NÃO CONFUNDAM A SINCERIDADE COM A VERDADE; COM A VERDADE; VOCÊS PODEM ESTAR SINCERAMENTE ERRADOS.
"Não condeneis e não sereis condenados" -Lucas 6:37
BOM DIA EVANGELHO
Dia 10 de Outubro — Segunda-feira
28ª Semana Comum -Formulário do 28º Domingo Comum
(Cor Verde) -8º dia da Novena de N. Sra. Aparecida
Os ninivitas converteram-se com a pregação de Jonas. Jesus fica indignado com aqueles que o buscam, mas não acolhem sua Palavra, e por isso não mudam de vida. Por isso diz: “Eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”. A Palavra do Senhor há de ressoar em cada coração humano, pois ela é a verdade e nossa salvação. Sejamos, pois, acolhedores autênticos da verdade de Cristo.
Oração
Pai, torna-me dócil e sensível para acolher as palavras de Jesus, sem exigir sinais espetaculares como pré-requisito para aderir a ele.
Deus nos fala
O mesmo projeto de Cristo continua em cada cristão, e por isso somos também chamados à missão. O Pai deu-nos o maior sinal e a maior prova de amor: A Aliança de amor que fez conosco em seu Filho Jesus Cristo.
Chagas na Cidadania - "As chagas na cidadania comprovam o quanto o princípio da solidariedade está sendo atingido. É preocupante e triste constatar que o natural fenômeno da interdependência está fragilizado em razão de desigualdades muito fortes, alimentadas pela corrupção corrosiva, por diversas formas de exploração e opressão. A injustiça, hoje, tem dimensões planetárias. Incide, até mesmo, nos países mais desenvolvidos".
http://www.arquidiocesebh.org.br/site/artigoArcebispo.php?id_artigoArcebispo
EVANGELHO
Sinais para crer? - Lc 11,29-32
Acorrendo as multidões em grande número, Jesus começou a dizer: "Esta geração é uma geração perversa. Busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. De fato, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará, pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão. No dia do juízo, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão; pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas".
Comentário do Evangelho
Mais que a sabedoria de Salomão
Lucas não identifica quem é que busca um sinal, contudo Mateus (Mt 12,38) e Marcos (Mc 8,11) identificam o grupo de escribas e fariseus. A este grupo Jesus qualifica de geração perversa, o que reaparecerá várias vezes nos evangelhos de Mateus e de Lucas. Há uma clara rejeição da operação de sinais ou milagres por parte de Jesus. Neste sentido, dois exemplos da tradição do Antigo Testamento são citados. A pregação de Jonas foi o sinal que foi percebido e acolhido pelos ninivitas, que se converteram. As multidões que seguem e acolhem Jesus, particularmente ao participarem da partilha dos pães, em vez de tocar os corações dos chefes do judaísmo, irritava-os. A sabedoria de Salomão, conforme os textos elaborados na tradição, foi um sinal percebido pela rainha do Sul (Sabá) que veio ouvi-lo. Jesus se apresenta como ultrapassando esta sabedoria de Salomão. O grande sinal de Jesus, que se perpetua ao longo do tempo, é a veracidade de sua palavra e a comunicação de seu amor. F.:José Raimundo Oliva
A igreja celebra hoje
São Francisco Borja (ou Bórgia)
Príncipe da Espanha, Francisco nasceu na família dos Bórgia, em português Borja, no dia 28 de outubro de 1510, em Gáudia, Valença. Teve o mérito de redimir completamente a má fama precedente desta família desde a remota e obscura época medieval, notadamente em Roma. Ele era parente distante do papa Alexandre VI e sobrinho do rei católico Fernando II, de Aragão e Castela. Os Bórgias de então já eram muito piedosos e castos, o que lhe garantiu uma educação esmerada, dentro dos princípios cristãos, possibilitando o pleno exercício de sua vocação de vida dedicada somente a Deus.
Mesmo vivendo numa Corte de luxo e de seduções mundanas, Francisco manteve-se sempre firme na busca de diversões sadias e no estudo compenetrado e sério. Na infância, foi pagem da Corte do rei Carlos V, depois seu amigo confidente. Como não gostava dos jogos, ao contrário da maioria dos jovens fidalgos da época, cresceu entre os livros. Mas abominava os fúteis. Preferia os de cultura clássica, principalmente os de assunto religioso. Esta mesma educação ele repassou, mais tarde, pessoalmente aos seus oito filhos.
Tinha dezenove anos quando se casou com Eleonora de Castro e, aos vinte, recebeu o título de marquês. Apesar do acúmulo das atribuições políticas e administrativas, foi um pai dedicado e atencioso, levando sempre a família a freqüentar os sacramentos e a unir-se nas orações diárias.
O mesmo tino bondoso e correto utilizou para cuidar do seu povo, quando se tornou vice-rei da Catalunha. A história mostra que a administração deste príncipe espanhol foi justa, leal e cristã. Os seus súditos e serviçais o consideravam um verdadeiro pai e todos tinham acesso livre ao palácio.
Entretanto, com as sucessivas mortes de seu pai e sua esposa, os quais ele muito amava, decidiu entregar-se, totalmente, ao serviço de Deus. Em 1548, abdicou de todos os títulos, passou a administração ao filho herdeiro, fez votos de pobreza, castidade e obediência e entrou, oficialmente, para a Companhia de Jesus, ordem recém-fundada pelo também santo Inácio de Loyola. Meses depois, o papa quis consagrá-lo cardeal, mas ele pediu para poder recusar. Porém logo foi eleito superior-geral da Companhia.
Nesse cargo, imprimiu as suas principais características de santidade: a humildade, a mortificação e uma grande devoção à eucaristia e à Virgem Maria. Ativo, fundou o primeiro colégio jesuíta em Roma, depois outro em sua terra natal, Gáudia, e mais vinte espalhados por toda a Espanha. Enviou, também, as primeiras missões para a América Latina espanhola. E foi um severo vigilante do carisma original dos jesuítas, impondo a todos a hora de meditação cotidiana.
Morreu em 30 de setembro de 1572. Deixou como legado vários escritos sobre a espiritualidade, além do exemplo de sua santidade. Beatificado em 1624, são Francisco Bórgia foi elevado aos altares da Igreja em 1671. Foi assim, por meio dele, que o nome da família Bórgia se destacou com uma glória nunca antes presumida.
São Francisco Borja (ou Bórgia) - 1510-1572
Fonte: TJL@ - WWW.VATICAN.VT- WWW.PAULINAS.ORG.BR- WWW.EVANGELHODOCOTIDIANO.ORG.BR - http://sao-tarcisio.blogspot.com/
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