quarta-feira, 1 de junho de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Dia 02 de Junho — Quinta-feira
6ª Semana da Páscoa
(Pref. Pascal, Cor Branca)
É importante a presença de Cristo na Igreja e em nossas vidas. Depois de sua presença física entre nós, após a ressurreição, ela é ainda mais profunda e universal. A presença de Cristo ressuscitado só a reconhecemos pela fé. Acreditamos em sua Palavra e em sua presença: Ele está no meio de nós! Por isso, neste Tempo Pascal uma alegria muito grande precisa tomar conta de nós, pois, Ele não nos abandonou nem nos abandonará. Junto com a Igreja todos devemos rejubilar-nos por esse amor tão grande para conosco.
Antífona de Entrada
(Sl 67,8-9.20)
Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia!
Oração
Pai, que o meu testemunho de vida cristã seja tal, que as pessoas possam "ver" Jesus nas minhas palavras e nos meus gestos de amor ao próximo.

EVANGELHO- Jo 16, 16-20
A angústia se transformará em alegria
-* 16 Daqui a pouco vocês não me verão mais, porém, mais um pouco, e vocês me tornarão a ver.» 17 Alguns discípulos comentaram: «O que ele quer dizer com isso: ‘daqui a pouco vocês não me verão mais, porém, mais um pouco, e vocês me tornarão a ver’? E ainda: ‘eu vou para o Pai’?» 18 E diziam: «Que significa esse ‘um pouco’? Não compreendemos o que ele quer dizer.»
19 Jesus percebeu que eles queriam fazer perguntas. E disse: «Vocês estão discutindo porque eu falei: ‘Daqui a pouco vocês não me verão mais, porém, mais um pouco, e vocês me tornarão a ver’? 20 Eu lhes garanto: vocês vão gemer e se lamentar, enquanto o mundo vai se alegrar. Vocês ficarão angustiados, mas a angústia de vocês se transformará em alegria.
* 16-24: A morte de Jesus significará ausência e tristeza. Mas é morte fecunda, pois dará lugar à alegria, uma vez que será o princípio de uma presença nova, a presença do Ressuscitado, que age mediante o Espírito Santo. O que acontece com Jesus acontece com todos: para dar fruto, o grão de trigo deve morrer. Também a comunidade é chamada ao testemunho que pode ir até à morte, como entrega em favor do homem, morrendo para dar a vida. Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
"É preciso ter fé e crer no Espírito Santo, deixando invadir por sua influência."


Comentário do Evangelho
Jesus permanece nos discípulos

Após a ceia, em sua despedida Jesus fala sobre a sua glorificação e partida, a alegoria da videira, e a vinda do Espírito Santo. Agora, explicando a sua partida, a fala que se inicia é sobre o pouco de tempo que resta para não mais verem Jesus, e mais um pouco em que ele será visto de novo. Esta afirmação é repetida por três vezes neste rápido diálogo. No evangelho de João o projeto de Deus, revelado, segue a seguinte trajetória: a Palavra, o Filho, que estava em Deus, se faz carne e habita entre nós; convive conosco e é glorificado em sua missão libertadora e vivificante, como enviado pelo Pai; volta ao Pai mas mantém sua comunhão de vida com os discípulos, fazendo sua morada naqueles que o seguem, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Ao contrário dos evangelhos sinóticos, João não fala de uma outra "volta" de Jesus ao mundo no fim dos tempos, a Parusia, mas sim na permanência dos discípulos nele, e dele e do Pai nos discípulos, em comunhão de amor.

A IGREJA CELEBRA HOJE
Santos Marcelino e Pedro
Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi assim que tudo passou.

Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão.

Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste. Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino.

Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também.

Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas.

Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304.

Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo. Depois foram encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje.

Santos Marcelino e Pedro
Século IV
TJL@-WWW.ACIDIGITAL.COM-WWW.MUNDOCATOLICO.ORG.BR- http://www.franciscanos.org.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário