Hoje (02) é Dia de Finados, data
que é de costume dos fiéis rezar pela alma das pessoas queridas, seja acendendo
velas ou indo à missa em intenção à memória delas.
Oração para a alma de um ente
querido
"Pai santo, Deus eterno e
Todo-Poderoso, nós Vos pedimos por (nome da pessoa), que chamastes deste
mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ele, tendo passado pela morte,
participe do convívio de Vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão
e à sua descendência. Que sua alma nada sofra, e Vos digneis ressuscitá-lo com
os Vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados
para que alcance junto a Vós a vida imortal no reino eterno. Por Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém". Rezar um Pai-Nosso
e uma Ave-Maria.
Evangelho (Mt 5,1-12a):
Naquele tempo, Vendo as
multidões, Jesus subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e
ele começou a ensinar: Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino
dos Céus. Felizes os que choram, porque serão consolados. Felizes os mansos,
porque receberão a terra em herança. Felizes os que têm fome e sede da justiça,
porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque alcançarão
misericórdia. Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. Felizes os que
promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Felizes os que são
perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Felizes sois
vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra
vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa
nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vieram antes de
vós.
«Alegrai-vos e exultai» - Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida(Lleida, Espanha)
Hoje, celebramos a realidade de
um mistério salvador, expresso no credo, que se torna muito consolador: Creio
na comunhão dos santos. Todos os santos que já passaram para a vida eterna, a
começar pela Virgem Maria, formam uma unidade: Felizes os puros de coração,
porque verão a Deus (Mt 5,8). E também estão, ao mesmo tempo, em comunhão
conosco. A fé e a esperança não podem unir-nos, porque eles já gozam da visão
eterna de Deus; mas une-nos, por outro lado, o amor que não passa nunca (1Cor
13,13); esse amor que nos une, juntamente com eles, ao mesmo Pai, ao mesmo
Cristo Redentor e ao mesmo Espírito Santo. O amor que os torna solidários e
solícitos para conosco. Portanto, não veneramos os santos somente pela sua
exemplaridade, mas sobretudo pela unidade no Espírito de toda a Igreja, que se
fortalece com a prática do amor fraterno.
Por esta profunda unidade, devemos sentir-nos perto de todos os santos que,
antes de nós, acreditaram e esperaram o mesmo que nós cremos e esperamos e,
acima de tudo, amaram Deus Pai e os seus irmãos, os homens, procurando imitar o
amor de Cristo.
Os santos apóstolos, os santos mártires, os santos confessores que viveram ao
longo da história são, portanto, nossos irmãos e intercessores; neles se
cumpriram as palavras proféticas de Jesus: Felizes sois vós, quando vos
injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de
mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus, (Mt
5,11-12). Os tesouros da sua santidade são bens de família, com que podemos
contar. São estes os tesouros do céu, que Jesus convida a juntar (cf. Mt 6,20).
Como afirma o Concílio Vaticano II, A nossa fraqueza é assim grandemente
ajudada pela sua solicitude de irmãos (Lumen gentium, 49). Esta solenidade
traz-nos uma notícia reconfortante, que nos convida à alegria e à festa.
Solenidade de Todos os Santos
No dia 1º de novembro a Igreja celebra a Festa de
Todos os Santos. Segundo a tradição, foi estabelecida neste dia, logo após 31
de outubro, porque os celtas ingleses (pagãos) celebravam as bruxas e os
espíritos que se vinham alimentar e assustar as pessoas nesta noite
(Halloween).
Neste dia, a Igreja militante (que luta na Terra)
honra a Igreja triunfante do Céu, “celebrando, numa única solenidade, todos os
Santos” – como diz o sacerdote na oração da Missa – para render homenagem
àquela multidão de santos que povoam o Reino dos Céus, que São João viu no
Apocalipse: “Ouvi, então, o número dos assinalados: 144 mil assinalados, de
toda a tribo dos filhos de Israel. Depois disso, vi uma grande multidão que
ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé
diante do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão”.
“Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e
alvejaram-nas no sangue do Cordeiro.” (Ap 7,4-14)
Essa imensa
multidão de 144 mil, que está diante do Cordeiro, compreende todos os servos de
Deus, os quais a Igreja canonizou por meio da decisão infalível de algum Papa,
e todos aqueles, incontáveis, que conseguiram a salvação, e que desfrutam da
visão beatífica de Deus. Lá, “eles intercedem por nós sem cessar”, diz uma das
nossas orações eucarísticas. Por isso, a Igreja recomenda que os pais ponham
nomes de santos aos seus filhos.
Esses 144
mil significam uma grande multidão (12 x 12 x 1000). O número doze e o número
mil significavam para os judeus antigos plenitude, perfeição e abundância; não
é um valor meramente aritmético, mas simbólico. A Igreja já canonizou mais de
20 mil santos, mas há muitos mais no Céu. (cf. cancaonova.com)
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