BOM DIA EVANGELHO
13 DE FEVEREIRO DO ANO DA GRAÇA DE SENHOR
ANO MARIANO – 300 ANOS DO
ENCONTRO DA IMAGEM DE N. sª APARECIDA – 100 DE FÁTIMA
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 6ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco com a comunidade da revista jesuíta
Civiltá Cattolica, no Vaticano. Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO, 10 Fev. 17 / 04:00 pm (ACI).- O Papa Francisco
recebeu ontem no Vaticano a comunidade da revista jesuíta, La Civiltà
Cattolica, por ocasião da edição número 4000, e lhes incentivou a gerar
“reflexões úteis para a construção de um mundo melhor, o Reino de Deus”.
Evangelho (Mc 8,11-13)
Os fariseus vieram e começaram a discutir com
ele. Para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. Jesus deu um suspiro
profundo e disse: « Por que esta geração pede um sinal? Em verdade vos digo:
nenhum sinal será dado a esta geração! ». E, deixando-os, entrou de novo no
barco e foi para a outra margem.
«Em
verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!»
Rev. D. Jordi POU i Sabater (Sant
Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho parece que não nos diz muito, nem sobre Jesus nem
sobre nós próprios. « Por que esta geração pede um sinal? » (Mc 8,12). João
Paulo II, comentando este episódio da vida de Jesus Cristo diz-nos: «Jesus
convida ao discernimento relativamente às palavras e às obras que testemunham
(são “sinal de”) a chegada do reino do Pai». Parece que aos Judeus que
interrogam Jesus lhes falta a capacidade ou a vontade de pensar no sinal que —
de fato— são toda a atuação, obras e palavras do Senhor.
Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no mundo ou que nos diga como devemos atuar. O Papa faz-nos ver que a negação de Jesus Cristo em dar um sinal aos judeus —e, portanto, a nós também— se deve a que quer mudar a lógica do mundo, orientada na procura de signos que confirmem o desejo de auto afirmação e de poder do homem». Os judeus não queriam um signo qualquer, mas aquele que indicasse que Jesus era o messias que eles esperavam. Não esperavam o que viria para os salvar mas aquele que viria dar segurança às suas visões de como se deveriam fazer as coisas.
Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de hoje pedimos de uma forma ou de outra um sinal, o que fazemos é pedir a Deus que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso apoia o nosso modo de pensar. E Deus, que sabe e pode mais (e por isso pedimos no Pai Nosso que se faça a “sua” vontade), tem os seus caminhos, mesmo que não nos seja fácil compreendê-los. Mas Ele, que se deixa encontrar por todos os que O procuram, também se lhe pedirmos discernimento, nos fará compreender qual é a sua forma de atuar e, como podemos distinguir hoje os seus signos.
Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no mundo ou que nos diga como devemos atuar. O Papa faz-nos ver que a negação de Jesus Cristo em dar um sinal aos judeus —e, portanto, a nós também— se deve a que quer mudar a lógica do mundo, orientada na procura de signos que confirmem o desejo de auto afirmação e de poder do homem». Os judeus não queriam um signo qualquer, mas aquele que indicasse que Jesus era o messias que eles esperavam. Não esperavam o que viria para os salvar mas aquele que viria dar segurança às suas visões de como se deveriam fazer as coisas.
Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de hoje pedimos de uma forma ou de outra um sinal, o que fazemos é pedir a Deus que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso apoia o nosso modo de pensar. E Deus, que sabe e pode mais (e por isso pedimos no Pai Nosso que se faça a “sua” vontade), tem os seus caminhos, mesmo que não nos seja fácil compreendê-los. Mas Ele, que se deixa encontrar por todos os que O procuram, também se lhe pedirmos discernimento, nos fará compreender qual é a sua forma de atuar e, como podemos distinguir hoje os seus signos.
SANTO DO DIA
SANTA CATARINA DE RICCI
A Santa de hoje pertencia a nobre família
Ricci da Itália, onde nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de Alexandria.
Ainda pequena, com apenas 6 anos, fez uma experiência num convento e passou a
chamar-se Catarina. Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para casa, mas
não perdeu a disciplina e o desejo da vida consagrada.
Teve possibilidades
de casamento, mas a vida consagrada pulsava no seu coração. Com a idade de 14
anos, Catarina procurou de novo a vida religiosa e entrou num mosteiro
Dominicano. No convento Catarina viveu a pura alegria, o sofrimento, humildade
e desejo profundo de imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de
espiritualidade era Jesus Crucificado. Contemplava de tal forma sua paixão e
morte que alcançou a graça de comungar misticamente com seus sofrimentos.
Os dons
místicos de Santa Catarina não eram motivo de orgulho. Sua vida comunitária era
tão encarnada no Evangelho que chegou a ser no convento mestra de noviças e
superiora por mais de quarenta anos.
Mulher
santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci era amiga
de santos homens, entre eles os papas Marcelo II, Clemente VIII e Leão XI.
Também manteve correspondências com São Felipe Néri e São Carlos Borromeu. Era
grande conselheira espiritual.
Foi fecunda
escritora. Recomendava o domínio de si, a luta e a mortificação dos sentidos
para se abrir à graça da alegria e paz. Santa Catarina de Ricci recomendava a
devoção à sagrada paixão e morte de Cristo, também a docilidade ao Espírito
Santo para se chegar ao total abandono aos braços do Pai e sua Vontade. Morreu
em 1590. Foi beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746
pelo Papa Bento XIV.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Santa Catarina de Ricci soube desde cedo que sua vida
seria dedicada a Cristo. Não temeu esta vocação, ao contrário, buscou
vivenciá-la da melhor maneira. Foi agraciada com dons místicos, mas nunca se
orgulhou deles. Antes, usava todo seu amor em favor daqueles que a procuravam
buscando uma palavra de tranquilidade.
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