Bom Dia Evangelho
Dia 20 de Outubro — Quinta-feira
29ª Semana Comum -Divina Misericórdia – 1bis
(Cor Verde)
Quanto amor Deus tem para conosco. Criou o céu e a terra, tudo o que existe, e a cada um de nós à sua imagem e semelhança. E como se isso ainda não bastasse, deu-nos seu único Filho que plantou no coração do mundo sua misericórdia infinita que nos perdoa, e nos faz viver de novo. Será que reconhecemos de verdade tão grande amor para conosco? Por que tantas ingratidões humanas para com um Deus que nos ama tanto assim? Deixemos, pois, que a misericórdia divina conduza nossa vida!
Antífona de Entrada (Sl 88,2)
Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor e, de geração em geração, anunciarei a vossa verdade.
Deus nos fala
A misericórdia liberta-nos de toda escravidão, conduz-nos à santidade e, cheios da graça divina, colaboramos com Deus em sua obra redentora. O dom do Espírito, acolhido por aqueles que aceitaram verdadeiramente o Cristo, torna-se espada cortante e fogo que devora.
Santo do dia : Santa Iria, mártir, +653, Santa Maria Bertilla Boscardin, religiosa, enfermeira, +1922, Beato Contardo Ferrini, profissional católico, +1902
Oração
Pai, que o batismo de Jesus, por sua morte de cruz, purifique-me de todo pecado e de toda maldade, como um fogo ardente, abrindo o meu coração totalmente para ti.
A causa de Jesus é exigente
Evangelho segundo S. Lucas 12,49-53.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim lançar fogo sobre a terra; e como gostaria que ele já se tivesse ateado!
Tenho de receber um baptismo, e que angústias as minhas até que ele se realize!
Julgais que Eu vim estabelecer a paz na Terra? Não, Eu vo-lo digo, mas antes a divisão.
Porque, daqui por diante, estarão cinco divididos numa só casa: três contra dois e dois contra três;
vão dividir-se: o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra.» Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Pequeno diário, 1411 «Lançar fogo sobre a terra»: o dom do Espírito Santo (Act 2,3)
Ó Espírito de Deus, espírito de verdade e de luz,
Permanece constantemente na minha alma pela Tua graça divina.
Que o Teu sopro dissipe as trevas
E que na Tua luz as boas acções se multipliquem.
Ó Espírito de Deus, Espírito de amor e de misericórdia,
Que derramas no meu coração o bálsamo da confiança,
A Tua graça confirme a minha alma no bem,
Dando-lhe uma força invencível: a constância!
Ó Espírito de Deus, Espírito de paz e de alegria,
Que reconfortas o meu coração sedento,
Que derramas nele a fonte viva do amor divino,
E o tornas intrépido na luta.
Ó Espírito de Deus, ó mais amoroso hóspede da minha alma,
Eu desejo, por meu lado, ser-Te fiel,
Tanto nos dias de felicidade como nas horas de sofrimento;
Desejo, Espírito de Deus, viver sempre na tua presença.
Ó Espírito de Deus, que impregnas o meu ser
E me fazes conhecer a Tua vida divina e trinitária,
Tu me inicias no Teu Ser divino;
Unida assim a Ti, tenho a vida eterna.
A igreja celebra hoje
A igreja celebra hoje
Santa Maria Bertilla Boscardin
Uma simples camponesa pôde demonstrar, com suas atitudes diárias, que mesmo sem êxtases, sem milagres, sem grandes feitos, o ser humano traz em si a santidade e a marca de Deus em sua vida. Se vivermos com pureza e fé, a graça divina vai manifestar-se em cada detalhe da nossa vida.
A prova disso foi a beatificação de irmã Maria Bertilla pelo papa Pio XII, em 1952, quando ele disse: "É uma humilde camponesa". Maria nasceu em 6 de outubro de 1888, na cidade de Vicenza, na Itália, e recebeu o nome de Ana Francisca no batismo. Os pais eram simples camponeses e sua infância transcorreu entre o estudo e os trabalhos do campo, rotina natural dos filhos e das filhas de agricultores dessa época.
Aos dezessete anos, mudou o modo de encarar a vida e ingressou no Convento das irmãs Mestras de Santa Dorotéia dos Sagrados Corações, quando adotou o nome de Maria Bertilla. Paralelamente, estudou e diplomou-se como enfermeira, de modo que pôde tratar os doentes com ciência e fé, assistindo-os com carinho de irmã e mãe.
Teve uma existência de união com Deus no silêncio, no trabalho, na oração e na obediência. Isso se refletia na caridade com que se relacionava com todos: doentes, médicos e superiores. Mas era submetida a constantes humilhações por parte de uma superiora.
Depois, foi enviada para trabalhar no hospital de Treviso, mais ao norte do país. Tinha apenas vinte e dois anos de idade quando, além de enfrentar a doença no próximo, teve que enfrentá-la em si mesma também. Logo foi operada de um tumor e, antes que pudesse recuperar-se totalmente, já estava aos pés dos seus doentes outra vez. As humilhações pessoais continuavam, agora associadas às dores físicas.
Na época, estourou a Primeira Guerra Mundial: a cidade de Treviso ocupava uma posição militar estratégica, estando mais sujeita a bombardeios. Era uma situação que exigia dedicação em dobro de todos no hospital. Irmã Maria Bertilla surpreendeu com sua incansável disposição e solidariedade de religiosa e enfermeira no tratamento dos feridos de guerra.
Porém seu mal se agravou e, aos trinta e quatro anos, sofreu a segunda cirurgia, mas não resistiu e morreu, no dia 20 de outubro de 1922, no hospital de Treviso.
O papa João XXIII canonizou-a em 1961. O culto em sua homenagem ocorre no dia de sua morte. Junto à sua sepultura, na Casa-mãe da Congregação em Vicenza, há sempre alguém rezando porque precisa da santa enfermeira para tratar de males diversos, e a ajuda, pela graça de Deus, sempre chega.
Santa Maria Bertilla Boscardin
1888-1922
FONTE: WWW.PAULIANS.ORG.BR-WWW.VATICAN.VT- WWW.EVANGELHODOCOTIDIANO.ORG.BR-WWW.CADEMEUSANTO.ORG.BR-WWWW.PADREMARCELOROSSI.COM.BR
Uma simples camponesa pôde demonstrar, com suas atitudes diárias, que mesmo sem êxtases, sem milagres, sem grandes feitos, o ser humano traz em si a santidade e a marca de Deus em sua vida. Se vivermos com pureza e fé, a graça divina vai manifestar-se em cada detalhe da nossa vida.
A prova disso foi a beatificação de irmã Maria Bertilla pelo papa Pio XII, em 1952, quando ele disse: "É uma humilde camponesa". Maria nasceu em 6 de outubro de 1888, na cidade de Vicenza, na Itália, e recebeu o nome de Ana Francisca no batismo. Os pais eram simples camponeses e sua infância transcorreu entre o estudo e os trabalhos do campo, rotina natural dos filhos e das filhas de agricultores dessa época.
Aos dezessete anos, mudou o modo de encarar a vida e ingressou no Convento das irmãs Mestras de Santa Dorotéia dos Sagrados Corações, quando adotou o nome de Maria Bertilla. Paralelamente, estudou e diplomou-se como enfermeira, de modo que pôde tratar os doentes com ciência e fé, assistindo-os com carinho de irmã e mãe.
Teve uma existência de união com Deus no silêncio, no trabalho, na oração e na obediência. Isso se refletia na caridade com que se relacionava com todos: doentes, médicos e superiores. Mas era submetida a constantes humilhações por parte de uma superiora.
Depois, foi enviada para trabalhar no hospital de Treviso, mais ao norte do país. Tinha apenas vinte e dois anos de idade quando, além de enfrentar a doença no próximo, teve que enfrentá-la em si mesma também. Logo foi operada de um tumor e, antes que pudesse recuperar-se totalmente, já estava aos pés dos seus doentes outra vez. As humilhações pessoais continuavam, agora associadas às dores físicas.
Na época, estourou a Primeira Guerra Mundial: a cidade de Treviso ocupava uma posição militar estratégica, estando mais sujeita a bombardeios. Era uma situação que exigia dedicação em dobro de todos no hospital. Irmã Maria Bertilla surpreendeu com sua incansável disposição e solidariedade de religiosa e enfermeira no tratamento dos feridos de guerra.
Porém seu mal se agravou e, aos trinta e quatro anos, sofreu a segunda cirurgia, mas não resistiu e morreu, no dia 20 de outubro de 1922, no hospital de Treviso.
O papa João XXIII canonizou-a em 1961. O culto em sua homenagem ocorre no dia de sua morte. Junto à sua sepultura, na Casa-mãe da Congregação em Vicenza, há sempre alguém rezando porque precisa da santa enfermeira para tratar de males diversos, e a ajuda, pela graça de Deus, sempre chega.
Santa Maria Bertilla Boscardin
1888-1922
FONTE: WWW.PAULIANS.ORG.BR-WWW.VATICAN.VT- WWW.EVANGELHODOCOTIDIANO.ORG.BR-WWW.CADEMEUSANTO.ORG.BR-WWWW.PADREMARCELOROSSI.COM.BR
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