segunda-feira, 1 de março de 2010

BOM DIA EVANGELHO
Segunda-feira, 1º de março de 2010
Ano C – São Lucas - Segunda Semana da Quaresma - 2ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa

Antífona:
Tende compaixão de mim, ó Deus, e libertai-me! Meus pés estão firmes no caminho reto, nas assembleias bendirei ao Senhor. (Sl 25, 11-12)

Oração do Dia:

Pai, dispõe meu coração para o perdão, pois este é o caminho pelo qual estabeleço minha comunhão contigo.

Evangelho: Lucas (Lc 6, 36-38)
Com a mesma medida com que medires
os outros vós também sereis medidos


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36"Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos". Palavra da Salvação!

Comentário do Evangelho
Perdoar e ser perdoado


A reconciliação foi um tema fundamental do ministério de Jesus. Tudo quanto fazia visava restaurar os laços de amizade dos seres humanos entre si e com Deus. Ele foi, por excelência, um construtor de reconciliação. Portanto, um bem-aventurado!
No seu ensinamento, o Mestre mostrou a transcendência do perdão que rompe os limites do puro relacionamento humano para levar ao relacionamento das pessoas com Deus. No ato de perdoar, o discípulo do Reino decide seu destino eterno.
A ordem de Jesus – “Perdoai, e sereis perdoados!” – não expressa a reciprocidade do perdão no nível puramente humano, como se ele dissesse: na medida em quem vocês perdoarem o próximo, serão perdoados por ele. Pelo contrário, o perdão oferecido ao próximo tem, como contrapartida, o perdão recebido de Deus. Quem abre o coração e oferece o perdão a seu semelhante, restabelecendo o relacionamento fraterno encontrará no Pai um coração aberto para perdoá-lo e acolhê-lo.
Conclui-se da ordem de Jesus que, quem não perdoa, não receberá o perdão do Pai, pois a falta de comunhão com o semelhante é indício de ruptura com o Pai. Assim, o discípulo do Reino busca construir um relacionamento sólido com o Pai, por meio da comunhão com o seu semelhante. É ilusório querer trilhar um caminho diferente. [O EVANGELHO DO DIA, Ano “A”. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1996]

Contexto: Ministério de Jesus na Galiléia. Leituras paralelas: Es 34, 6-7; Mt 7,1-2; Mc 4, 24

Para sua reflexão:

O cristão não pode ser juiz do seu irmão, do seu próximo; não deve condenar sem razão, mas ser indulgente. Deus é compassivo e generoso. Obter a misericórdia de Deus parece ser mais fácil do que consegui-la do seu próximo! O mal da pessoa contemporânea é julgar fácil o outro, desde que ele não compartilhe dos próprios erros e pensamentos; o outro está quase sempre errado e “eu sou o dono da verdade”! Quando se julga o outro se passa pelo crivo do filtro preconceituoso e ai a coisa fica mais complexa! A quaresma traz para o cristão um forte desafio: o jejum do julgamento, isto é, deixar de falar negativamente do outro. Isso é possível? Como?
Santos do Dia:

Alberto de Fontenelle (monge, bispo), Alexandre e Companheiros (mártires de Roma), Alto de Altomünster (abade), Amon, Emiliano, Lassa e Companheiros (mártires de Membressa, na África), Amônio e Alexandre (mártires de Soli, em Chipre), Aniano de Llanengan (eremita), Apolônia de Alexandria (virgem) com Metras, Quinta e Serapião (todos mártires), Elídio de Llandaff (bispo), Miguel do Equador (religioso), Nebrídio de Egara (bispo), Nicéforo de Antioquia (mártir), Primo e Donato (diáconos, mártires da África), Reinaldo de Nocera (monge, bispo), Sabino de Canossa (bispo), Álvaro de Córdoba (dominicano, bem-aventurado), Mariano Scoto (abade, bem-aventurado)
São Félix
Enfrentou com coragem aa tendências sucessuinistas da Igreja grega, ou seja, o cisma de Acácio. Apoiando o decreto Henótico (unificador) do imperador Zenon, depôs os bispos que se opunham a um acordo entre os monofisitas(doutrina que admitia uma só natureza a Jesus Cristo) e os nestorianos (em que se concebia as duas naturezas em Jesus Cristo: divina e humana). O Papa protestou e mais tarde se viu obrigado a depor o patriarca são Felix. Os monges e o povo apoiavam a são feliz mas o imperador jogou todo sua responsabilidade para o patriarca. Acácio rompeu com Roma, raspou o nome do papa das tábuas de mármore que perpetuavam no santo sacrifício da Missa, como que se tentasse tirar toda lembrança do chefe da Igreja. Foi a primeira separação da Igreja latina da Igreja grega. Esse cisma durou 35 anos, até o ano 518. Feliz foi um dos sucessores imediatos de São João leão Magno no pontificado (483-492).
Fonte:
www.mundocatolico.org.br - www.paulinas.org.br-jwww.arautos.org.br- www.padremarcelorosii.com.br- www.cancaonova.org.br
http://sao-tarcisio.blogspot.com/

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