segunda-feira, 9 de outubro de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 10. OUTUBRO. 023

 

BOM DIA EVANGELHO


10 DE OUTUBRO  DE 2023 - Terça-feira da 27ª semana do Tempo Comum

Oração:  Deus de bondade, que chamaste Daniel Comboni para levar aos povos sofredores do continente africano sua mensagem de amor, dai-nos encontrar nos sofredores que estão à nossa volta o rosto do vosso filho Jesus Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém.

Evangelho (Lc 10,38-42):

Naquele tempo, Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: «Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda pois que ela venha me ajudar!». O Senhor, porém, lhe respondeu: «Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada».

«Marta, Marta! Preocupas-te e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária» - Rev. D. Josep RIBOT i Margarit(Tarragona, Espanha)

Hoje, como em cada dia, podemos aprender do Evangelho. Jesus, convidado na casa de Betânia, dá-nos uma lição de humanidade: Ele, que amava as pessoas, deixa-se amar, porque as duas coisas são importantes. Rejeitar as demonstrações de afecto, de Deus e dos outros, seria um erro grave, de consequências nefastas para a santidade.
Marta ou Maria? Mas..., por quê confrontar aqueles que tanto se queriam, e que tanto queriam a Deus? Jesus amava Marta e Maria, e o seu irmão Lázaro, e ama-nos a cada um de nós.
No caminho da santidade não há duas almas iguais. Todos procuramos amar a Deus, mas com um estilo e personalidade próprios, sem imitar ninguém. O nosso modelo está em Cristo e na Virgem. Incomoda-nos a maneira como os outros se relacionam com Deus? Tentemos aprender da sua piedade pessoal.
«Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha no serviço? Manda, pois, que ela me venha ajudar!» (Lc 10,40). Servir os outros, por amor a Deus, é uma honra, não uma carga. Servimos com alegria, como a Virgem a sua prima Santa Isabel ou nas bodas de Caná, ou como Jesus, no lava-pés na Última Ceia?
«Marta, Marta, preocupas-te e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária» (Lc 10,41-42). Não percamos a paz, nem o bom humor. E para isso, cuidemos a presença de Deus. «Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir (…);ou sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O encontraremos» (São Josemaria).
«Maria escolheu a melhor parte, e essa não lhe será tirada» (Lc 10,42). Deus quer-nos felizes. Que a nossa Mãe do Céu nos ajude a experimentar a alegria da entrega.

São Daniel Comboni

Daniel Comboni era italiano. Nasceu dia 15 de março de 1831, numa família de camponeses cristãos, humildes e pobres. Devido à condição econômica, eles enviam Daniel para estudar no Instituto dos padres mazzianos, onde Daniel descobriu sua vocação missionária. Em 1854 é ordenado sacerdote e três anos depois parte para a África, junto com mais cinco missionários.
A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima insuportável, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Mas tudo isso serve de estímulo para seguir avante, sem abandonar a missão e o entusiasmo. 
Daniel entrega-se ao trabalho entre os pobres, fazendo da solidariedade seu grande instrumento de evangelização. Assume o lema "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado para a época. Padre Comboni pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade europeia. Dedica-se com tanto empenho e ânimo que consegue fundar uma revista de incentivo missionário. Além disso, fundou em 1867, o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas. Em 1877, Comboni é nomeado Vigário Apostólico da África Central e, em seguida é também consagrado o primeiro Bispo católico da África Central. Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o Bispo Comboni morre em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Daniel Comboni anunciou e testemunhou o Evangelho em tudo aquilo que fez. Antes de mais, ele sente-se discípulo de Cristo. À semelhança dos discípulos transfigurados pela virtude do Mestre, também ele vive em coerência total com «evangelho de Deus», consagrado a um estado de vida totalmente semelhante ao de Cristo , no serviço aos pobres do continente africano.

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA

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