quarta-feira, 30 de março de 2011

BOM DIA EVANGELHO-30/MARÇO/2011 Para sua reflexão: Jesus fala com uma autoridade que está acima da legislação antiga e sua interpretação é autêntica. Os fariseus se fixaram na letra sem penetrar no espírito, ou seja, não praticavam o que pregavam. O papel de Jesus é tratado com referência ao Antigo Testamento. Ele veio revelar o verdadeiro significado do Antigo Testamento para expressar o que a Lei e os Profetas queriam dizer e, assim, fazer a Lei cumprir. Em outras palavras, o decálogo contido em Ex 20, 1-21 continua válido. Obedecer à Lei é passaporte para a salvação, isto é, seguir a Palavra do Senhor é essencial para o cristão, na prática e não na teoria; passar do Evangelho para a vida é a missão. TJL@30032011-1132LT BOM DIA EVANGELHO Quarta-feira, 30 de março de 2011 Terceira Semana da Quaresma - 2ª Semana do Saltério (Livro II) - cor Litúrgica Roxa Santo do dia : S. João Clímaco, religioso, +649, S. Leonardo Murialdo, confessor, +1900, Santa Irene, virgem (séc. IX) Antífona Orientai meus passos, Senhor, segundo a vossa palavra, e que o mal não domine sobre mim! (Sl 118, 133) Oração do Dia: Ó Deus de bondade, concedei que, formados pela observância da quaresma e nutridos por vossa palavra, saibamos mortificar-nos para vos servir com fervor, sempre unânimes na oração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. Salmo: 147(147B), 12-13.15-16.19-20 (+12a) Glorifica o Senhor, Jerusalém! 12Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus! 13Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou. 15Ele envia suas ordens para a terra, e a palavra que ele diz corre veloz. 16Ele faz cair a neve como lá e espalha a geada como cinza. 19Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos suas leis a Israel. 20Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos.

Evangelho: Mateus (Mt 5, 17-19) Jesus veio para dar pleno cumprimento da Lei Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17"Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas". Não vim para abolir; mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir; nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra. 19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus. Palavra da Salvação! Leitura paralela: Lc 16,14-18 Comentário do Evangelho O mandamento inviolável A severidade com que Jesus tratou a questão da violação dos mandamentos – “mesmo dos menores” – deve ser entendida no contexto de sua pregação e de seu próprio testemunho de vida. Estaria equivocado quem tentasse entendê-la com a mentalidade dos fariseus legalistas da época. O apego deles aos mandamentos estava longe da prática de Jesus. Os fariseus apegavam-se à letra da Lei, o Messias Jesus, no entanto, ia além, buscando viver o espírito escondido nas entrelinhas dessa mesma Lei. Jesus estava pouco interessado em minúcias, em questões irrelevantes com as quais os fariseus se debatiam. Sua preocupação centrava-se na prática do amor misericordioso, de modo especial em relação aos pobres e marginalizados; na busca constante de fidelidade ao Pai, cuja vontade era um imperativo inquestionável; na relativização das prescrições religiosas, quando estava em jogo a defesa da vida; na liberdade profética diante de tudo quanto se apresentava como empecilho para a realização do Reino. Portanto, seu horizonte era mais vasto e mais radical que o de seus adversários. Esta é a dinâmica na qual a vida do discípulo deve se inserir, tornando-se para ele como que um mandamento inviolável. E por acreditar que este é o caminho correto de acesso a Deus, o discípulo tanto o pratica como o ensina. O legalismo farisaico é, pois, substituído pela fidelidade incondicional ao Pai. [O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Jaldemir Vitório, ©Paulinas] A IGREJA CELEBRA HOJE São João Clímaco O Monte Sinai está historicamente ligado ao cristianismo. Foi o lugar indicado por Deus para entregar a Moisés as tábuas gravadas com os Dez Mandamentos. É uma serra rochosa e árida que, não só pela sua geografia, mas também pelo significado histórico, foi escolhida pelos cristãos que procuravam a solidão da vida eremítica. Assim, já no século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram ali construídos por numerosos monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco. João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo num dos mais renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes para sua parca refeição e só se reunia aos demais monges nos fins de semana, para um culto coletivo. Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procura-lo para aprender com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do Monte Sinai. Nesse período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um livro importantíssimo que teve ampla divulgação na Idade Média, "Escada do Paraíso". Livro que lhe trouxe também o sobrenome Clímaco que, em grego, significa "aquele da escada". No seu livro ele estabeleceu trinta degraus necessários à subir para alcançar a perfeição da alma. Trata-se de um verdadeiro manual, a síntese da doutrina monástica e ascética, para os noviços e monges, onde descreveu, degrau por degrau, todas as dificuldades a serem vividas, a superação da razão e dos sentidos, e que as alegrias do Paraíso perfeito serão colhidas no final dessa escalada, após o transito para a eternidade de Nosso Senhor Jesus Cristo. João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por todos eles no mesmo dia do seu falecimento. [Paulinas] Coroa de Cristo Dom Benedicto de Ulhoa Vieira, Arcebispo Emérito de Uberaba - MG Nos dias do Carnaval os que saem pelas ruas, fantasiados, muitas vezes completam a indumentária, enfeitando-se com algum tipo de coroa. A coroa, seja preciosa, seja de matéria menos nobre é no conjunto das vestes a última peça que sobressai e enaltece. Ao vivermos os dias quaresmais em que relembramos os sofrimentos de Cristo para nossa redenção, nossos olhos se fixam na fronte do Senhor, encimada pela coroa de espinhos. Triste a cena da coroação de Jesus pelos soldados, ridicularizando-o por ter Ele dito que era rei. Evidente que o reinado de Cristo é de outra natureza, não nos planos humanos, mas na aceitação de sua doutrina e de seu domínio sobre os que O têm como Deus e Salvador. É pois nosso rei. Inspirado poeta paulista descreve-nos uma sala de museu, onde três coroas dialogam entre elas: a de ouro, a de louro e a de espinhos. No passado, não eram só os reis e imperadores que eram coroados. Também os heróis que voltavam das batalhas, como vencedores, e os poetas que encantavam, com a terna beleza dos seus versos, aos que os ouviam. As vítimas que se imolavam aos deuses se adornavam com coroas sagradas. As noivas, com brancas grinaldas de flores. Os guerreiros com coroas de louros e os reis, ainda hoje, trazem-nos enfeitadas de ouro e pedrarias. Jesus, o rei dos reis, bem merecia um riquíssimo diadema, mas na sua fronte divina só recebeu uma sangrenta coroa de espinhos... Foi a única que lhe deram, por zombaria, os soldados de Pilatos. Não sabemos se aquela ramagem de espinheiro estava enfeitada da brancura de pequenas flores que a suavizassem. Por certo não. Eram só espinhos. A majestosa fronte do Senhor bem merecia uma grinalda rica de pedras preciosas para ser coberta de flores e de respeitosos ósculos de amor. Mas só lhe deram uma coroa de espinhos... Desde que o Senhor morreu, coroado assim de ignomínia, os cristãos todos os anos se ajoelham diante da cruz e beijam, agradecidos, a imagem que O representa. Assim, na contemplação do Senhor coroado de espinhos, mãos e pés rasgados, peito aberto, a criatura humana dobra os joelhos para agradecer a redenção de Cristo em nosso favor. É certo que a coroa do Senhor se perpetua nos sofrimentos humanos dos que vivem, ainda hoje, desprovidos do essencial para uma condição de vida humana digna, sem luxo e sem miséria, sem espinhos e sem urzes pelos trilhos da vida. Por isto no diálogo das três coroas, a de espinho pode dizer às outras: “Eu coroei os reis e os heróis, eu coroei todos os homens e ainda não murchei”. [Fonte: CNBB] Somente uma consciência voltada para DeUs é que pode , em qualquer circunstância, ser fiel ao dízimo mensal. (Pe. Walter José Brito Pinto)

Aconteceu no dia 30 de março de 1842: A anestesia é utilizada pela primeira vez em uma cirurgia pelo Dr. Crawford Long TJL@ -

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