segunda-feira, 4 de julho de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 5. JULHO.022

 

BOM DIA EVANGELHO


5 DE JULHO DE 2022- Terça-feira da 14ª semana do Tempo Comum

Papa aos atletas: manifestemos o compromisso por um mundo sem guerra

Aos atletas que participarão do Campeonato Europeu de Natação em Roma, que se realiza daqui a um mês, o Papa disse que a guerra em terras europeias, referindo-se à Ucrânia, deve se tornar “um motivo para manifestar ainda mais fortemente nosso compromisso por um mundo sem guerra, sem ódio entre os povos, sem ameaça nuclear” -  Jane Nogara - Vatican News: Na manhã desta segunda-feira, 4 de julho, o Papa Francisco recebeu no Vaticano os Dirigentes da Liga Europeia de Natação. A delegação encontrou o Santo Padre a um mês do início do Campeonato Europeu de Natação que será realizado em Roma. Para a ocasião solicitaram a Francisco uma mensagem a todos os atletas que participarão do campeonato. Antes de ler a mensagem, o Papa recordou que “neste momento precisamos mais do que nunca do esporte, do esporte real, para compensar o conflito a mais que pesa sobre nosso mundo e infelizmente também sobre o continente europeu”.

Mensagem do Papa aos atletas - Queridos atletas!

Envio-lhes minhas saudações de Roma, onde, dentro de cerca um mês, vocês serão os protagonistas do Campeonato Europeu de Natação. Isto me alegra, porque cada grande evento esportivo é um momento privilegiado de encontro entre jovens de diferentes países e, portanto, um sinal de esperança por um mundo melhor. Em particular, isto corresponde à vocação de Roma, cidade universal, cidade aberta ao mundo, cidade da qual a Igreja espalha por toda parte o Evangelho da fraternidade.

Acredito que vocês, como eu, estão tristes pela sombra da guerra na Ucrânia que paira sobre este encontro esportivo. Mas gostaria que isto se tornasse um motivo para manifestar ainda mais fortemente nosso compromisso com um mundo sem guerra, sem ódio entre os povos, sem ameaça nuclear.

Queridos atletas, queridas atletas, desejo que vocês vivenciem o Campeonato Europeu em Roma como um momento de festa, de fraternidade, em um clima sereno, que também ajudará cada um de vocês a dar o melhor de si. Abençoo cordialmente a todos vocês e a seus entes queridos. E peço-lhes, por favor, que rezem por mim. Obrigado!".

Depois de ler a mensagem, Francisco ainda acrescentou aos presentes: "É fora do programa, gostaria de dizer o meu prazer pela presença de uma criança aqui, porque sempre a presença de uma criança tira a 'etiqueta do encontro', porque elas são livres, fazem o que querem e vão aonde querem. As crianças ... Olhem sempre para as crianças, elas nos indicam aquela zona de liberdade que nos faz respirar bem. E obrigado por este gesto".

Oração: Santo Antônio Maria, que desde menino tivestes imensa compaixão pelos pobres, inspirai nossas decisões para que escolhamos governantes cristãos e justos para defendê-los nesta vida. Visitai nossos seminários e seminaristas e ajudai-os a crescer em santidade. Assim seja. Amém!

Evangelho (Mt 9,32-38):

 Naquele tempo as pessoas trouxeram a Jesus um possesso mudo. Expulso o demônio, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: «Nunca se viu coisa igual em Israel». Os fariseus, porém, diziam: «É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios».
Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de doença e de enfermidade. Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse aos discípulos: «A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!».

«Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!» - Rev. D. Joan SOLÀ i Triadú(Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos fala da cura de um endemoninhado mudo, que provoca diferentes reações nos fariseus e na multidão. Enquanto os fariseus, ante a evidência de um prodígio inegável, atribuem isso a poderes demoníacos - «É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios» (Mt 9,34), a multidão fica maravilhada: «Nunca se viu coisa igual em Israel» (Mt 9,33). São João Crisóstomo, comentando essa passagem, diz: «O que verdadeiramente incomodava aos fariseus era que consideravam Jesus superior a todos, não somente aos que existiam então, mas a todos os que haviam existido anteriormente».
Jesus não se abala ante a aversão dos fariseus, Ele continua fiel à sua missão. Na verdade, Jesus, ante a evidência de que os guias de Israel, ao invés de guiar e instruir o rebanho, o estavam afastando do bom caminho, apiedou-se daquela multidão cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Que as multidões desejam e agradeçam uma boa orientação ficou comprovado nas visitas pastorais do São João Paulo II a tantos países do mundo. Quantas multidões reunidas em volta dele! Como escutavam sua palavra, sobretudo os jovens! E o Papa não rebaixava o Evangelho, mas o pregava com todas as suas exigências.
Todos nós, «se fôssemos conseqüentes com a nossa fé - nos diz São Josémaria Escrivã - se olhássemos à nossa volta e contemplássemos o espetáculo da História e do Mundo, não poderíamos senão deixar crescer nos nossos corações os mesmos sentimentos que animaram os de Jesus Cristo», o que nos conduziria a uma generosa tarefa apostólica. Mas é evidente a desproporção que existe entre o grande número de pessoas que esperam a pregação da Boa Nova e a escassez de operários. A solução Jesus nos dá ao final do Evangelho: Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita! (cf. Mt 9,38).
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Este Coração divino é um abismo de alegria no qual submergimos todas as nossas dores; É um abismo de humildade, um remédio para nossa vaidade» (Santa Margarida Mª de Alacoque) «Jesus, pelo seu amor compassivo, curou os doentes que lhe foram apresentados e com alguns pães e peixes acalmou a fome de grandes multidões» (Francisco) «Comovido por tanto sofrimento, Cristo não só Se deixa tocar pelos doentes, como também faz suas as misérias deles: «Tomou sobre Si as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças» (Mt 8, 17) (111)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.505)

Santo do Dia: Santo Antônio Maria Zacarias

Antônio Maria nasceu na tradicional nobreza italiana em 1502. Era filho único e foi educado pela mãe na vida cristã. Era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade.

Ao completar dezoito anos de idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina. Antônio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés de se vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote.

Fundou a congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos.

Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05 de julho de 1539.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Ele é um santo de carne e osso, viveu em seu tempo o drama e as preocupações dos homens de hoje. Era rico de família nobre, mas escolheu a pobreza e as vestes da penitência para servir melhor a Cristo e seus irmãos. Fez-se santo porque encontrou-se com Cristo. Ele exortava a todos para irem às ruas, às praças, como fazia Jesus, para levar o pão da verdade a este povo que tem fome de Deus. Dizia: "Deus deu ao homem uma capacidade intelectual que não tem fim e que nem pode acabar neste mundo; deu-lhe um desejo, que também não se acaba, de saborear Deus e de experimentar a sua perfeição; deu-lhe uma insatisfação permanente em relação às coisas deste mundo e um desejo contínuo das coisas do céu" (Sermão 6).

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA

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