terça-feira, 4 de junho de 2024

BOM DIA EVANGELHO - 5. JUNHO. 024

 

BOM DIA EVANGELHO

05 DE JUNHO DE 2024 = Quarta-feira da 9ª semana do Tempo Comum

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Bonifácio o zelo ardente pelo Evangelho que o levou a trabalhar pela evangelização até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, renovar a nossa fé para oferecer ao mundo de hoje a pérola preciosa do Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mc 12,18-27)

Uns saduceus, os quais dizem não existir ressurreição, aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão e este morrer, deixando a mulher sem filhos, ele deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’. Havia sete irmãos. O mais velho casou-se com uma mulher e morreu sem deixar descendência. O segundo, então, casou-se com ela e igualmente morreu sem deixar descendência. A mesma coisa aconteceu com o terceiro. E nenhum dos sete irmãos deixou descendência. Depois de todos, morreu também a mulher. Na ressurreição, quando ressuscitarem, ela será a esposa de qual deles? Pois os sete a tiveram por esposa?».
Jesus respondeu: «Acaso não estais errados, porque não compreendeis as Escrituras, nem o poder de Deus? Quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó! ’ Ele é Deus não de mortos, mas de vivos! Estais muito errados».

«Ele é Deus não de mortos, mas de vivos» - Pbro. D. Federico Elías ALCAMÁN Riffo(Puchuncaví - Valparaíso, Chile)

Hoje, a Santa Igreja nos põe em nossa consideração —pela palavra de Cristo— a realidade da ressurreição e as propriedades dos corpos ressuscitados. Por conseguinte, o Evangelio narra-nos o encontro de Jesus com os saduceus, os que —por meio de um caso hipotético distorcido— apresentam-lhe uma dificuldade a respeito da ressurreição dos mortos, verdade na qual eles não acreditavam.
Dizem-lhe que, se uma mulher enviuvar sete vezes, «ela será a esposa de qual deles? [dos sete esposos]» (Mc 12, 23). Procuram, desse jeito, ridicularizar a doutrina de Jesus. Mas, o Senhor desfaz a dificuldade expondo que, «quando ressuscitarem dos mortos, os homens e as mulheres não se casarão; serão como anjos no céu» (Mc 12,25).
Assim, nosso Senhor aproveita a circunstância para afirmar a existência da ressurreição, citando o que Deus lhe disse a Moisés no episódio da sarça: «Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó», e acrescenta: «Ele é Deus não de mortos, mas de vivos» (Mc 12,26-27). Jesus lhes reprova quanto estão errados, já que não entendem a Escritura nem o poder de Deus; e ainda mais, esta verdade já estava revelada no Antigo Testamento: assim o ensinaram Isaias, a mãe dos Macabeus, Job e outros.
Santo Agostinho descrevia a vida como eterna e amorosa comunhão: «não padeceras aí limites nem estreiteza ao possuir tudo; terás tudo e teu irmão terá tudo também, porque vós, tu e ele, os convertereis em um só, e este único todo também terá a Aquele que os possua a ambos».
Nós, longe de duvidar das Escrituras e do poder misericordioso de Deus, aderimos com a mente e o coração a essa verdade esperançosa, gozamos de não ficar frustrados na nossa sede de vida, plena e eterna, a qual é confirmada no mesmo Deus, em sua glória e felicidade. Diante deste convite divino, fica-nos fomentar as nossas ânsias de ver a Deus, o nosso desejo de estar para sempre reinando junto a Ele.

São Bonifácio

São Bonifácio, cujo nome de batismo era Vinfredo, nasceu aproximadamente no ano 672 na Inglaterra, em uma família abastada. Contra a vontade dos pais se tornou monge beneditino e aos 30 anos foi ordenado sacerdote. Iniciou seu apostolado como professor e depois decidiu se dedicar ao trabalho missionário na evangelização dos povos pagãos da Alemanha. Como a sua primeira experiência não deu certo, foi para Roma falar com o papa Gregório II que o acolheu e, segundo conta Bento XVI, “depois de lhe ter imposto o novo nome de Bonifácio, confiou-lhe com cartas oficiais a missão de pregar o Evangelho no meio dos povos da Germânia”Em 722 foi feito Bispo de todos os territórios alemães que ele ajudou a converter, fundando vários mosteiros masculinos e femininos, como o Mosteiro de Fulda, centro da cultura religiosa alemã. Estendeu sua missão até a França. No ano 754, estando na região da Frísia para celebrar o Crisma, no início da Santa Missa, um grupo de pagãos invadiu a celebração e matou a todos os cristãos, incluindo São Bonifácio, que teve a cabeça partida ao meio por um golpe de espada.(Colaboração: Josimeri Farias)

Reflexão: “Uma primeira evidência impõe-se a quem se aproxima de Bonifácio: a centralidade da Palavra de Deus, vivida e interpretada na fé da Igreja, Palavra que ele viveu, pregou e testemunhou até ao dom supremo de si no martírio. Vivia tão apaixonado pela Palavra de Deus, que sentia a urgência e o dever de a levar ao próximo, mesmo com o risco da sua própria pessoa”. Papa Bento XVI. Audiência Geral de 11 de março de 2009.

FONTE|: A12.COM – EVANGELI.NET – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG

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