BOM DIA EVANGELHO
Dia 05 de Outubro — Quarta-feira
São Benedito, o Negro
(Rlg., MFac., Cor Branca)-3º dia da Novena de N. Sra. Aparecida
São Benedito, o Negro, recebeu de seus pais o ensinamento do temor de Deus, da piedade e da humildade. Levou uma vida muito simples, pobre e sempre disposta ao serviço. Homem de profunda humildade e de penitência, quando terminou seu encargo de Superior da Comunidade voltou a trabalhar com simplicidade e alegria na cozinha de seu Convento, sem murmurações. Os santos sabem ocupar-se em seu lugar, sem traumas ao deixar o poder.
Deus nos fala
A misericórdia do Senhor estende-se além dos limites, e Deus educa o profeta Jonas e seu povo em seu amor. Quando rezamos o Pai-Nosso ensinado por Jesus, sentimos a presença divina em nossa vida.
Santo do dia : Santa Faustina, religiosa, +1935, S. Benedito, o Negro, confessor, +1589, Beato Alberto Marvelli, leigo, +1946
Salmo
Livro de Salmos 86(85),3-4.5-6.9-10.
Senhor, tem compaixão de mim,
que a Ti clamo todo o dia.
Alegra o espírito do teu servo,
pois para ti, Senhor, elevo a minha alma.
Porque Tu, Senhor, és bom e indulgente,
cheio de misericórdia para quantos te invocam.
Senhor, ouve a minha oração,
atende os gritos da minha súplica.
Todas as nações, que criaste, virão adorar-te, Senhor,
e darão glória ao teu nome.
Porque só Tu és grande e realizas maravilhas.
Vós sois o único Deus.
Evangelho
O Senhor ensina a orar
Evangelho segundo S. Lucas 11,1-4.
Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou os seus discípulos.»
Disse-lhes Ele: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; dá-nos o nosso pão de cada dia; perdoa os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixes cair em tentação.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
comentário
São João Damasceno (c. 675-749), monge, teólogo, doutor da Igreja
Homilia sobre a Transfiguração, 10; PG 96, 545
«Jesus estava algures a orar»
Jesus «orava em particular» (Lc 9,18). A fonte da oração reside no silêncio da paz interior; é aí que se manifesta a glória de Deus (cf Lc 9,29). Porque, quando cerramos os olhos e os ouvidos e nos encontramos no interior, na presença de Deus, quando nos libertamos da agitação do mundo exterior e nos encontramos no interior de nós próprios, então veremos claramente na nossa alma o Reino de Deus. Porque o Reino dos céus ou, se preferirmos, o Reino de Deus, está em nós próprios: é Jesus Nosso Senhor quem no-lo diz (Lc 17,21).
No entanto, os crentes e o Senhor oram de uma maneira diferente. Os servos, com efeito, aproximam-se do Senhor, na oração, com um temor misturado de desejo, e a oração torna-se para eles viagem para Deus e para a união com Ele; alimenta-os com a Sua própria substância e fortalece-os. Mas como orará Cristo, cuja alma santa está unida ao Verbo de Deus? Como Se apresentará o Mestre em oração, como assumirá Ele a atitude de quem pede? Mas fá-lo; e ao fazê-lo, não será porque, tendo revestido a nossa natureza, nos quer instruir e mostrar-nos o caminho que, pela oração, nos faz elevar-nos a Deus? Não quererá Ele ensinar-nos que a oração abriga no seu seio a glória de Deus?
A igreja celebra hoje
S. Benedito, o Negro, confessor, +1589
Benedito nasceu na Sicília, por volta de 1526, filho de negros que haviam sido escravos ou que descendiam de outros que o tinham sido.
Ingressou num convento franciscano de Palermo, capital da Sicília, e foi religioso exemplar, primando pelo espírito de oração, pela humildade e pela obediência.
Embora simples irmão leigo e analfabeto, a sabedoria e o discernimento que possuía fizeram com que fosse nomeado mestre de noviços e mais tarde eleito superior do convento. Atendia a consultas de muitas pessoas que o procuravam para pedir conselhos e orientação segura. Foi favorecido por Deus com o dom dos milagres.
Tendo concluído seu período como superior, retornou com humildade e naturalidade para a cozinha do convento, reassumindo com alegria as funções modestas que antes desempenhara.
E assim, na mais sublime indiferença pela sua própria pessoa, faleceu com fama de eminente santidade. Foi canonizado em 1807 e é um dos padroeiros de Palermo.
No Brasil, entre os escravos e as pessoas de cor, foi muito difundida sua devoção, geralmente associada à de Nossa Senhora do Rosário, à de Elesbão, Imperador negro da Etiópia, e à de Efigênia, princesa também negra e igualmente etíope.
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