terça-feira, 11 de junho de 2024

BOM DIA EVANGELHO - 12. JUNHO. 024

 

BOM DIA EVANGELHO

12 DE JUNHO DE 2024 - Quarta-feira da 10ª semana do Tempo Comum

Ó Santo Onofre que pela fé, penitência e força de vontade vencestes o vício do álcool, concedei-me a força e a graça de resistir à tentação da bebida. Santo Onofre que vencestes o vício do álcool, através da penitência e da oração, olhai para todas as nossas famílias que sofrem por causa desta doença

.Evangelho (Mt 5,17-19):

 «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus».

«Não vim para abolir, mas para cumprir» - Rev. D. Miquel MASATS i Roca(Girona, Espanha)

Hoje escutamos do Senhor: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas; (...), não vim para abolir, mas para cumprir» (Mt 5,17). No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convêm a meditação freqüente —diária, se fosse possível— das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que —também— pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão.

Santo Onofre

Santo Onofre foi um eremita que viveu no Egito no final do século IV e início do século V. Ele é conhecido como padroeiro da fortuna e intercessor para o combate ao vício do alcoolismo. As histórias conhecidas sobre santo Onofre vêm da biografia que são Pafúncio escreveu sobre ele depois de tê-lo conhecido e acompanhado até a sua morte. Pafúcio encontrou Onofre no deserto e a aparência dele chamou a sua atenção: um homem idoso, de barba branca até o chão, recoberto de pelos e usando uma tanga de folhas. Segundo os relatos de Pafúcio, Onofre era um monge que vivia num mosteiro, mas que depois decidiu se isolar de todo contato social, após sentir que a vida solitária o chamava. Assim, ele fugiu para o deserto, passando a levar uma vida de eremita, tendo como modelo São João Batista. Onofre contou ao abade Pafúncio que lutou por muitos anos contra as mais terríveis tentações (o alcoolismo na juventude), mas com perseverança conseguiu vencer todas, falou sobre a fome e a sede que sentiu e sobre o conforto que Deus lhe deu alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próxima da gruta em que morava. Onofre levou Pafúncio à gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o pôr do sol, quando apareceu, repentinamente, diante dos dois, um pouco de pão e água que os revigorou (diz a tradição que foi um anjo que trouxe a comida para os dois). Na manhã seguinte, Onofre contou a Pafúncio que teve uma revelação de Deus. Nela, ele dizia que a missão do abade não era se tornar um eremita, mas presenciar a sua morte, voltar para a sociedade e contar a todos o que havia vivido. Pafúncio ficou e diz a lenda que um anjo deu a eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho. Pafúncio, então, pegou o corpo do santo e o enterrou em uma montanha. Onofre viveu em total solidão por cerca de 60 anos. Retornando à cidade, Pafúncio escreveu a história de Santo Onofre e a divulgou por toda a Ásia. - Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão: A trajetória de Santo Onofre foi marcada de sacrifício e devoção a Deus em sua vida no deserto. Desprovido de tudo aceitava com humildade aquilo que lhe era oferecido por Deus. A vida de Santo Onofre nos mostra que aqueles que vivem na simplicidade transparecem os maiores dons do Espírito Santo.

FONTE: A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM

Nenhum comentário:

Postar um comentário