DIA 10 DE OUTUBRO - SEXTA-FEIRA
XXVII SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO
DO DIA)
Trajetória dos jesuítas no mundo é contada em exposição
A Escola Superior Dom Helder
Câmara sediará, de 3 a 18 de outubro, a exposição ‘Jesuítas: Paixão e Glória’.
Ela integra os eventos comemorativos do Bicentenário da Restauração da
Companhia de Jesus. (leia mais: http://www.domtotal.com/religiao)
Oração do dia: Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis,
no vosso imenso amor de Pai, mas do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós
a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais
do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Evangelho (Lucas 11,15-26) Aleluia, aleluia, aleluia.
Agora o príncipe deste mundo há de ser laçado fora; quando eu for elevado da terra, atrairei para mim todo ser (Jo 12,31s). Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
15 Alguns deles disseram a respeito de Jesus: Ele expele os demônios por Beelzebul, príncipe dos demônios.
16 E para pô-lo à prova, outros lhe pediam um sinal do céu.
17 Penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes Jesus: Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os outros.
18 Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que expulso os demônios por Beelzebul.
19 Ora, se é por Beelzebul que expulso os demônios, por quem o expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes!
20 Mas se expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus.
21 Quando um homem forte guarda armado a sua casa, estão em segurança os bens que possui.
22 Mas se sobrevier outro mais forte do que ele e o vencer, este lhe tirará todas as armas em que confiava, e repartirá os seus despojos.
23 Quem não está comigo, está contra mim; quem não recolhe comigo, espalha.
24 Quando um espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; não o achando, diz: Voltarei à minha casa, donde saí.
25 Chegando, acha-a varrida e adornada.
Palavra da Salvação.
Agora o príncipe deste mundo há de ser laçado fora; quando eu for elevado da terra, atrairei para mim todo ser (Jo 12,31s). Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
15 Alguns deles disseram a respeito de Jesus: Ele expele os demônios por Beelzebul, príncipe dos demônios.
16 E para pô-lo à prova, outros lhe pediam um sinal do céu.
17 Penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes Jesus: Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os outros.
18 Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que expulso os demônios por Beelzebul.
19 Ora, se é por Beelzebul que expulso os demônios, por quem o expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes!
20 Mas se expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus.
21 Quando um homem forte guarda armado a sua casa, estão em segurança os bens que possui.
22 Mas se sobrevier outro mais forte do que ele e o vencer, este lhe tirará todas as armas em que confiava, e repartirá os seus despojos.
23 Quem não está comigo, está contra mim; quem não recolhe comigo, espalha.
24 Quando um espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; não o achando, diz: Voltarei à minha casa, donde saí.
25 Chegando, acha-a varrida e adornada.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O DEDO DE DEUS NA
HISTÓRIA HUMANA
A interpretação
maliciosa dos milagres oferece a Jesus a chance de explicar-lhes o verdadeiro
sentido deles. Engana-se quem os atribui a um possível conluio do Mestre com
Belzebu. Mas quem se recusa a sintonizar com ele, dificilmente aceitará sua
explicação.
Os milagres indicam que o reinado de Deus implantou-se na história humana, de forma a neutralizar a ação do Demônio. Este adversário do Senhor procura manter o ser humano escravo de seus caprichos e impedi-lo de ser solidário e serviçal, impossibilitando-lhe viver a comunhão fraterna. Esta ação desumanizadora coloca a pessoa na contramão do projeto de Deus, dificultando a ação da graça.
Os milagres de Jesus são o sinal da atuação do dedo de Deus na história humana. Em outras palavras, as pessoas não estão entregues à própria sorte. Elas têm quem as defenda contra as investidas do inimigo. A ação divina é humanizadora, resgata o ser humano para o Reino.
Todos os milagres de Jesus tinham esta mesma orientação básica. Nos exorcismos, porém, esta vertente de sua ação ficava mais evidente. Os endemoninhados comportavam-se de modo tão anti-social, a ponto de tornar perigosa a convivência com eles.
A cura operada por Jesus restituía-lhes a dignidade humana. Só por obra de Deus isto era possível.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Os milagres indicam que o reinado de Deus implantou-se na história humana, de forma a neutralizar a ação do Demônio. Este adversário do Senhor procura manter o ser humano escravo de seus caprichos e impedi-lo de ser solidário e serviçal, impossibilitando-lhe viver a comunhão fraterna. Esta ação desumanizadora coloca a pessoa na contramão do projeto de Deus, dificultando a ação da graça.
Os milagres de Jesus são o sinal da atuação do dedo de Deus na história humana. Em outras palavras, as pessoas não estão entregues à própria sorte. Elas têm quem as defenda contra as investidas do inimigo. A ação divina é humanizadora, resgata o ser humano para o Reino.
Todos os milagres de Jesus tinham esta mesma orientação básica. Nos exorcismos, porém, esta vertente de sua ação ficava mais evidente. Os endemoninhados comportavam-se de modo tão anti-social, a ponto de tornar perigosa a convivência com eles.
A cura operada por Jesus restituía-lhes a dignidade humana. Só por obra de Deus isto era possível.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
MEMÓRIA FACULTATIVA
SÃO DANIEL COMBONI
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Deus, Pai de
todos os homens, que pelo zelo apostólico do bispo são Daniel difundistes a
vossa Igreja entre os povos da África, concedei-lhe, por sua intercessão, a
graça de crescer na fé e na santidade e de se enriquecer cada vez mais com
novos filhos, para a glória do vosso nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
Daniel Comboni era italiano de
Limone sul Garda, na Brescia, tendo nascido, em 15 de março de 1831, numa
família cristã, unida, humilde e pobre de camponeses. Os pais, Luis e Domenica,
dedicavam-lhe um amor incontido, pois era o único sobrevivente de oito filhos.
Por causa da condição econômica, enviaram Daniel para estudar no Instituto dos
padres mazzianos em Verona, quando, então, despertou sua vocação para o
sacerdócio, especialmente para a missão da África Central, onde os mazzianos
atuam. Em 1854, já formado em filosofia e teologia, Daniel é ordenado
sacerdote. Três anos depois, recebe as bênçãos dos pais e parte para a África,
junto com mais cinco missionários. Após quatro meses de viagem, padre Comboni
chega a Cartum, capital do Sudão. A realidade africana é cruel e choca. As
dificuldades começam no clima insuportável, passam pelas doenças, pobreza,
abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens
companheiros. Mas tudo isso serve de estímulo para seguir avante, sem abandonar
a missão e o entusiasmo. Pela África e seu povo, padre Comboni regressa à
Itália, numa tentativa de conseguir uma nova tática para evangelizar naquele
continente. Em 1864, rezando junto ao túmulo de são Pedro, em Roma, surge a
luz. Elabora seu plano para a regeneração da África, resumido apenas num tema:
"Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e
ousado para a época. Padre Comboni passa, imediatamente, à ação, pede todo tipo
de ajuda espiritual e material à sociedade européia, vai aos reis, bispos,
ricos senhores e recorre também ao povo pobre e simples. A missão da África
Central precisa de todos engajados no mesmo objetivo cristão e humanitário.
Dedica-se com tanto empenho e ânimo que consegue fundar uma revista de
incentivo missionário, a primeira na Itália. Além disso, fundou, em 1867, o
Instituto dos Missionários, depois chamados de Padres Missionários Combonianos
e, em 1872, o Instituto das Missionárias, mais tarde conhecidas como Irmãs
Missionárias Combonianas. No Concílio Vaticano I, ele participa como teólogo do
bispo de Verona, conseguindo que outros setenta bispos assinem uma petição em
favor da evangelização da África Central. Em 1877, Comboni é nomeado vigário
apostólico da África Central e, em seguida, é também consagrado o primeiro
bispo católico da África Central, confirmação de que suas idéias antes
contestadas são as mais eficientes para anunciar a Palavra de Cristo aos
africanos. Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de
outubro de 1881 o bispo Comboni morre, em Cartum, em meio ao povo africano,
rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não
morreria. Chamado de "Pai dos Negros" pelo papa João Paulo II, ao
beatificá-lo em 1996, o mesmo pontífice declarou santo Daniel Comboni em 2003.
A sua comemoração litúrgica deve ocorrer no dia de sua morte.
tjl@ - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/
- http://www.paulinas.org.br/diafeliz/
- Vatican.vt – Evangelhodoquotidiano.org
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