Bom dia Evangelho
Quinta-feira da 28ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690, Santa Edviges, viúva, +1243
Santo do dia : Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690, Santa Edviges, viúva, +1243
Papa no Ângelus: A esperança cristã não consiste em ser otimistas, mas sermos luz para o mundo | , 2014-10-15 (ACI/EWTN Noticias).- Durante a Audiência Geral celebrada na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou aos fiéis que o destino final dos cristãos é estar “sempre com o Senhor” e, portanto, os alentou a que se mantenham firmes na esperança cristã, que não é um mero otimismo, mas é ser uma luz para o mundo, a espera fervente de quem está por chegar, Cristo o Senhor.
Oração
Pai, que a compreensão de teu sábio plano de salvação para a
humanidade me leve a estar atento às palavras de Jesus, o qual me indica o
caminho para chegar a ti.
Evangelho segundo S. Lucas 11,47-54.
Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, que edificais os túmulos dos profetas, quando os vossos pais é que os mataram!
Assim, dais testemunho e aprovação aos actos dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós edificais-lhes sepulcros.
Por isso mesmo é que a Sabedoria de Deus disse: 'Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão,
a fim de que se peça contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo,
desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o santuário.' Sim, Eu vo-lo digo, serão pedidas contas a esta geração.
Ai de vós, doutores da Lei, porque vos apoderastes da chave da ciência: vós próprios não entrastes e impedistes a entrada àqueles que queriam entrar!»
Quando saiu dali, os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-lo fortemente com perguntas e a fazê-lo falar sobre muitos assuntos, armando-lhe ciladas e procurando apanhar-lhe alguma palavra para o acusarem.
Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, que edificais os túmulos dos profetas, quando os vossos pais é que os mataram!
Assim, dais testemunho e aprovação aos actos dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós edificais-lhes sepulcros.
Por isso mesmo é que a Sabedoria de Deus disse: 'Hei-de enviar-lhes profetas e apóstolos, a alguns dos quais darão a morte e a outros perseguirão,
a fim de que se peça contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo,
desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o santuário.' Sim, Eu vo-lo digo, serão pedidas contas a esta geração.
Ai de vós, doutores da Lei, porque vos apoderastes da chave da ciência: vós próprios não entrastes e impedistes a entrada àqueles que queriam entrar!»
Quando saiu dali, os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-lo fortemente com perguntas e a fazê-lo falar sobre muitos assuntos, armando-lhe ciladas e procurando apanhar-lhe alguma palavra para o acusarem.
Comentário do dia
Balduíno de Ford (?-c. 1190), abade cisterciense, depois bispo
O Sacramento do altar, II, 1; SC 93
Balduíno de Ford (?-c. 1190), abade cisterciense, depois bispo
O Sacramento do altar, II, 1; SC 93
«Eles começaram a pressioná-Lo fortemente,
armando-Lhe ciladas»
«Deus amou tanto o mundo que lhe
deu o seu Filho único» (Jo 3,16). Este Filho único «foi oferecido», não porque
os seus inimigos prevaleceram, mas «porque Ele próprio o quis» (Is 53,10-11).
«Amou os seus e amou-os até ao fim» (Jo 13,1). O fim é a morte, aceite por
aqueles que ama; eis o fim de toda a perfeição, o fim do amor perfeito, porque «ninguém
tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13).
Na morte de Cristo, este seu amor foi mais poderoso do que o ódio dos seus inimigos; pois o ódio fez apenas o que o amor lhe permitia. Judas, ou os inimigos de Cristo, entregaram-No à morte por um ódio maldoso. O Pai entregou o seu Filho e o Filho entregou-se a Si mesmo por amor (Rom 8,32; Gal 2,20). Mas o amor não é culpado de traição; está inocente, mesmo quando Cristo morre por sua causa. Porque apenas o amor pode fazer impunemente o que lhe agrada. Apenas o amor pode coagir Deus e como que impor-se a Ele. Foi ele que O fez descer do céu e O pôs na cruz, ele que derramou o sangue de Cristo para remissão dos pecados, num acto tão inocente como salutar. Todas as nossas acções para a salvação do mundo são, então, devidas ao amor. E este insta-nos, por uma lógica que se nos impõe, a amar Cristo tanto quanto outros O odiaram.
Na morte de Cristo, este seu amor foi mais poderoso do que o ódio dos seus inimigos; pois o ódio fez apenas o que o amor lhe permitia. Judas, ou os inimigos de Cristo, entregaram-No à morte por um ódio maldoso. O Pai entregou o seu Filho e o Filho entregou-se a Si mesmo por amor (Rom 8,32; Gal 2,20). Mas o amor não é culpado de traição; está inocente, mesmo quando Cristo morre por sua causa. Porque apenas o amor pode fazer impunemente o que lhe agrada. Apenas o amor pode coagir Deus e como que impor-se a Ele. Foi ele que O fez descer do céu e O pôs na cruz, ele que derramou o sangue de Cristo para remissão dos pecados, num acto tão inocente como salutar. Todas as nossas acções para a salvação do mundo são, então, devidas ao amor. E este insta-nos, por uma lógica que se nos impõe, a amar Cristo tanto quanto outros O odiaram.
Santo do dia
Santa Margarida Maria Alacoque, religiosa, +1690
Toda a vida desta grande vidente do séc.
XVII anda estreitamente unida às origens e história da grande devoção moderna
ao Sagrado Coração de Jesus. Foi o meio humilde e diminuto que Deus utilizou
para dar a conhecer uma das melhores e mais eficazes de todas as devoções.
Desde menina de quatro anos - ela conta no seu diário espiritual - Deus a introduziu no segredo da vida interior e comunicação com o céu. No noviciado tinha por norma o conselho de S. Francisco de Sales: “não ser extraordinário senão à força de ser ordinário”. Completava o ano de noviciado a 25 de Agosto de 1672 e atrasaram-lhe a profissão até 6 de Novembro. Nesses meses Cristo comunica-se-lhe e começa a levantar o véu que encobre a missão para que a destina.
Numa sexta-feira do ano de 1674, estando diante do Santíssimo exposto, Jesus mostra-se radiante de glória com as cinco chagas que brilham como sóis. Queixou-se da ingratidão dos homens e pediu-lhe que ela com o seu amor suprisse tanta frieza. Deverá comungar sempre que lho permita a obediência, fazer a novena das nova primeiras sextas-feiras seguidas. Posteriormente o Sagrado coração de Jesus volta a queixar-se da ingratidão dos homens, e pede que, na sexta-feira seguinte à oitava do Corpo de Deus, se estabeleça a festa do Seu coração. Como auxiliar do seu apostolado recomenda-lhe o Padre Cláudio la Colombière. Santa Margarida faleceu a 17 de Outubro de 1690. Foi canonizada em 1920 por Bento XV e a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus triunfou através da pequenez da Sua serva.
Desde menina de quatro anos - ela conta no seu diário espiritual - Deus a introduziu no segredo da vida interior e comunicação com o céu. No noviciado tinha por norma o conselho de S. Francisco de Sales: “não ser extraordinário senão à força de ser ordinário”. Completava o ano de noviciado a 25 de Agosto de 1672 e atrasaram-lhe a profissão até 6 de Novembro. Nesses meses Cristo comunica-se-lhe e começa a levantar o véu que encobre a missão para que a destina.
Numa sexta-feira do ano de 1674, estando diante do Santíssimo exposto, Jesus mostra-se radiante de glória com as cinco chagas que brilham como sóis. Queixou-se da ingratidão dos homens e pediu-lhe que ela com o seu amor suprisse tanta frieza. Deverá comungar sempre que lho permita a obediência, fazer a novena das nova primeiras sextas-feiras seguidas. Posteriormente o Sagrado coração de Jesus volta a queixar-se da ingratidão dos homens, e pede que, na sexta-feira seguinte à oitava do Corpo de Deus, se estabeleça a festa do Seu coração. Como auxiliar do seu apostolado recomenda-lhe o Padre Cláudio la Colombière. Santa Margarida faleceu a 17 de Outubro de 1690. Foi canonizada em 1920 por Bento XV e a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus triunfou através da pequenez da Sua serva.
Santa Edviges, viúva, +1243
Santa Edviges é a padroeira dos pobres e
endividados. Ela nasceu em Baviera, Alemanha no ano de 1174 . Casou-se com o
duque da Silésia, Henrique I, quando tinha apenas 12 anos de idade, tendo com
ele seis filhos. Foi uma mulher marcada pelo sofrimento, pois acompanhou a
morte de um a um de seus filhos, restando-lhe apenas a filha Gertrudes. Como
esposa Edviges soube ser exemplo e com dedicação, conseguiu conciliar os seus
deveres e a sua dedicação ao serviço dos necessitados: protegia os órfãos e as
viúvas, visitando hospitais, amparando a juventude carente, educando e
instruindo-a na fé cristã. Contam os historiadores que Santa Edviges destinava
quase tudo que tinha para socorrer os pobres e necessitados. Após a morte do
marido, retirou-se para o convento onde a sua filha Gertrudes era abadessa,
dedicando o resto dos seus dias à austeridade. Santa Edviges morreu no Mosteiro
de Trebnitz, consumida pela penitência no dia 15 de Outubro de 1243.
tjl@ - Paulinas.org.br – Vatican.vt –
Evangelhodoquotidiano.org
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