te condenar por atos culpáveis e maus, não ouses comungar até que a tenhas purificado pelo arrependimento. Este dia foi-te oferecido para a oração e para o repouso. «Este é o dia da vitória do Senhor: cantemos e alegremo-nos nele!» (Sl 118,24). Glorifiquemos Aquele que ressuscitou neste dia, bem como o Pai e o Espírito Santo, agora e sempre, pelos séculos dos séculos.

Santo do Dia

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão

O brasileiro Antonio de Sant'Anna Galvão, nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas. Desse modo, na sua vida estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio deixa os jesuítas e ingressa na Ordem Franciscana, no Rio de Janeiro.
Em 1768 foi nomeado pregador e confessor do convento das Recolhidas de Santa Teresa. Entre suas penitentes encontrou a Irmã Helena Maria do Sacramento, que tinha visões sobre a fundação de um novo convento. Apesar das dificuldades, frei Galvão e Irmã Helena fundaram, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.
Entre dificuldades e perseguições, frei Galvão conseguiu manter e ampliar este convento, construindo inclusive uma igreja anexa ao prédio. Hoje o convento, em São Paulo, é patrimônio cultural da humanidade. Em 1811, a pedido do Bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba.
Com a saúde enfraquecida recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Providência. Durante sua última enfermidade, Frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade aos 23 de dezembro de 1822.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Frei Galvão foi chamado "Bandeirante de Cristo", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo para servir a Jesus Cristo. Cheio do espírito de caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Foi considerado santo mesmo já antes de sua morte.

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