Oração: São Gregório Barbarigo, fundador de escolas e
instituições de caridade, que tivestes a graça de nascer em uma família cristã
e bem estruturada, nós vos louvamos por vossa vida de santidade e pedimos vossa
intercessão: olhai por nossos estudantes e professores, pelos responsáveis por
nossa nação e por todas as nações do mundo, para que se voltem a Deus e cumpram
os Mandamentos, as Leis de Deus e assim esta terra se tornará um lugar de mais
vida. Amém!
Evangelho (Mt 5,43-48):
«Ouvistes
que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’Ora, eu vos digo:
Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem! Assim vos
tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus; pois ele faz nascer o seu sol
sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Se amais somente
aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos não fazem a mesma
coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os
pagãos não fazem a mesma coisa? Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai
celeste é perfeito».
«Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito» - Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje,
Cristo convida-nos a amar. Amar sem medida, que é a medida do amor verdadeiro.
Deus é Amor «ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva
sobre justos e injustos» (Mt 5,45). E o homem, faísca de Deus, tem que lutar
para assemelhar-se a Ele cada dia, «Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que
está nos céus». Onde encontramos o rosto de Cristo? Nos outros, no próximo. É
muito fácil compadecer-se das crianças da Etiópia que têm fome quando as
assistimos na TV, ou dos imigrantes que cada dia chegam as nossas praias. Mas,
e os que estão em casa? E os nossos parceiros de trabalho? E aquela parenta que
esta longe e sozinha à qual poderíamos fazer companhia? Os outros, como os
tratamos? Como os amamos? Que atos de serviço temos com eles cada dia?
É muito fácil amar quem nos ama. Mais o Senhor convida-nos ir mais além, porque
«Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis?» (Mt 5,46). Amar
nossos inimigos! Amar aquelas pessoas que sabemos —com certeza— que nunca nos
devolverão o afeto, nem o sorriso, nem aquele favor. Simplesmente porque nos
ignoram. O cristão, todo cristão, não pode amar de maneira “interessada”; não
tem de dar um troço de pão, uma esmola aos que estão no sinal. Tem que dar-se a
sim mesmo. O Senhor, morrendo na Cruz, perdoa aos que o crucificaram. Nenhum
reproche, nem uma queixa, nem um gesto desagradável...
Amar, sem esperar nada em troca. À hora de amar temos que enterrar as
calculadoras. A perfeição é amar sem medida, a perfeição a temos nas mãos no
meio do mundo, no meio do nosso dia-a-dia. Fazendo o que devemos, e não o que
nos convém. A Mãe de Deus, nas bodas de Caná da Galiléia, vê que os convidados
não têm vinho. E pede para o Senhor que faça o milagre. Peçamos-lhe hoje o
milagre de sabê-lo descobrir nas necessidades dos outros.
Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza em setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo. Aos dezoito anos tornou-se secretário do embaixador de Veneza. Advogado civil e canônico, trabalhou nas negociações para a Paz de Vestfália que pôs fim à Guerra dos Trinta Anos em 24 de outubro de 1648. Neste trabalho conheceu um dos colaboradores no processo, o arcebispo Fábio Chigi, núncio apostólico e futuro Papa Alexandre VII, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio. Gregório foi ordenado em 1655, neste mesmo ano foi nomeado cônego de Pádua e prelado da Casa Pontifícia. Em 1657 foi consagrado Bispo de Bérgamo e em 1660 tornou-se cardeal. As atividades apostólicas de Gregório marcaram profundamente a sua época. Ele participou dos conclaves: de 1667 que escolheu o Papa Clemente IX; de 1676 que elegeu o Beato Papa Inocêncio XI; de 1689 que escolheu o Papa Alexandre VIII e o de 1691 que escolheu o Papa Inocêncio XII. Supervisionou o ensino católico em Roma, Itália, por três anos. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, tinha o interesse em garantir que os futuros padres fossem bem treinados. Seu Seminário chegou a ser considerado um dos melhores da Europa. Fundou também gráficas de livros religiosos.No período da epidemia de peste Roma em 1656, o Papa o colocou à frente da comissão encarregada de trazer alívio aos atingidos pela peste. Gregório se dedicou a visitar os enfermos, enterrar os mortos, socorrer as viúvas e os órfãos. Ele morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697. Foi beatificado em 06 de junho de 1771 pelo Papa Clemente XIV e foi canonizado em 26 de maio de 1960 pelo Papa João XXIII. - Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: Na história da nossa Igreja, muitos foram os
homens e mulheres que se dedicaram à formação dos jovens, fundando escolas e
outras instituições de ensino. Celebrando hoje a vida de são Gregório
Barbarigo, peçamos a Deus que continue abençoando todos os profissionais e
consagrados que trabalham na área da educação.
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