BOM DIA EVANGELHO
Hoje a Igreja celebra : S. Silvestre I, papa, +335
Sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Oitava do Natal, Quarta Semana do Saltério, Livro I, cor Litúrgica Branca
Hoje: Dia da Esperança e dia das Devoluções
Santos: Silvestre I (Papa), Barbaciano de Ravena (presbítero), Catarina Labouré (religiosa vicentina, propagou a devoção da “medalha milagrosa”), Columba de Sens (virgem, mártir), Donata, Paulina, Rústica, Nominanda, Serótina, Hilária e Companheiras (virgens, mártires de Roma, na Via Salária), Estêvão, Ponciano, Atalo, Fabiano, Cornélio, Sexto, Floro, Quintiano, Minervino e Simpliciano (mártires em Catânia), Hermes de Roma (mártir), Mário de Avenches (bispo), Ofa de Benevento (abadessa), Piniano e Melânia (casal de Roma), Sabiniano e Potenciano (bispos de Sens), Zótico de Constantinopla (presbítero), Pedro de Subiaco (monge, mártir, bem-aventurado), Walemberto de Cambrai (abade, bem-aventurado), Wisinto de Kremsmünster (abade, bem-aventurado).
Antífona: Um menino nasceu para nós; um filho nos foi dado! O poder repousa nos seus ombros. Ele será chamado “mensageiro do Conselho do Deus” (Is 9,6)
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que estabelecestes o princípio e a plenitude de toda a religião na encarnação do vosso Filho, concedei que sejamos contados entre os discípulos daquele que é toda a salvação da humanidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Salmo: 95(96), 1-2.11-12.13 (R/.11a)
O céu se rejubile e exulte a terra!
1Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! 2Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação.
11O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; 12os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.
13Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.
Evangelho: João (Jo 1, 1-18)
E a palavra se fez carne e habitou entre nós
1No princípio era a palavra, e a palavra estava com Deus; e a palavra era Deus. 2No principio estava ela com Deus.
3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.
10A palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela - mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.
14E a palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: "Este é aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim"' 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu conhecer. Palavra da Salvação!
Comentário o evangelho
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Sermão 10, sobre o Natal do Senhor, PL 57, 24 (a partir da trad. Année en fêtes, Migne 2000, p. 78 rev.)
«Nascido do Pai antes de todos os séculos [...] fez-Se homem [...] e nasceu da Virgem Maria (Credo)
Caríssimos irmãos, há dois nascimentos em Cristo, e tanto um como o outro são a expressão de um poder divino que nos ultrapassa absolutamente. Por um lado, Deus gera o Seu Filho a partir de Si mesmo; por outro, Ele é concebido por uma virgem por intervenção de Deus. [...] Por um lado, Ele nasce para criar a vida; por outro, para eliminar a morte. Ali, nasce de Seu Pai; aqui, é trazido ao mundo pelos homens. Por ter sido gerado pelo Pai, está na origem do homem; por ter nascido humanamente, liberta o homem. Uma e outra formas de nascimento são propriamente inexprimíveis e ao mesmo tempo inseparáveis. [...]
Quando ensinamos que há dois nascimentos em Cristo, não queremos com isto dizer que o Filho de Deus nasça duas vezes; mas afirmamos a dualidade de natureza num só e mesmo Filho de Deus. Por um lado, nasceu Aquele que já existia; por outro, foi produzido Aquele que ainda não existia. O bem-aventurado evangelista João afirma isto mesmo com as seguintes palavras: «No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus»; e ainda: «E o Verbo fez-Se homem».
Assim, pois, Deus, que estava junto de Deus, saiu Dele, e a carne de Deus, que não estava Nele, saiu de uma mulher. Assim, o Verbo fez-Se carne, não de maneira que Deus Se diluísse no homem, mas para que o homem fosse gloriosamente elevado em Deus. É por isso que Deus não nasce duas vezes; mas, por estes dois géneros de nascimentos – a saber, o de Deus e o do homem –, o Filho único do Pai quis ser, a um tempo, Deus e homem na mesma pessoa: «E quem poderá contar o Seu nascimento?» (Is 53, 8 Vulg)
A IGREJA CELEBRA HOJE
São Silvestre
São Silvestre era natural de Roma e governou a Igreja de Deus do ano 314 a 335. A conversão de Constantino e do Edito de Milão modificarão os destinos da Igreja. São Silvestre estabeleceu as bases doutrinais e disciplinares, que requeriam a Igreja em um novo contexto social e político em que o cristianismo se tornava a religião oficial do Império Romano. Os cristãos já não eram mais perseguidos e repudiados, podendo professar a sua crença abertamente. E mais ainda, o próprio Imperador tomava a iniciativa de construir as primeiras basílicas, onde o povo pudesse se reunir por ocasião das grandes solenidades. Se, por um lado, a tolerância religiosa contribuiu para a consolidação do catolicismo, por outro empanou a figura de São Silvestre, abrindo um precedente e um difícil entrosamento entre a Igreja e o Estado. Esta aliança se explicava por força das circunstâncias do tempo, quando a Igreja saía de um período de perseguição que já se arrastava há 250 anos. Foi sob São Silvestre que se realizou o primeiro concílio ecumênico da história da Igreja - o Concílio de Nicéia, em 325 -, onde se definiu a divindade de Cristo. E o curioso é que este concílio foi convocado pelo imperador Constantino, tal era a influência nos assuntos eclesiásticos. São Silvestre foi um dos primeiros santos não mártires cultuado pela Igreja. [www.catolico.org.br]
História do Ano Novo
A primeira comemoração ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a.C. e era conhecida como "Festival de Ano Novo". Na Babilônia, a festa começava na primavera por ocasião do equinócio, ou seja: no ponto ou momento em que o Sol, ao descrever a eclíptica, corta o equador, fazendo com que os dias sejam iguais às noites.
No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data em que os espiritualistas comemoram o Ano Novo esotérico). Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o Ano Novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia para a comemoração desta grande festa (753 a.C.).
O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a.C. Em 1582 a Igreja Católica consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.
Alguns países comemoram em datas diferentes. Na China, por exemplo, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o Ano Novo é comemorado nos três primeiros dias de janeiro. A comunidade judaica comemora sua festa de Ano Novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, em meados de setembro ou no início de outubro e dura dois dias.
Para os islâmicos, o Ano Novo é celebrado em meados de maio. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (que em árabe significa emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622. Nesta ocasião, o profeta Maomé deixou a Cidade de Meca estabelecendo-se em Medina. [IlhaGrande.org]
2011 (MMXI) é o novo ano do calendário gregoriano que se iniciará num sábado. Não sendo um ano bissexto, terá 365 dias. As Nações Unidas designam 2011 como o Ano Internacional das Florestas e o Ano Internacional da Química. Estamos no vigésimo primeiro século da Era Cristã e primeiro século do terceiro milênio.
O Senhor lhe dê a paz e todo o sucesso que está reservado para você no novo ano.
Hoje, último dia do ano civil, concede-se a Indulgência Plenária a todas as pessoas que, em comunidade, nas igrejas e oratórios públicos ou semipúblicos, rezarem ou cantarem o “Te Deum” em ação de graças.
Se não houvesse a esperança, o coração arrebentaria. (Benjamin Franlin)
tjl@
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