quinta-feira, 31 de março de 2011

O verdadeiro amor Ágape Em um mundo de amor, paixão, toma lá, dá cá, onde cabe o amor incondicional? Amor que se doa sem pedir nada em troca. Amor, onde o outro é mais importante que o "eu". É possível me doar primeiro e só depois pensar em mim? Matar a fome do próximo para depois saciar a minha? Um dia um certo Galileu pregou isso, o amor ao próximo, o virar da face para receber a bofetada, o irar-se sem no entanto pecar, foram tantas palavras de amor... Mas o Galileu não ficou na falácia, pagou o preço de tanta doação, se entregou aos pecadores para que o matassem na cruz, como o pior deles, mesmo não o sendo. Fez tudo isso por mim, por você, por nós. Bom dia evangelho 31 de março de 2011 — Quinta-feira Santo do dia : Santa Balbina, virgem, mártir (+132), S. Benjamim, diácono, mártir, +420, Santo Amós, profeta, Santo Acácio, bispo, +250, S. Guido, Leigo, Peregrino, séc. X e XI 3ª Semana da Quaresma (Cor Roxa) Jesus, com seu amor e sua misericórdia, está sempre pronto a socorrer e libertar as pessoas. Quem olhava para suas atitudes com humildade via nele os sinais da presença do Reino. Mas, quem tinha preconceitos não o aceitava. O Cristo, porém, não se deixa conduzir por preconceitos, mas sim pelo seu amor: Devolve a voz ao mudo, liberta-o e salva. E suas palavras valem também para nós: “Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa”. Deus nos fala Encontramos verdadeiramente a Palavra de Deus se a lermos nos acontecimentos da vida, onde Deus se revela para nós. É preciso estar atento a isso. Cristo sempre esteve ao lado dos pobres e oprimidos para libertá-los. Quem tem preconceitos contra ele não entende o que Ele faz. Responsório (salmo 94) — Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: Não fecheis os vossos corações. — Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: Não fecheis os vossos corações. — Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! A seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos! — Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. — Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”. Oração Pai, transforma-me em instrumento de teu amor misericordioso, a exemplo de Jesus. Por onde eu passar, possa ser testemunha de que teu Reino já chegou para nós. EVANGELHO Admirar não basta! É preciso fé! Lc 11,14-23 Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. Alguns, porém, disseram: "É pelo poder de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios". Outros... pediam a Jesus um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, ele disse-lhes: "Todo reino dividido internamente será destruído; cairá uma casa sobre a outra. Ora, se até Satanás está dividido internamente, como poderá manter-se o seu reino? Pois dizeis que é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios. Se é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios, pelo poder de quem então vossos discípulos os expulsam?... Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, é porque o Reino de Deus já chegou até vós... Comentário ao Evangelho do dia feito por Bento XVI Encíclica « Spe Salvi » §§ 30-31 (trad. © Libreria Editrice Vaticana rev.) «O Reino de Deus já chegou até vós» A época moderna desenvolveu a esperança da instauração de um mundo perfeito que, graças aos conhecimentos da ciência e a uma política cientificamente fundada, parecia tornar-se realizável. Assim, a esperança bíblica do reino de Deus foi substituída pela esperança do reino do homem, pela esperança de um mundo melhor que seria o verdadeiro «reino de Deus». Esta parecia finalmente a esperança grande e realista de que o homem necessita. Estava em condições de mobilizar – por um certo tempo – todas as energias do homem. [...] Mas, com o passar do tempo tornou-se claro que esta esperança escapava sempre para mais longe. Primeiro, compreendemos que esta era talvez uma esperança para os homens de amanhã, mas não uma esperança para mim. E, embora o elemento «para todos» faça parte da grande esperança – com efeito, não posso ser feliz contra e sem os demais –, o certo é que uma esperança que não me diga respeito a mim pessoalmente não é sequer uma verdadeira esperança. E tornou-se evidente que esta era uma esperança contra a liberdade. [...] Precisamos das esperanças – menores ou maiores – que, dia após dia, nos mantêm a caminho. Mas, sem a grande esperança que deve superar tudo o resto, aquelas não bastam. Esta grande esperança só pode ser Deus, que abraça o universo e nos pode propor e dar aquilo que, sozinhos, não podemos conseguir. Precisamente o ser gratificado com um dom faz parte da esperança. Deus é o fundamento da esperança – não um deus qualquer, mas aquele Deus que possui um rosto humano e que nos amou até ao fim: a cada indivíduo e à humanidade no seu conjunto. O Seu reino não é um além imaginário, colocado num futuro que nunca mais chega; o Seu reino está presente onde Ele é amado e onde o Seu amor nos alcança. A igreja celebra hoje São Guido Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão. Sob a direção espiritual de Martinho, também ele um monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as Regras de sua ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Três anos depois, seu diretor o enviou ao mosteiro de Pomposa. Embora desejasse afastar-se do mundo, seu trabalho como musicista era necessário para a comunidade cristã. No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por toma-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual. Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046. Imediatamente, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma por ter rezado por sua intercessão. Outros milagres se sucederam e os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. Foi necessário que o próprio imperador interviesse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido. A história de São Guido é curiosa no que se refere à sua atuação religiosa. Ele é o responsável pela nova teoria musical litúrgica. Desejava ser apenas um monge solitário, sua vocação original, mas nunca pode exerce-la na sua plenitude, teve que interromper esta condição a pedido de seus superiores, devido ao dom de músico apurado, talento que usou voltado para a fé. Quando pensou que poderia morrer na paz da solidão monástica, não conseguiu, mas foi para a Casa do Pai, já gozando a fama de santidade. Fonte: www.paulinas.org.br- www.mundocatolico.org.br-

Um comentário:

  1. Minha terra
    Há alguns lugares na vida pelos os quais a gente passa e depois que a gente sai do lugar - o lugar não sai da gente.

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