quinta-feira, 6 de outubro de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 6 de outubro de 2011
27ª Semana do Tempo Comum, Ano Impar, 3ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica verde

Santos: Benedito (1589, Sicília, Itália, conhecido como o Negro, franciscano da ordem primeira), Apolinário (520, Espanha), Santa Caritina (escrava cristã), Firmato, Flaviana, Plácito (Sicília, Itália), Atilano e Froilano (bispo, Espanha), Maurício (1191, Bretanha), Bem-Aventurado Raimundo de Cápua (1399), Bartolomeu Longo,Flora, João de Penna, Mauro.

Oração: Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 1, 1-2.3.4 e 6 (R/.Sl 39(40),5a)
É feliz quem a Deus se confia!
Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
Eis que ele é semelhante a urna árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.

Pedi e vos será dado
Evangelho: Lucas (Lc 11, 5-13)
Oração persistente e sua eficácia
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5"Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', 7e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães'; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. 11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!" Palavra da Salvação!

Leitura paralela: Mt 7, 7-11; 12, 22-29; Mc 3, 22-2; Jo 14, 13-16.

Comentário o Evangelho
A oração confiante
O modo como a pessoa reza depende da imagem de Deus que traz no coração. Quanto mais correta for esta imagem, mais disposição terá para a oração, e mais confiante e perseverante esta será.
A primeira parábola ensina como a pessoa de fé sabe a quem recorrer, sem se importar com as circunstâncias. Aquele que crê, tem absoluta certeza de ser atendido, mesmo devendo esperar.
Jesus apresenta o Pai como quem jamais decepciona aos que recorrem a ele. Ao pedir, a pessoa recebe; ao buscar, encontra; ao bater, abre-se-lhe a porta. De maneira nenhuma, existe frustração.
É próprio do Pai manifestar seu imenso amor a todos os seus filhos. Da comparação com o modo de agir dos pais da Terra, deduz-se a atitude do Pai do Céu. Se um pai, por pior que seja, jamais frustra as expectativas de seu filho, dando-lhe coisas ruins, quando lhe pede coisas boas, quanto mais o fará o Pai celeste!
Jesus indica qual é o dom principal que devemos pedir ao Pai: o Espírito Santo. E quem se dirige a ele, pedindo esse dom, pode estar certo de que será atendido. A bondade do Pai é insuperável. Jamais um ser humano poderá superar sua misericórdia. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1998]

A igreja celebra hoje
São Luis Bertran
Ingressou na Ordem dominicana contra a vontade paterna. Após ser ordenado sacerdote aos 23 anos passou a ser mestre de noviços. Pediu licença aos superiores e foi pregar aos índios do Novo Mundo. Lá esteve por sete anos evangelizando regiões americanas que hoje pertencem à Colômbia. Converteu e batizou muitos milhares de indígenas, correndo nesse apostolado grandes riscos: chegou a ser envenenado por duas vezes e em quatro outras ocasiões esteve muito próximo de receber o martírio. Retornando à Espanha, foi eleito superior em três conventos de sua Ordem. Procurou restaurar a disciplina tradicional e aplicar as regras do Concílio de Trento em todos os membros dos conventos. Despertou com isso muitas antipatias, e chegou a colocar, à maneira de desafio, à porta de sua cela, um letreiro com as palavras do Apóstolo São Paulo: "Se quisesse agradar aos homens eu não seria servo de Cristo". Ainda por sete vezes exerceu as funções de mestre de noviços. Por suas mãos de formador experimentado passaram centenas de jovens, muitos dos quais tiveram causas de beatificação introduzidas.


Evangelizados para evangelizar
Dom Nelson Westrupp, scj, Bispo Diocesano de Santo André - SP

“Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20,21) é o título da Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Missionário Mundial de 2011.
O mês missionário quer despertar, cultivar e fazer crescer em cada um de nós a consciência missionária. O mandamento missionário, confiado aos Apóstolos, continua válido em nossos dias.
O primeiro missionário foi o próprio Cristo, enviado ao mundo pelo Pai para anunciar a Boa-Nova do Reino. Jesus, por sua vez, funda a Igreja e envia-a evangelizar todos os povos, depois de enviar sobre ela o Espírito Santo, que a acompanhará e conduzirá em sua tarefa. “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” (1 Cor 9,16). Neste sentido, a Igreja é toda missionária, “enviada”, e o mundo inteiro é “terra de missão”.
A missão é urgente. Constatamos que o número dos que ignoram a Cristo, dos indiferentes e sem religião, está aumentando. Urge, pois, renovar nosso empenho em levar a todos o Evangelho com o entusiasmo dos primeiros cristãos.
Trata-se, como lemos na Mensagem do Papa, do “serviço mais precioso que a Igreja pode prestar à humanidade e a cada pessoa que está em busca das razões profundas para viver em plenitude a própria existência”.
As pessoas que fizeram a experiência do encontro pessoal com Cristo ressuscitado sentem a necessidade de anunciá-lo aos outros, como fizeram os dois discípulos de Emaús. O beato João Paulo II exortava a estarmos “vigilantes e prontos para reconhecer o rosto do Ressuscitado e correr a levar aos nossos irmãos o grande anúncio: “Vimos o Senhor!” (NMI, 59).
Após dois mil anos de evangelização, existe um grande número de pessoas que ainda não chegaram ao conhecimento de Jesus Cristo e da sua Mensagem de salvação. E o que dizer daqueles que, embora tenham ouvido o anúncio do Evangelho, já não mais vivem a sua fé? Aumenta o número dos que vivem como se Deus não existisse...
Todos os seres humanos são destinatários do Evangelho. O Evangelho não é um bem exclusivo de ninguém. É um dom a ser partilhado, uma Boa Notícia a ser comunicada a todos. Essa tarefa foi confiada a todos os batizados e batizadas. As comunidades eclesiais, bem como cada fiel cristão, são responsáveis pela evangelização, não de maneira opcional, mas como “uma necessidade que se me impõe” (1 Cor 9, 16). Assim sendo, a dimensão missionária deve ser um compromisso assumido com ardor e amor por todos os fiéis cristãos, deve impregnar todas as pastorais e movimentos, levando a um maior conhecimento da pessoa de Cristo. Daí a necessidade de partirmos para a animação bíblica de toda a pastoral. Precisamos não só acolher a Palavra de Deus, senão também tornar-nos alma de toda a evangelização, isto é, rever nossas pastorais à luz da Palavra e nela aprofundar seu sentido missionário.
É necessário verificar a nossa vivência cristã e coerência com o Evangelho, a nossa atitude em relação à evangelização, para melhorar as nossas práticas e as nossas estratégias de anúncio. Precisamos interrogar-nos a fundo sobre a qualidade de nossa fé, sobre o nosso modo de sentir e de ser cristãos, discípulos missionários de Jesus Cristo enviados a anunciá-Lo ao mundo, de sermos testemunhas cheios do Espírito Santo (cf. Lc 24, 48s; At 1, 8), chamados a fazer, das pessoas de todas as nações, discípulos (cf. Mateus 28, 19s) (Documentos da Igreja – 6, Edições CNBB, 1ª Edição – 2011, pág. 18).
A realização do próximo Sínodo dos Bispos, cujo Tema é: “A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã”, é motivo de esperança para um novo impulso da ação missionária.
“O Dia Missionário reavive em cada um o desejo e a alegria de “ir” ao encontro da humanidade, levando Cristo a todos!”, exorta Bento XVI.
Enfim, anunciemos Jesus Cristo com alegria! “Maria é feliz porque tem fé, porque acreditou e, nesta fé, acolheu no seu ventre o Verbo de Deus para dá-Lo ao mundo” (VD, 124). [CNBB]


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