quarta-feira, 27 de junho de 2012


BOM DIA EVANGELHO

Quarta-feira da 12ª semana do Tempo Comum


A Fé é mais que uma esperança, é a certeza do milagre!

Oração
Pai, dá-me o discernimento necessário para perceber quem, revestido de pele de cordeiro, pode levar-me a arrefecer meu entusiasmo por ti e por teu Reino.



Como reconhecer os falsos profetas
Evangelho segundo S. Mateus 7,15-20.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.
Pelos seus frutos, os conhecereis. Porventura podem colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos.
A árvore boa não pode dar maus frutos nem a árvore má, dar bons frutos.
Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo.
Pelos frutos, pois, os conhecereis.



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Explicação do Sermão da Montanha, c. 24, §§ 80-81

«Pelos seus frutos os conhecereis»

Perguntamo-nos quais os frutos para os quais o Senhor quer chamar a nossa atenção para reconhecermos a árvore. Alguns consideram como frutos a roupagem das ovelhas e assim os lobos podem enganá-los. Quero referir-me a jejuns, orações, esmolas e todas as obras que podem ser feitas por hipócritas. Caso contrário, Jesus não teria dito: «Guardai-vos de fazer as vossas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles» (Mt 6,1). [...] Muitos dão aos pobres por ostentação e não por generosidade; muitos que rezam, ou melhor, que parecem rezar, não procuram Deus, mas sim a estima dos homens; muitos jejuam e exibem austeridade notável para atrair a admiração dos que vêem a sua conduta. Todas essas obras são enganos. [...] O Senhor conclui que esses frutos não são suficientes para julgar a árvore. As mesmas acções feitas com uma intenção recta e verdadeira são a roupagem das autênticas ovelhas. [...]
O apóstolo Paulo diz-nos quais os frutos pelos quais reconheceremos a árvore ruim: «É fácil reconhecer as obras da carne: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, discórdias, sectarismos, rivalidades, embriaguez, orgias e coisas semelhantes» (Gal 5,19-20). O mesmo apóstolo nos diz a seguir quais os frutos para reconhecer uma boa árvore: «Mas os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrole» (v. 22-23).
É preciso saber que a palavra «alegria» é usada aqui no seu sentido literal; os homens maus em sentido literal ignoram a alegria, mas conhecem o prazer. [...] Este é o sentido próprio desta palavra que só os bons conhecem; «não há alegria para os ímpios, diz o Senhor» (Is. 48,22). Acontece o mesmo com a fé verdadeira. As virtudes enumeradas podem ser fingidas por maus e impostores, mas não enganam o olho puro e simples capaz de discernimento.


Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


A igreja celebra hoje: Santo do dia : S. Cirilo de Alexandria, bispo, Doutor da Igreja, +444, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título conferido a Maria, Mãe de Jesus, representada em um ícone de estilo bizantino. Na Igreja ortodoxa é conhecida como Mãe de Deus da Paixão, ou ainda, a Virgem da Paixão.

Um ícone célebre é venerado desde 1865 em Roma, na igreja de Santo Afonso, dos redentoristas, na Via Merulana. Tendo vindo da ilha de Creta, tinha estado antes na igreja de S. mateus, igualmente em Roma, onde tinha sido solenemente entronizado no ano de 1499.

A tipologia da Mãe de Deus da Paixão está presente no repertório da pintura bizantina desde, no mínimo, o século XII, apesar de rara. No século XV, esta composição que prefigura a paixão de Jesus, é difundida em um grande número de ícones.

Andreas Ritzos, pintor grego do século XV, realizou as mais belas pinturas neste tema. Por esta razão, muitos lhe atribuem este tipo iconográfico. Na verdade a tipologia é bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido panejamento das vestes; mas é certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe.

O ícone é uma variante do tipo hodigítria cuja representação clássica é Maria em posição frontal, num braço ela porta Jesus que abençoa e, com o outro, o aponta para quem, olha para o quadro, aludindo no gesto à frase “é ele o caminho”.

Na representação da Virgem da Paixão, os arcanjos Gabriel e Miguel , na parte superior, de um lado e do outro de Maria, apresentam os instrumentos da paixão. Um dos arcanjos segura a cruz e o outro a lança e a cana com uma esponja na ponta ensopada de vinagre (Jo 19,29).

Ao ver estes instrumentos, o menino se assusta e agarra-se à mãe, enquanto uma sandália lhe cai do pé.

Sobre as figuras no retrato, estão algumas letras gregas. As letras “IC XC” são a abreviatura do nome “Jesus Cristo” e “MP ØY” são a abreviatura de “Mãe de Deus”. As letras que estão abaixo dos arcanjos correspondem à abreviatura de seus nomes.

Fonte: www.catequisar.org.br-www.cancaonova.org.br-www.paulinas.org.br- www.acidigital.com-www.vatican.vt -www.editorasantuario.com.Br-www.mundocatolico.org.Br-www.portaldaigreja.com-http://www.VATICAN.VA
 O caminho é estreito e difícil para aquele que caminha por ele com pena de si e tristeza; porém é largo e fácil para aquele que caminha com amor.”(Santo Agostinho)




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