terça-feira, 7 de outubro de 2014

Bom dai evangelho -8.10 - quarta-feira


Bom dia evangelho 
4ª-feira da 27ª Semana Tempo Comum – 8 de outubro

Durante todo o curso da nossa história, o Senhor nos tem conduzido com fidelidade à sua vontade; tem-nos presenteado com a sua graça e demonstrado muito amor para conosco. São sinais deste amor de Deus por nós, que nos têm acompanhado desde a fundação da nossa Comunidade, São Francisco de Assis e Santa Teresa de Ávila. Estes são baluartes, ou seja, colunas, sustentáculos da vocação Shalom. Assim, falar de Francisco e de Teresa, é para nós falar da nossa vocação, daquilo a que o Senhor nos chama. Sem, no entanto, confundirmo-nos com a vocação franciscana ou a teresiana, pois temos um carisma particular na Igreja, uma vocação com características próprias que, por desígnio de Deus, bebe da vida e dos ensinamentos desses dois santos.(leia mais: http://www.comshalom.org/francisco-e-teresa-um-exemplo-e-um-caminho/)
Oração: Pai, inspira-me a rezar como convém, de forma que a minha oração se expresse em gestos de solidariedade e de reconciliação, sinais inequívocos de minha comunhão contigo.
 

Evangelho - Lc 11,1-4


Senhor, ensina-nos a rezar.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,1-4


1 Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. 
Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: 
'Senhor, ensina-nos a rezar, 
como também João ensinou a seus discípulos.' 
2 Jesus respondeu: 'Quando rezardes, dizei: 

'Pai, santificado seja o teu nome. 
Venha o teu Reino. 
3 Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 
4 e perdoa-nos os nossos pecados, 
pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; 
e não nos deixes cair em tentação'.'
 

Palavra da Salvação.

Reflexão - Lc 11, 1-4

Jesus ensinou seus discípulos a rezar, mas isso não quer dizer que Jesus os ensinou a decorar um monte de palavras e a imitarem papagaio, repetindo as palavras que aprenderam. A oração era uma prática constante da vida de Jesus, e muito mais importante do que as palavras que os discípulos deveriam dizer é imitar a atitude de encontro filial de Jesus com o Pai e uma série de valores que deveriam ser conhecidos e experimentados, de modo que a oração expresse uma forma de vida segundo valores do Reino, como a fraternidade, a partilha, o perdão e a própria presença de Deus no coração e na vida das pessoas, e expresse também a nossa atitude filial diante de nosso Deus, que também é nosso Pai.

A igreja celebra hoje:

Santa Pelágia Penitente

Século IV
São duas as santas com este nome — ou quatro, segundo o Martirológio romano. Mas se trata de um desdobramento. A primeira é uma jovem mártir de Antioquia, que se jogou da janela para evitar a perda da virgindade. E são João Crisóstomo louva sua coragem, dando origem a intermináveis discussões.
O mesmo santo bispo narra as vicissitudes de uma célebre atriz, belíssima tanto quanto dissoluta, que depois da conversão levou vida austera de penitência. Mas não diz seu nome.
Assim, um autor desconhecido, que se nomeia Tiago, julgou bom dar-lhe o nome de Pelágia e escrever um longo relato sobre sua história. Ao chegar a Antioquia junto com uma companhia de comediantes, a mulher provocou logo escândalo em razão de “costumes vulgares”, virando a cabeça de vários homens, até do irmão do imperador. Mas há mais. Conseguiu distrair o próprio bispo Nono: o bom velho se pôs a olhá-la enquanto se dirigia em procissão para o sínodo. Desta leviandade o bispo extraiu um útil assunto para seu sermão: se uma mulher se embeleza desse modo para agradar a um simples mortal, como deveremos nós adornar nossa alma destinada às místicas núpcias com Deus? E com a oração e a boa palavra conseguiu realmente recolocar no redil aquela bela criatura. Pelágia mudou de vida, recebeu o batismo e se retirou para viver como eremita em uma cela escavada junto ao monte das Oliveiras. O pseudo-Tiago acrescenta que a mulher, para não ser objeto de desejos, travestiu-se de homem e viveu longamente em penitência, purificando-se assim dos passados desregramentos.

Santa Taís, penitente, séc. IV


Santa Taís foi uma prostituta egípcia. Viveu provalmente no século IV. Foi convertida por um monge chamado Pafúncio. Conta-se que o monge lhe pediu que o recebesse num lugar reservado. Ela respondeu-lhe que não devia temer os homens, mas somente Deus presente em toda parte. Desse encontro, Santa Taís saiu transformada e se converteu, mudando radicalmente de vida. Despojou-se de suas riquezas e levou vida penitente. Passou o resto de seus dias repetindo a seguinte oração: "Vós que me criastes, tende compaixão de mim".

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