quarta-feira, 16 de março de 2011

BOM DIA EVANGELHO-17 DE MARÇO.
Pessoas são Presentes
As pessoas são presentes!

Algumas chegam com uma embalagem bonita, outras em embalagem comum.

Existem ainda aquelas que chegam com a embalagem machucada, às quais às vezes não damos o menor valor.

Existem aquelas que chegam registradas: são presentes valiosos, pois não se pode perdê-los no caminho.

Porém, isso tudo é superficial: o presente não é a embalagem, mas o conteúdo.

É com ele que aprendemos, crescemos. É ele que nós compartilhamos com os outros.

Você, eu e outras tantas pessoas: todos somos presentes umas para as outras.

E cá entre nós, há um presente que o conteúdo dele tem salvado vidas, este presente chama-se Ágape, vale apena.
TJL@16032011-1847LT

BOM DIA EVANGELHO
17 de março de 2011 — Quinta-feira
Santo do dia : S. Patrício, bispo, +461, Beata Bárbara Maix, religiosa, +1873
1ª Semana da Quaresma
(Cor Roxa)

A atitude de Ester é a mesma daqueles que confiam no Senhor: Buscam nele seu refúgio. É preciso compreender que nossa vida está nas mãos do Senhor, Ele que não nos abandona. Por isso, Jesus vem também dizer-nos: “Pedi e vos será dado. Procurai e achareis”. Como Povo de Deus peregrino, sabemos que a história da salvação se realiza hoje, e o mesmo Deus que tirou o povo de Israel da escravidão, também nos liberta das amarras de nossas incoerências e da sociedade opressora. No meio de nós está o Deus que não abandona seu povo.
Responsório (SALMO- 137)
— Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
— Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
— Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!

Deus nos fala
Como Ester, voltemo-nos para o Criador, e reconheçamos sua presença em nossa vida. Deus é sempre inclinado à ternura, por isso, está sempre pronto a nos ouvir como filhos e filhas.
Oração
Pai, dá-me um coração grande, capaz de demonstrar um amor imenso ao meu semelhante, na total gratuidade e sem interpor restrições.

EVANGELHO
Procurai e encontrareis -Mt 7,7-12

"Pedi e vos será dado! Procurai e encontrareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe, quem procura encontra, e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Guilherme de Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino, mais tarde cisterciense
A Contemplação de Deus, 5 (a partir da trad. Pain de Cîteaux n.º 23, p. 55 rev.)
«Pedi, procurai, batei»
Apressa-Te, Senhor, não Te demores mais; com efeito, a graça da Tua sabedoria tem os seus atalhos: aonde nenhum edifício de argumentação ou de discussão racional pode dar acesso (e refiro-me à completa fruição do Teu amor), ali se encontra de repente aquele que de Ti recebeu toda a graça, aquele que procura com afinco, aquele que bate com insistência. E, se me acontece experimentar qualquer laivo dessa alegria, Senhor ― o que é raro ―, dou por mim a gritar: «Mestre, como é bom estar aqui! Levantemos três tendas (Mt 17, 4): uma para a Fé, outra para a Esperança e outra para a Caridade!»
Saberei eu o que digo quando me ponho a gritar «Senhor, como é bom estar aqui!»? Porque, de repente, caio por terra como morto; olho em volta sem ver nada e volto a dar por mim onde estava dantes: na dor do coração e na aflição da alma. «Até quando, Senhor, até quando?» (Sl 13 (12), 2). Durante quanto tempo ainda guardarei estas ideias no meu íntimo, esta dor no coração todo o santo dia? Durante quanto tempo poderá o Teu Espírito prolongar a Sua morada no homem que é carne, Ele que vem, que vai e que sopra onde quer (Jo 3, 8)? E apesar disso, quando o Senhor resgatar Sião do cativeiro, chegará a nossa consolação e a nossa boca se encherá de júbilo (Sl 126 (125), 2). E a verdade da Tua consolação e a consolação da Tua verdade responderá bem lá no fundo do meu ser: «Há o amor pelo desejo e o amor pela posse; por vezes, o amor pelo desejo merece alcançar a visão, a visão a posse, e a posse a perfeição da caridade».
Santo do dia
S. Patrício, bispo, +461
Beata Bárbara Maix, religiosa, +1873
Beato Connor O'Devany, bispo, mártir, +1612
Beato John Kearney, presbítero, mártir, +1653
S. Patrício, bispo, +461
Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática" (Lc 11,28).
Todos já ouvimos falar da Catedral de São Patrício (Saint Patrick), de Nova York. Mas poucos se lembram que ele está profundamente ligado à Irlanda. E a Irlanda toda fala deste Santo.
São Patrício (386-493) nasceu na Grã-Bretanha e, com 16 anos, foi capturado e vendido com escrevao para a Irlanda. Seis anos mais tarde, conseguiu escapar e voltar à sua terra natal. Começou então uma vida religiosa e regressou à ilha onde tinha vivido para a evangelizar. Tornou-se apóstolo, como padre e bispo, de toda a Irlanda. Além de converter os chefes dos diversos clãs, ele ainda criou os mosteiros, como centros de irradiação do cristianismo e da cultura. Converteu centenas de pessoas, muitas delas se tornaram monges, missionários por toda a Europa.
Para explicar como a Santíssima Trindade era três e um ao mesmo tempo utilizava o trevo de três folhas e por isso o mesmo tem papel importante na cultura Irlandesa. Foi incentivador do modo particular de se celebrar o sacramento da Confissão, tal como o conhecemos hoje, visto que antes o mesmo era realizado de forma comunitária. Um século mais tarde essa prática se propagou para o restante da Europa.

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