terça-feira, 5 de junho de 2012

BOM DIA EVANGELHO-6/06/012


BOM DIA EVANGELHO

Dia 06 de Junho — Quarta-feira-9a Semana Comum-Formulário do 9° Domingo Comum-(Cor Verde)
Todos os que têm fé são fiéis ao Cristo, sem temor algum. A vida penetrou nosso mundo com a vinda de Cristo entre nós, e por isso é missão do cristão confiar nele, e anunciar com intensidade a vida que Ele nos trouxe. É nessa vida divina que colocamos nossa vida inteira, pois sua misericórdia transforma-nos. Quem fecha os olhos para as coisas do céu, não é capaz de compreender sua própria vida na terra.  
Oração
Pai, tu és o Senhor da vida e me conduzes para a vida eterna junto de ti. Aumenta a minha fé de que não estou destinado à morte, e sim à comunhão contigo.
Deus nos fala-: Por sua misericórdia o Senhor favoreceu-nos, dando-nos nova vida. É nessa confiança que devemos viver no meio das adversidades deste mundo. Por isso, Jesus alerta-nos que não devemos tratar o que é divino simplesmente com sentimentos ou visões puramente humanos.
A pergunta sobre a ressurreição-Evangelho (Mc 12,18-27)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18vieram ter com Jesus alguns saduceus, os quais afirmam que não existe ressurreição e lhe propuseram este caso: 19“Mestre, Moisés deu-nos esta prescrição: Se morrer o irmão de alguém, e deixar a esposa sem filhos, o irmão desse homem deve casar-se com a viúva, a fim de garantir a descendência de seu irmão”. 20Ora, havia sete irmãos: o mais velho casou-se, e morreu sem deixar descendência. 21O segundo casou-se com a viúva, e morreu sem deixar descendência. E a mesma coisa aconteceu com o terceiro. 22E nenhum dos sete deixou descendência. Por último, morreu também a mulher. 23Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de quem será ela mulher? Porque os sete se casaram com ela!” 24Jesus respondeu: “Acaso, vós não estais enganados, por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? 25Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu. 26Quanto ao fato da ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? 27Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós estais muito enganados”.  Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
Deus é Deus dos vivos O evangelho de Marcos faz menção aos saduceus unicamente nesta passagem. Eles pertenciam à classe rica de latifundiários e não acreditavam na ressurreição. Eles querem confundir Jesus a partir da lei do levirato, cujo objetivo era conservar a posse das propriedades dentro da família patriarcal. No casamento a mulher, sem direito algum, era puro instrumento desta posse.
Diante do caso anedótico da mulher que casou com sete irmãos, Jesus critica a incompreensão e erro dos saduceus e destaca que Deus é Deus dos vivos. Citando os antepassados, Abraão, Isaac e Jacó, Jesus realça que eles estão vivos, isto é, já participam da vida eterna, para a qual Deus a todos criou.
O que permanece para toda a eternidade não são os interesses econômicos com seu apego aos bens materiais, mas os atos de amor que constroem a vida.
(José Raimundo Oliva)

A IGREJA CELEBRA HOJE

São Marcelino Champagnat
São Marcelino nasceu em 20 de maio de 1789 no povoado francês de Marlhes, uma localidade onde predominava o analfabetismo. Sua mãe e sua tia serviram de modelos e guias para a afirmação de seu primeiros passos como cristão, e uma criação com fé e oração. Logo passou a desertar em Marcelino a vocação mariana. A formação intelectual do jovem Marcelino foi bastante trabalhosa por falta de professores competentes. Se sabe que ele negou a voltar a escola depois de ver como os professores maltratavam a um aluno e se dedicou a trabalhar na granja dos pais. Em 1805 quase analfabeto, respondeu generosamente ao chamado de Jesus foi ser sacerdote. Transcorridos alguns anos no seminário menor de Verrieres (1805-1813) ingressou no seminário maior de Lyon onde recebeu a formação ideológica e espiritual. Um grupo de doze seminaristas entre os quais o próprio Marcelino promoveram a criação da Sociedade de Maria formada por sacerdotes, irmãos e irmãs religiosas e leigos. Ordenado sacerdote em 22 de julho de 1816 ele foi indicado coadjutor da Vila de La Valla. Logo ficou impressionado com a pobreza cultural desta zona montanhosa e ainda observou que a escola atraia tão poucos que apenas alguns despreparados desejavam aprender. Fundação do Irmãos Maristas: Ao final de 1816 foi chamada a casa de um jovem de 16 anos chamado João Batista Montagne, que estava a morrer sem nunca ter ouvido ouvir falar de Deus. Nos olhos daquele jovem ele percebeu o clamor de milhares de jovens que como ele, eram vitimas de uma trágica pobreza humana e espiritual. Este fato fez com ele que entrasse em ação e em 2 de janeiro de 1817 reuniu seu primeiros discípulos dedicados a formar a Ordem dos Irmãos de Maristas. Ordem dedicada a ensinar aos meninos pobres o cristianismo. Os primeiros eram jovens do campo na maioria entre 15 e 18 anos mas habituados a duras tarefas do campo, a meditação e reflexão intelectual e ao trabalho.
Marcelino transmitiu a esses jovens seu entusiasmo apostólico e educativo.
Viveu entre ele como um deles. Ensinou-os a ler, somar, subtrair, a rezar e viver o evangelho a cada dia para chegar a uma comunidade de mestres e de educadores religiosos. Logo os enviou a casa dos mais pobres da comunidade para ensinar os meninos e, as vezes aos adultos, a religião e os primeiros princípios de leitura e escrita. Entre 1817 e 1824 fundou uma escola primaria no povoado de La Valla e a utilizou para ensinar também a religião.  Durante os seus 51 anos de vida, Marcelino trabalhou consumindo forças para criar a sua família de educadores. Quando veio a falecer em 6 de junho de l840 a Ordem contava com 290 irmãos distribuídos em 48 escolas primarias. Foi declarado beato em 19 de maio de 1955 pelo Papa Pio XII pelos seus dois milagres plenamente comprovados e pelo terceiro foi canonizado pelo Papa João Paulo II, em 18 de abril de 1999.

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