Conflito na Ucrânia, uma guerra absurda - O Papa volta seu olhar para o conflito na Ucrânia: “Queridos jovens, ao mesmo tempo que estais a realizar a vossa Conferência, na Ucrânia (que não é União Europeia, mas é Europa), combate-se uma guerra absurda. Esta, juntando-se aos numerosos conflitos em curso em diversas regiões do mundo, torna ainda mais urgente um Pacto Educativo que a todos instrua para a fraternidade”. Francisco acrescenta que a ideia duma Europa Unida brotou dum forte anseio de paz, depois de tantas guerras travadas no Continente, e levou a um período de paz que durou setenta anos. “Agora todos nos devemos empenhar para pôr fim a esta loucura da guerra, onde, como de costume, uns poucos poderosos decidem e mandam a combater e morrer milhares de jovens. Em casos como este, é legítimo rebelar-se!” Europa seja, para todos, terra de paz, liberdade e dignidade - Disse alguém que, se o mundo fosse governado pelas mulheres, não haveria tantas guerras, porque elas que têm a missão de dar a vida não podem abraçar opções de morte, disse ainda o Santo Padre. “De modo semelhante apraz-me pensar que, se o mundo fosse governado pelos jovens, não haveria tantas guerras: aqueles que têm toda a vida diante de si, não a querem esfrangalhar e malbaratar, mas vivê-la em plenitude”, ressalta. Antes de concluir, o Pontífice os convida a todos para a Jornada Mundial da Juventude do próximo ano em Lisboa, “onde podeis partilhar os vossos sonhos mais belos com jovens de todo o mundo”. Por fim, o Papa Francisco faz uma premente exortação aos participantes da Conferência: “que sejais jovens generativos, capazes de gerar novas ideias, novas visões do mundo, da economia, da política, da convivência social; e não só novas ideias, mas sobretudo novos caminhos para serem percorridos juntos. E que sejais generosos também em gerar novas vidas, sempre e só por amor! Amor ao vosso marido e à vossa esposa, amor à família, amor aos vossos filhos, e também amor à Europa a fim de ser, para todos, terra de paz, liberdade e dignidade”.
Oração: Ó São Camilo, que imitando Jesus Cristo, destes a vida pelos vossos semelhantes, dedicando-vos aos enfermos, socorrei-me na minha doença, aliviai minhas dores, fortalecei meu ânimo, ajudai-me a aceitar os sofrimentos, para purificar-me dos meus pecados. Amém!
Evangelho (Mt 11,28-30):
Naquele tempo, disse
Jesus, «vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu
vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque
sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu
jugo é suave e o meu fardo é leve».
«Vinde a mim, todos vós que estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós» -P. Julio César RAMOS González SDB(Mendoza, Argentina)
Hoje, diante um mundo que decidiu lhe dar as costas
a Deus, diante um mundo hostil ao cristão e aos cristãos, escutar de Jesus (que
é quem nos fala na liturgia ou na leitura pessoal da Palavra), provoca consolo,
alegria e esperanças no meio das lutas quotidianas: «Vinde a mim, todos vós que
estais cansados (…) e encontrareis descanso para vós» (Mt 11,28).
Consolo, porque estas palavras contem a promessa do alívio que provem do amor
de Deus. Alegria, porque fazem que o coração manifeste na vida, a segurança na
fé dessa promessa. Esperanças, porque caminhando, num mundo assim de definido
contra Deus e nós os que acreditamos em Cristo sabemos que não tudo acaba com
um fim, senão que muitos “fins” foram “inícios” de coisas muito melhores, como
o mostrou sua própria ressurreição.
Nosso fim, para começo de novidades no amor de Deus, é estar sempre com Cristo.
Nossa meta é ir indefectivelmente ao amor de Cristo, “jugo” de uma lei que não
se baseia na limitada capacidade dos voluntarismos humanos, senão na eterna vontade
salvadora de Deus.
Nesse sentido nos dirá Bento XVI numa de suas Catequeses: «Deus tem uma vontade
com e para conosco e, esta deve se converter no que queremos e somos. A
essência do céu estriba em que se cumpra sem reservas a vontade de Deus, ou para
di-lo em outros termos, onde se cumpre a vontade de Deus há céu. Jesus mesmo é
“céu” no sentido mais profundo e verdadeiro da palavra, Nele em quem e através
de quem se cumpre totalmente a vontade de Deus. Nossa vontade nos afasta da
vontade de Deus e nos transforma em mera “terra”. Mas, Ele nos aceita, nos
atrai para Si e, em comunhão com Ele, aprendemos a vontade de Deus» Que assim
seja, então.
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«A carga de Cristo é tão leve que
levanta; não serás oprimido por ela. Pensa que esta carga seja para você como é
o peso das assas para as aves; as aves ao ter o peso das assas, se elevam, se
perderem elas, ficaram em terra» (Santo Agostinho) «A mansidão e humildade de
Jesus chegam a ser atraentes para quem é chamado a acessar a sua escola:”
Aprendam de mim”. Jesus é “o testigo fiel” do amor com o que Deus nutre ao
homem» (São João Paulo II) «Esta insistência inequívoca na indissolubilidade do
vínculo matrimonial pôde criar perplexidade e aparecer como uma exigência
impraticável. No entanto, Jesus não impôs aos esposos um fardo impossível de
levar e pesado demais (cf. Mt 11,29-30), mais pesado que a Lei de Moisés. Tendo
vindo restabelecer a ordem original da criação, perturbada pelo pecado, Ele
próprio dá a força e a graça de viver o matrimónio na dimensão nova do Reino de
Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1615)
Santo do Dia: São Camilo de Léllis
Camilo nasceu de pais já idosos, no dia 25 de maio de 1550, no sul da Itália.
Camilo não gostava de estudar e era rebelde. O pai de Camilo, apesar de seus
problemas com jogo de cartas, preocupou-se em educar o filho e o colocou na
escola militar. O jovem, devido a sua grande estatura e físico atlético era
requisitado para os trabalhos braçais e nunca passou de soldado, por falta de
instrução.
Aos dezenove
anos pensou em entrar para a vida religiosa, mas um tumor no pé impediu sua
admissão. Ele então foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma. Sem
dinheiro para o tratamento, conseguiu ser internado em troca do trabalho como
servente. Com vinte e cinco anos de idade pediu novamente para ingressar na
ordem dos franciscanos, mas novamente não foi aceito.
Camilo, já
tocado pela Graça, passa a cuidar de doentes como voluntário. Preferia assistir
aos doentes mais repugnantes e terminais, abandonados à própria sorte. Neles,
Camilo viu o próprio Cristo e por eles passou a viver.
Em 1584
constituiu uma irmandade de voluntários para cuidar dos doentes pobres e
miseráveis, depois intitulada Congregação dos Ministros dos Enfermos. Com a
ajuda de Filipe Néri estudou e vestiu o hábito negro com a cruz vermelha de sua
própria Ordem.
Mesmo
sofrendo terríveis dores nos pés, Camilo ia visitar a casa dos doentes e,
quando necessário, chegava a carregá-los nas costas para o hospital. Nesta hora
agradecia a Deus a estatura física que lhe dera. Recebeu o dom da cura pelas
palavras e orações, e os fiéis ricos e pobres, procuravam sua ajuda.
Era um homem
muito querido em toda a Itália, quando morreu em 14 de julho de 1614. Foi
canonizado em 1746. Em 1886 foi declarado padroeiro dos enfermos, dos doentes e
dos hospitais.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A bula da
canonização enaltece a virtude da caridade em são Camilo. A caridade chegou-lhe
ao extremo por ocasião da peste em Roma. Embora doente e sofrendo dores
horríveis no pé, ia de casa em casa, procurando, socorrendo e consolando os
pobres doentes. Numerosos são os casos, em que foi visto levando às costas os
doentes ao hospital, onde os tratava com o maior carinho.
TJL- EVANGELI.NET-A12.COM –
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