Santo Antonio de Sant'Anna Galvão
Frei Galvão -1739-1822
BOM DIA EVANGELHO
Dia 25 de Outubro — Terça-feira -(PresbRlg., Mem., Cor Branca)
Dia 25 de Outubro — Terça-feira -(PresbRlg., Mem., Cor Branca)
Santo do dia : S. Crispim e S. Crispiniano, mártires, séc. III, Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, religioso brasileiro, +1822
Sto. Antonio de Sant’Anna Galvão viveu na prática da caridade para com os pobres e necessitados. Paulista de nascimento, pertencente a uma família numerosa, entrou para a família Franciscana aos 21 anos de idade, sendo ordenado sacerdote. Sua bondade para com os pobres e necessitados, e sua inquietude diante das injustiças provaram seu amor para com Jesus e Maria. Seu amor levou-o à santidade, terminando sua missão em 1822, aos 83 anos de idade.
Oração
Senhor quero iniciar esta oração fazendo um ato profundo de humildade. Tu és grande, eu sou muito pequeno, mas Tu podes fazer com que meu amor cresça de modo que possa chegar a ser parte de teu Reino.
Livro de Salmos 126(125),1-2ab.2cd-3.4-5.6.
Quando o Senhor mudou o destino de Sião,
parecia-nos viver um sonho.
A nossa boca encheu-se de sorrisos
e a nossa língua de canções.
Dizia-se, então, entre os pagãos:
«O Senhor fez por eles grandes coisas!»
Sim, o Senhor fez por nós grandes coisas;
por isso, exultamos de alegria.
Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
cono as torrentes do deserto.
Aqueles que semeiam com lágrimas,
vão recolher com alegria.
À ida vão a chorar,
carregando e lançando as sementes;
no regresso cantam de alegria,
transportando os feixes de espigas.
Deus nos fala
Perseverando na fé, experimentaremos um dia a glória que transformará todo nosso ser. É na humildade e na esperança que demonstramos nossa fé, que mesmo pequena tem uma força incomparável.
O Reino de Deus é fermento, é semente
Evangelho segundo S. Lucas 13,18-21.
Naquele tempo, disse Jesus: «A que é semelhante o Reino de Deus e a que posso compará-lo?
É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal. Cresceu, tornou-se uma árvore e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos.»
Disse ainda: «A que posso comparar o Reino de Deus?
É semelhante ao fermento que certa mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar levedada toda a massa.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão e Doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de Lucas
O grão de mostarda
Vejamos porque é o reino de Deus comparado a um grão de mostarda. Lembro-me doutra passagem que evoca o grão de mostarda; ele é comparado com a fé, quando o Senhor diz: «Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: 'Muda-te daqui para acolá', e ele há-de mudar-se» (Mt 17,19). [...] Se, portanto, o Reino dos céus é como um grão de mostarda e a fé também é como um grão de mostarda, a fé é seguramente o Reino dos céus e o Reino dos céus é a fé. Ter fé é ter o Reino dos céus. [...] Foi por isso que Pedro, que tinha realmente fé, recebeu as chaves do Reino dos céus: para o poder abrir também aos outros (Mt 16,19).
Apreciemos agora o alcance da comparação. Este grão é certamente uma coisa comum e simples mas, se o trituramos, ele irradia a sua força. Do mesmo modo, à primeira vista, a fé parece ser simples mas, tocada pela adversidade, ela irradia a sua força. [...] Os nossos mártires Félix, Nabor e Victor foram grãos de mostarda: tinham o perfume da fé, mas eram ignorados. Chegada a perseguição, depuseram as armas, estenderam o pescoço e, abatidos pelo gládio, espalharam a beleza do seu martírio «até aos confins da terra» (Sl 18,5). [...]
Mas o próprio Senhor é um grão de mostarda: até ter sofrido ataques, o povo não O conhecia; escolheu ser triturado [...]; escolheu ser esmagado, embora Pedro Lhe dissesse: «é a multidão que te aperta e empurra» (Lc 8,45); Ele escolheu ser semeado, como o grão «que um homem tomou e deitou no seu quintal». Pois foi num jardim que Cristo foi preso e enterrado; Ele cresceu nesse jardim e foi lá que ressuscitou. [...] Portanto, vós também, semeai Cristo no vosso jardim. [...] Semeai o Senhor Jesus: Ele é grão quando é preso, árvore quando ressuscita, árvore que dá sombra ao mundo; Ele é grão quando é enterrado na terra, árvore quando Se eleva ao céu.
A IGREJA CELEBRA HOJE
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão
O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.
Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.
Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior.
Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.
No ano seguinte, morreu irmã Helena. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.
Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.
Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.
Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.
Santo Antonio de Sant'Anna Galvão-Frei Galvão-1739-1822
FONTE: WWW.PAULIANS.ORG.BR-WWW.VATICAN.VT- WWW.EVANGELHODOCOTIDIANO.ORG.BR-WWW.CADEMEUSANTO.ORG.BR-WWWW.PADREMARCELOROSSI.COM.BR
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TJL@
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