Oração: Glorioso
e Eterno Deus, que conferistes a São Paulo da Cruz a graça das grandes
iniciativas cristãs, fazendo-o fundador dos Padres Passionistas, concedei-nos a
graça de sermos sempre diligentes e fiéis para as coisas de Deus. Isto vos
pedimos por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho segundo São
Lucas 11,47-54.
Naquele tempo, disse o Senhor
aos doutores da lei: «Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, quando
foram os vossos pais que os mataram.
Assim dais testemunho e aprovação às obras dos vossos pais, porque eles
mataram-nos e vós levantais os monumentos.
É por isso que a Sabedoria de Deus disse: "Eu lhes enviarei profetas e
apóstolos; e eles hão de matar uns e perseguir outros".
Mas Deus vai pedir contas a esta geração do sangue de todos os profetas, que
foi derramado desde a criação do mundo,
desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o
Santuário. Sim, Eu vos digo que se pedirão contas a esta geração.
Ai de vós, doutores da lei, porque tirastes a chave da ciência: vós não
entrastes e impedistes os que queriam entrar!».
Quando Jesus saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a persegui-lo
terrivelmente e a provocá-lo com perguntas sobre muitas coisas,
armando-Lhe ciladas, para O surpreenderem nalguma palavra da sua boca.(Tradução litúrgica da Bíblia)
Venerável Madaleine Delbrêl (1904-1964) - missionária das pessoas da rua Amar a Cristo-Igreja
«Ai de vós, [...] porque não
entrastes!»
Se de facto
participamos na vida interna da Igreja, a autenticidade e a intensidade dessa
participação não é apenas uma questão de conhecimento. É possível ser um
excelente teólogo e viver muito pouco da vida de Deus; é possível saber muito
bem o que é a Igreja e não ser mais do que uma célula anémica da mesma. Como
também é possível «viver a fé» para tudo o que é Deus-eu e não a viver, mas
apenas aderir a ela intelectualmente, para tudo o que é Igreja-eu. Mesmo quando
vivemos uma vida unida a Jesus, penso que temos de nos perguntar se não faremos
dele e do seu amor algo ainda um pouco «histórico», se não O veremos sobretudo
como Ele era, e não como Ele é na Igreja. Teremos compreendido, como Joana
d'Arc, que «Cristo e a Igreja são um só»? Por vezes, temos com a Igreja a
atitude de quem quer um certificado de bom comportamento. A Igreja não dirige:
ela é, e nós estamos nela. Ela é o corpo de Cristo e nós estamos nela. Ela é o
corpo de Cristo e nós somos membros desse corpo. A nossa dependência da Igreja,
a nossa devoção a ela, embora exijam atos e sinais exteriores, são sobretudo
uma dependência e uma devoção internas, vitais. Temos uma dependência
considerável do corpo que é a Igreja.
Paulo Francisco
Nasceu em Ovada, região norte da Itália, no dia 03 de janeiro
de 1694. Apesar do nome e da posição social, a família não possuía fortuna. Seu
pai era um dedicado comerciante que viajava muito. Desde a
infância Paulo acostumou-se a acompanhar o pai, primeiro como seu companheiro,
depois também para ajudá-lo nos negócios.
Também desde pequeno se entregava a exercícios de oração e penitência e à
leitura da vida dos santos, encantando-se especialmente com a dos
eremitas. Gostava ir à igreja para rezar o terço. Essa rotina floresceu e fez
crescer sua vocação. Aos dezenove anos decide-se pela vida religiosa.
Viveu como eremita, longe das cidades. Somente nos fins de
semana ia até a cidade, onde pregava e enaltecia a paixão do Senhor. Assim
amadurecia em seu coração um projeto de uma comunidade religiosa. Inspirado
pelo Espírito Paulo inicia uma nova obra missionária, que teria Jesus Cristo
Crucificado como centro, chamados de Padres Passionistas.
Idoso e doente, quando foi desenganado pelos médicos, Paulo da Cruz, mandou
pedir a bênção do Papa Pio VI. O pontífice o convidou para ir até Roma, onde
Paulo ainda viveu três anos. Morreu com 81 anos de idade. Hoje,
a Ordem dos Padres Passionistas está em missão nos cinco continentes. No Brasil eles chegaram em 1911 e tem a sede instalada em São
Paulo.9Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR0
Reflexão: Homem de oração profunda, Paulo
da Cruz sempre insistiu, com palavras e com o exemplo, a importância da oração.
Desejava que seus seguidores rezassem sem cessar e que as comunidades fossem
lugares apropriados para favorecer intensa experiência de Deus e se tornassem
autênticas escolas de oração.
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