BOM
DIA EVANGELHO
Dia 21 de Junho — Quinta-feira
São Luis Gonzaga-(Relg., Mem., Cor Branca)
Hoje é o Dia do Migrante; solidarizamo-nos com eles em suas lutas
para viver com dignidade. Celebramos também São Luis
Gonzaga, padroeiro da Juventude. Desde criança recebeu de sua mãe a orientação
da vida para Deus. Recebeu a primeira Eucaristia das mãos de São Carlos
Borromeu, e desde então cultivou seu amor a Cristo. Era extremamente dado à
contemplação e à oração, e sempre solícito para com os pobres e doentes. Morreu
muito jovem, aos vinte e três anos de idade. Que ele proteja e guarde a
juventude.
Oração
Pai, livra-me de reduzir a palavras vazias a oração que Jesus nos ensinou. Que eu saiba encontrar o sentido do pai-nosso, centrando minha vida na filiação divina e na fraternidade.
Pai, livra-me de reduzir a palavras vazias a oração que Jesus nos ensinou. Que eu saiba encontrar o sentido do pai-nosso, centrando minha vida na filiação divina e na fraternidade.
Antífona de Entrada (Sl 23,4.3)-
O homem de coração puro e mãos inocentes é digno
de subir à montanha do Senhor e de permanecer em seu santuário.
Deus nos fala-
A presença de Deus é transparente e
contagia-nos. E a oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, mostra-nos o que
Deus deseja de nós, seu projeto de amor e o que é necessário para nossa vida na
terra: pão, amor, perdão. Escutemos o Senhor que agora nos fala.
Pai Nosso
Evangelho (Mt 6,7-15)
O
Senhor esteja convosco. Ele está no meio
de nós. Proclamação do Evangelho
de Jesus Cristo + segundo Mateus. Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Quando
orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão
ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois
vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós
deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha
o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O
pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair
em tentação, mas livra-nos do mal. 14De fato, se vós perdoardes aos
homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos
perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também
não perdoará as faltas que vós cometestes”. Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Comentário
ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), Papa
Discursos, mensagens, colóquios, t.1, Vaticano 1958
Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), Papa
Discursos, mensagens, colóquios, t.1, Vaticano 1958
«Dá-nos
hoje o nosso pão de cada dia»
Queremos insistir no triplo privilégio
desse «pão de cada dia» que os filhos da Igreja devem pedir ao Pai celeste e
esperar com confiança na Sua divina providência. Deve ser antes de tudo, o «pão
nosso», isto é o pão pedido em nome de todos. «O Senhor», diz-nos São João
Crisóstomo, «ensinou-nos, no Pai Nosso, a dirigir a Deus uma oração em nome de
todos os nossos irmãos. Quer deste modo que as orações que elevamos a Deus
digam respeito, tanto aos interesses do nosso próximo, como aos nossos.
Pretende, com isso, combater as inimizades e reprimir a arrogância.»
Ele deve ser, além disso, um pão «substancial» (cf. Mt 6,11 grego), indispensável à nossa subsistência, ao nosso alimento. Mas, se o homem é composto por um corpo, é também composto por um espírito imortal, e o pão que convém pedir ao Senhor não deve ser apenas um pão material. Deve ser, como observa, tão a propósito, esse doutor da Eucaristia que é São Tomás de Aquino, deve ser antes de mais um pão espiritual. Esse pão é o próprio Deus, verdade e bondade a contemplar e a amar; um pão sacramental: o Corpo do Salvador, testemunho e viático da vida eterna.
A terceira qualidade exigida a esse pão não é menos importante que as precedentes. É que seja «único», símbolo e causa da unidade (cf. 1Co 10,17). E São João Crisóstomo acrescenta: «Do mesmo modo que esse corpo está unido a Cristo, assim nos unimos nós por meio deste pão».
Ele deve ser, além disso, um pão «substancial» (cf. Mt 6,11 grego), indispensável à nossa subsistência, ao nosso alimento. Mas, se o homem é composto por um corpo, é também composto por um espírito imortal, e o pão que convém pedir ao Senhor não deve ser apenas um pão material. Deve ser, como observa, tão a propósito, esse doutor da Eucaristia que é São Tomás de Aquino, deve ser antes de mais um pão espiritual. Esse pão é o próprio Deus, verdade e bondade a contemplar e a amar; um pão sacramental: o Corpo do Salvador, testemunho e viático da vida eterna.
A terceira qualidade exigida a esse pão não é menos importante que as precedentes. É que seja «único», símbolo e causa da unidade (cf. 1Co 10,17). E São João Crisóstomo acrescenta: «Do mesmo modo que esse corpo está unido a Cristo, assim nos unimos nós por meio deste pão».
Santo do dia : S. Luís Gonzaga, religioso, +1591
Luís
nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete
filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do
duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro
e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino,
Luís era
visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai
orgulhosamente servia.
Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.
Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes.
Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.
Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.
Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.
O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal.
Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.
Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes.
Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.
Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.
Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.
O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal.
Fonte: www.catequisar.org.br-www.cancaonova.org.br-www.paulinas.org.br-
www.acidigital.com-www.vatican.vt
-www.editorasantuario.com.Br-www.mundocatolico.org.Br-www.portaldaigreja.com-http://www.VATICAN.VA
“ O caminho é estreito e difícil para aquele que caminha por ele com
pena de si e tristeza; porém é largo e fácil para aquele que caminha com
amor.”(Santo Agostinho)
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