terça-feira, 28 de junho de 2011

BOM DIA EVANGELHO
Dia 28 de Junho — Terça-feira
Santo Irineu
(BMt., Mem., Cor Vermelha)
Antífona de Entrada

Eis uma verdadeira testemunha, que derramou seu sangue pelo Cristo. Não temeu as ameaças dos juízes e conquistou o reino do céu.

Santo do dia : Santo Irineu, bispo, mártir, +200
Santo Irineu, natural da Ásia Menor, viveu entre os anos 130 e 202. Foi discípulo de São Policarpo, tornou-se sacerdote e bispo da Igreja de Lião (França). Foi incansável testemunha e mestre da tradição apostólica. Defendeu a integridade da doutrina cristã diante da ameaça do gnosticismo. Suas obras ajudam-nos a compreender a Escritura e os mistérios de nossa fé: a Trindade, o Cristo e a Eucaristia. Foi sepultado em Lião, em 28 de junho. Que ele nos ajude a viver os mistérios de nossa fé.

Livro de Salmos 26(25),2-3.9-10.11-12.
Examina me, SENHOR, e põe me à prova; purifica me os rins e o coração.
Eu tenho a tua bondade diante dos meus olhos e caminho na tua verdade.
Não me juntes com os pecadores, nem a minha vida com os homens sanguinários.
As suas mãos estão cheias de infâmia e a sua direita está cheia de suborno.
Eu, porém, caminho na minha rectidão; salva me e tem compaixão de mim!
Os meus pés seguem por caminho recto; nas assembleias, bendirei o SENHOR.

Deus nos fala
O trigo e o joio crescem juntos, mas o bom fruto só pode vir da árvore boa, dos justos. Não somos nós que determinamos o tempo e o modo de Deus intervir em nós e na história do mundo, pois a nós cabe somente confiar plenamente nele.

Oração
Pai, põe no meu coração a certeza de que o Ressuscitado está comigo e me dá força nos momentos de tribulação. E, assim, eu dê provas de que a minha fé é sólida.

EVANGELHO
O Senhor - Mt 8,23-27
Então Jesus entrou no barco, e seus discípulos o seguiram. Nisso, veio uma grande tempestade sobre o mar, a ponto de o barco ser coberto pelas ondas. Jesus, porém, dormia. Eles foram acordá-lo. "Senhor", diziam, "salva-nos, estamos perecendo!" - "Por que tanto medo, homens de pouca fé?", respondeu ele. Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. As pessoas ficaram admiradas e diziam: "Quem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?"

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Carta a Diogneto (200?) §7, 1-4; PG 2, 1174-1175; SC 33 bis (trad. de J. L. Cordeiro, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2004)
«Quem é Este, a quem até o vento e o mar obedecem?»
Aos cristãos, o que lhes foi transmitido não tem origem terrestre (Gl 1,12) e o que eles fazem questão de conservar com tanto cuidado não é invenção dum mortal [...] mas foi o próprio Deus invisível, verdadeiro Senhor e Criador de tudo, que do alto dos céus colocou a Verdade no meio dos homens (Jo 14,6), o Seu Verbo santo e incompreensível, e O estabeleceu firmemente em seus corações.
Não realizou tudo isto, como alguém poderia imaginá-lo, enviando aos homens algum subordinado, Anjo ou espírito de entre os que governam as coisas terrenas ou têm a seu cargo o cuidado das coisas celestes (Ef 1,21), mas o próprio Autor e Criador do universo (Heb 11,10). Por Seu intermédio criou os céus e encerrou o mar nos seus limites (Sl 104/103,9; Pr 8,29). Todos os elementos obedecem com fidelidade às Suas leis misteriosas: o Sol, ao seguir a medida do curso dos dias; a Lua, brilhando durante a noite; os astros, acompanhando o percurso da Lua. Por Ele todas as coisas foram feitas, definidas e hierarquizadas: os céus e o que neles existe, a terra e o que ela contém, o mar e o que nele se encontra, o fogo, o ar, o abismo, os seres que existem nas alturas, nas profundidades e no espaço intermédio. Foi Ele que Deus enviou aos homens.
Não foi de modo nenhum para exercer tirania ou incutir terror e assombro, como alguém poderia pensar, que Deus O enviou, mas com bondade e doçura. Como um Rei que enviasse o seu filho rei (Mt 21,37), assim Deus O enviou como Deus. Enviou-O como Homem ao meio dos homens. Enviou-O para os salvar pela persuasão e não pela força, porque em Deus não há violência.

Hoje é o Dia do Papa.
Jesus conferiu a Pedro o primado na Igreja: "Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu" (Cf. Mt 16,13-19).
Desde então, a sucessão a Pedro nunca se interrompeu. Bento XVI é o 266º (Ducentésimo, sexagésimo sexto) sucessor de Pedro.
O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 e foi batizado no mesmo dia.
O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.
Foi ordenado sacerdote em 29 de Junho de 1951.
No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho».
De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito».
A sua intensa atividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Igreja.
Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising.
Paulo VI criou-o Cardeal, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.
João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981.
Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.
Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.
Foi eleito papa no dia 19 de abril de 2005.
TJL@-WWW.ACIDIGITAL.COM-WWW.PAULINAS.ORG.BR

Nenhum comentário:

Postar um comentário