BOM DIA EVANGELHO
Dia 19 de Outubro — Quarta-feira
(Ss. João de Brébeuf, Isaac Jogues
e Comps. Mts., MFac.) -São Paulo da Cruz
(Presb., MFac., Cor Branca)
Santo do dia : S. João de Brébeuf, Santo Isaac Jogues e companheiros, mártires, séc. XVII, S. Paulo da Cruz,presbítero, penitente, +1775, S. Pedro de Alcântara, religioso, +1562
São Paulo da Cruz, italiano de origem, nascido no ano de 1694, ajudou seu pai no comércio, mas desejando uma vida de maior perfeição, tornou-se eremita por um período de sua vida. Dedicou-se à pregação popular sob forma de missão, e o centro de sua mensagem era a paixão de Cristo. Fundou a Congregação dos Padres Passionistas, unindo a contemplação das dores de Cristo à obra da evangelização. Deixa-nos uma grande mensagem de alegria nascida no profundo mistério da cruz. Sua morte veio em outubro de 1775.
Antífona de Entrada (1Cor 2,2)
Nada quis saber entre vós a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado.
Deus nos fala
Aceitar o pecado é tornar-se escravo, recusá-lo é aceitar a graça de Deus e tornar-se completamente livre. É preciso examinar-se, perceber as grandezas e as fraquezas, e ficar vigilante para não ser apanhado de surpresa.
EVANGELHO
Lc 12, 39-48
"A quem muito foi dado, muito será pedido"
39 Mas, fiquem certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que lhe arrombasse a casa. 40 Vocês também estejam preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que vocês menos esperarem.» 41 Então Pedro disse a Jesus: «Senhor, estás contando essa parábola só para nós, ou para todos?» 42 E o Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente, que o senhor coloca à frente do pessoal de sua casa, para dar a comida a todos na hora certa? 43 Feliz o empregado que o senhor, ao chegar, encontra fazendo isso! 44 Em verdade, eu digo a vocês: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45 Mas, se esse empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e se puser a surrar os criados e criadas, a comer, beber, e embriagar-se, 46 o senhor desse empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista. O senhor o expulsará de casa, e o fará tomar parte do destino dos infiéis. 47 Todavia aquele empregado que, mesmo conhecendo a vontade do seu senhor, não ficou preparado, nem agiu conforme a vontade dele, será chicoteado muitas vezes. 48 Mas, o empregado que não sabia, e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido.»
* 35-48: Esperando continuamente a chegada imprevisível do Senhor que serve, a comunidade cristã permanece atenta, concretizando a busca do Reino através da prontidão para o serviço fraterno. Os vv. 41-46 mostram que isso vale ainda mais para os dirigentes da comunidade, que receberam de Jesus o encargo de servir, provendo às necessidades da comunidade. A responsabilidade é ainda maior, quando se sabe o que deve ser feito (vv. 47-48). -Bíblia Sagrada - Edição Pastoral
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Watching»; PPS, t. 4, n° 22
«Estai preparados»
O nosso Salvador fez esta advertência quando estava prestes a deixar este mundo, ou seja, a deixá-lo visivelmente. Ele previa que poderiam decorrer séculos até ao Seu regresso. Conhecia o Seu próprio desígnio, o de Seu Pai: deixar gradualmente o mundo a si mesmo, ir retirando gradualmente as garantias da Sua presença misericordiosa. Previa o esquecimento em que cairia entre os Seus próprios discípulos [...], o estado do mundo e da Igreja tal como o vemos actualmente, em que a Sua ausência prolongada faz crer que nunca mais regressará.
Hoje em dia, Ele murmura misericordiosamente aos nossos ouvidos que não nos fiemos naquilo que vemos, que não partilhemos a incredulidade geral, que não nos deixemos levar pelo mundo, mas que «velemos, pois, orando continuamente» (cf Lc 21,34.36), e esperemos a Sua vinda. Esta advertência misericordiosa devia estar sempre presente ao nosso espírito, de tal forma é precisa, solene e urgente.
Nosso Senhor tinha anunciado a Sua primeira vinda e, no entanto, surpreendeu-nos quando veio. Virá de uma forma muito mais súbita pela segunda vez e surpreenderá os homens, agora que, sem dizer quanto tempo decorrerá antes da Sua vinda, deixou a nossa vigilância à guarda da fé e do amor. [...] Com efeito, devemos não só acreditar mas velar; não só amar mas velar, não só obedecer mas velar. Velar para quê? Na expectativa desse grande acontecimento que é a vinda de Cristo. [...] Parece ter-nos sido dado um dever especial [...]: quase todos temos uma ideia geral do que significa crer, temer, amar e obedecer, mas talvez compreendamos menos bem o significado de «velar».
A IGREJA CELEBRA HOJE
São Paulo da Cruz
Foi aos dezenove anos de idade, após ouvir um sermão sobre a Paixão de Cristo, que Paulo Francisco Danei decidiu-se pela vida religiosa. Nascido em Ovada, na Alexandria, região norte da Itália, no dia 3 de janeiro de 1694, era o primeiro dos dezesseis filhos de um casal de nobres e fervorosos cristãos. Apesar do nome e da posição social, a família não possuía fortuna. Seu pai era um dedicado comerciante que viajava muito. Desde a infância Paulo acostumou-se a acompanhar o pai, primeiro como seu companheiro, depois, também, para ajudá-lo nos negócios.
Também desde pequeno se entregava a exercícios de oração e penitência e à leitura da vida dos santos, encantando-se, especialmente, com a dos eremitas. Gostava de ir à igreja para rezar o terço. Essa rotina floresceu e fez crescer sua vocação.
Quando ouviu o sermão que o tocou, já pertencia à Irmandade de Santo Antônio. Primeiro pensou em alistar-se como voluntário na cruzada contra os turcos, organizada pelo exército veneziano. Depois, rezando perante a santa eucaristia, ouviu o chamado de Deus para a vida religiosa. Iniciou, então, suas intensas orações contemplativas e penitências.
Junto com seu irmão João Batista, foram viver como eremitas no monte Agentário. Durante a semana, privavam-se de tudo, oravam e penitenciavam-se. Aos domingos, dirigiam-se às cidades, onde pregavam e enalteciam a Paixão do Senhor. Assim, amadurecia em seu coração o projeto de uma comunidade religiosa. Até que, segundo ele, uma aparição da Virgem Maria permitiu-lhe conhecer o hábito, o emblema e o estilo de vida do futuro Instituto, que teria sempre Jesus Cristo Crucificado como centro.
Motivado pelos sermões que atraíram tantos seguidores e apoiado pelo bispo de Alexandria, fundou, em 1720, a Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou dos Padres Passionistas, ordenando-se com o nome de Paulo da Cruz. As Regras da Congregação eram tão severas que seu fundador teve de abrandá-las para serem aprovadas definitivamente pelo papa Bento XIV, em 1741. Os integrantes receberam as ordens sacerdotais do bispo e, com as doações do povo, foi construído o primeiro convento da Congregação, em Agentário.
Idoso e doente, quando foi desenganado pelos médicos Paulo da Cruz mandou pedir a bênção do papa Pio VI. Este, porém, além de responder-lhe que era muito cedo para partir, ordenou que fosse ao Vaticano em três dias. Motivado pelo pontífice, cumpriu a ordem, chegando na data solicitada. Permaneceu em Roma por três anos até morrer, no dia 18 de outubro de 1775, aos oitenta e um anos de idade.
Foi canonizado pelo papa Pio IX em 1867. As relíquias de são Paulo da Cruz são veneradas na Basílica de São João e São Paulo e a festa litúrgica ocorre no dia de sua morte. Hoje, a Ordem dos Padres Passionistas está em missão nos cinco continentes. No Brasil, eles chegaram em 1911 e têm a sede instalada em São Paulo.
São Paulo da Cruz
1694-1775
Fundou a Congregação Clérigos Descalços da Santa Cruz e Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo
" Padres Passionistas"
FONTE: WWW.PAULIANS.ORG.BR-WWW.VATICAN.VT- WWW.EVANGELHODOCOTIDIANO.ORG.BR-WWW.CADEMEUSANTO.ORG.BR-WWWW.PADREMARCELOROSSI.COM.BR
São Paulo da Cruz
Foi aos dezenove anos de idade, após ouvir um sermão sobre a Paixão de Cristo, que Paulo Francisco Danei decidiu-se pela vida religiosa. Nascido em Ovada, na Alexandria, região norte da Itália, no dia 3 de janeiro de 1694, era o primeiro dos dezesseis filhos de um casal de nobres e fervorosos cristãos. Apesar do nome e da posição social, a família não possuía fortuna. Seu pai era um dedicado comerciante que viajava muito. Desde a infância Paulo acostumou-se a acompanhar o pai, primeiro como seu companheiro, depois, também, para ajudá-lo nos negócios.
Também desde pequeno se entregava a exercícios de oração e penitência e à leitura da vida dos santos, encantando-se, especialmente, com a dos eremitas. Gostava de ir à igreja para rezar o terço. Essa rotina floresceu e fez crescer sua vocação.
Quando ouviu o sermão que o tocou, já pertencia à Irmandade de Santo Antônio. Primeiro pensou em alistar-se como voluntário na cruzada contra os turcos, organizada pelo exército veneziano. Depois, rezando perante a santa eucaristia, ouviu o chamado de Deus para a vida religiosa. Iniciou, então, suas intensas orações contemplativas e penitências.
Junto com seu irmão João Batista, foram viver como eremitas no monte Agentário. Durante a semana, privavam-se de tudo, oravam e penitenciavam-se. Aos domingos, dirigiam-se às cidades, onde pregavam e enalteciam a Paixão do Senhor. Assim, amadurecia em seu coração o projeto de uma comunidade religiosa. Até que, segundo ele, uma aparição da Virgem Maria permitiu-lhe conhecer o hábito, o emblema e o estilo de vida do futuro Instituto, que teria sempre Jesus Cristo Crucificado como centro.
Motivado pelos sermões que atraíram tantos seguidores e apoiado pelo bispo de Alexandria, fundou, em 1720, a Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou dos Padres Passionistas, ordenando-se com o nome de Paulo da Cruz. As Regras da Congregação eram tão severas que seu fundador teve de abrandá-las para serem aprovadas definitivamente pelo papa Bento XIV, em 1741. Os integrantes receberam as ordens sacerdotais do bispo e, com as doações do povo, foi construído o primeiro convento da Congregação, em Agentário.
Idoso e doente, quando foi desenganado pelos médicos Paulo da Cruz mandou pedir a bênção do papa Pio VI. Este, porém, além de responder-lhe que era muito cedo para partir, ordenou que fosse ao Vaticano em três dias. Motivado pelo pontífice, cumpriu a ordem, chegando na data solicitada. Permaneceu em Roma por três anos até morrer, no dia 18 de outubro de 1775, aos oitenta e um anos de idade.
Foi canonizado pelo papa Pio IX em 1867. As relíquias de são Paulo da Cruz são veneradas na Basílica de São João e São Paulo e a festa litúrgica ocorre no dia de sua morte. Hoje, a Ordem dos Padres Passionistas está em missão nos cinco continentes. No Brasil, eles chegaram em 1911 e têm a sede instalada em São Paulo.
São Paulo da Cruz
1694-1775
Fundou a Congregação Clérigos Descalços da Santa Cruz e Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo
" Padres Passionistas"
FONTE: WWW.PAULIANS.ORG.BR-WWW.VATICAN.VT- WWW.EVANGELHODOCOTIDIANO.ORG.BR-WWW.CADEMEUSANTO.ORG.BR-WWWW.PADREMARCELOROSSI.COM.BR
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