BOM DIA EVANGELHO
6
DE FEVEREIRO DO ANO DO SENHOR DE 2016
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 5ª semana do Tempo Comum
Ícone da Virgem Maria na missa
celebrada pelo Papa Francisco pelo XXI Dia da Vida Consagrada/ Foto: Daniel
Ibáñez (ACI Prensa)
ROMA,
05 Fev. 17 / 07:00 am (ACI).-
Na Missa presidida
pelo Papa Francisco no dia 2 de fevereiro, Festa da Apresentação do Senhor, na
Basílica de São Pedro, estava presente o ícone da “Virgem Maria Mãe da
Misericórdia”, no qual se vê o Menino Jesus em seus braços e um avental nas
mãos.
ORAÇÃO : Bendito seja Deus, que concedeu a São Paulo Miki e seus companheiros o
grande dom da firmeza apostólica. Concedei-me ser sempre um corajoso apóstolo
de vossos caminhos. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 6,53-56)
Tendo
atravessado o lago, foram para Genesaré e atracaram. Logo que desceram do
barco, as pessoas reconheceram Jesus. Percorriam toda a região e começaram a
levar os doentes, deitados em suas macas, para o lugar onde ouviam falar que
Jesus estava. E, em toda parte onde chegava, povoados, cidades ou sítios do
campo, traziam os doentes para as praças e suplicavam-lhe para que pudessem ao
menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocavam ficavam curados.
«Todos
os a tocavam [a franja de seu manto] ficavam salvados »
Fr. John GRIECO
(Chicago, Estados Unidos)
(Chicago, Estados Unidos)
Hoje, no Evangelho do dia, vemos o magnífico “poder do contato”
com a pessoa de Nosso Senhor: «Traziam os doentes para as praças e
suplicavam-lhe para que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos
os que tocavam ficavam curados».(Mc 6,56). O menor contato físico pode obrar
milagres para aqueles que se aproximam a Cristo com fé. Seu poder de curar
desborda desde seu coração amoroso e estende inclusive a suas vestes. Ambos,
sua capacidade e seu desejo pleno de curar, são abundantes de fácil acesso.
Esta passagem pode nos ajudar a meditar como estamos recebendo ao Nosso Senhor na Sagrada Comunhão. Comungamos com fé de que este contato com Cristo pode obrar milagres em nossas vidas? Mais que um simples tocar «a franja de seu manto», nós recebemos realmente o Corpo de Cristo em nossos corpos. Mais que uma simples cura de nossas doenças físicas, a Comunhão cura nossas almas e lhes garanta a participação na própria vida de Deus. São Inácio de Antioquia, assim, considerava à Eucaristia como a «medicina da imortalidade e o antídoto para prevenir-nos da morte, de modo que produz o que eternamente nós devemos viver em Jesus Cristo».
O aproveitamento desta «medicina da imortalidade» consiste em ser curados de todos aqueles que nos separa de Deus e dos outros. Ser curados por Cristo na Eucaristia, por tanto, implica superar nosso ensimesmamento. Tal como ensina Bento XVI, «Nutrir-se de Cristo é o caminho para não permanecer alheios ou indiferentes diante da sorte dos irmãos (...). Uma espiritualidade eucarística, então, é um autentico antídoto diante o individualismo e o egoísmo que com freqüência caracterizam a vida cotidiana, levam ao redescobrimento da gratuidade, da centralidade das relações, a partir da família, com particular atenção em aliviar as feridas de aquelas desintegradas».
Igual que aqueles que foram curados de suas doenças tocando seus vestidos, nós também podemos ser curados de nosso egoísmo e de nosso isolamento dos outros mediante a recepção de Nosso Senhor com fé.
Esta passagem pode nos ajudar a meditar como estamos recebendo ao Nosso Senhor na Sagrada Comunhão. Comungamos com fé de que este contato com Cristo pode obrar milagres em nossas vidas? Mais que um simples tocar «a franja de seu manto», nós recebemos realmente o Corpo de Cristo em nossos corpos. Mais que uma simples cura de nossas doenças físicas, a Comunhão cura nossas almas e lhes garanta a participação na própria vida de Deus. São Inácio de Antioquia, assim, considerava à Eucaristia como a «medicina da imortalidade e o antídoto para prevenir-nos da morte, de modo que produz o que eternamente nós devemos viver em Jesus Cristo».
O aproveitamento desta «medicina da imortalidade» consiste em ser curados de todos aqueles que nos separa de Deus e dos outros. Ser curados por Cristo na Eucaristia, por tanto, implica superar nosso ensimesmamento. Tal como ensina Bento XVI, «Nutrir-se de Cristo é o caminho para não permanecer alheios ou indiferentes diante da sorte dos irmãos (...). Uma espiritualidade eucarística, então, é um autentico antídoto diante o individualismo e o egoísmo que com freqüência caracterizam a vida cotidiana, levam ao redescobrimento da gratuidade, da centralidade das relações, a partir da família, com particular atenção em aliviar as feridas de aquelas desintegradas».
Igual que aqueles que foram curados de suas doenças tocando seus vestidos, nós também podemos ser curados de nosso egoísmo e de nosso isolamento dos outros mediante a recepção de Nosso Senhor com fé.
«Logo
que desceram do barco, as pessoas reconheceram Jesus»
Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart
(Tarragona, Espanha)
(Tarragona, Espanha)
Hoje, contemplamos a fé dos habitantes daquela região onde Jesus
chegou para levar a salvação das almas. O Senhor é dono da alma e do corpo; por
isso, não duvidavam em levar os seus enfermos: «Onde quer que ele entrasse,
fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas
e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes. E todos os
que tocavam em Jesus ficavam sãos» (Mc 6,56). Temos hoje, como sempre, enfermos
da alma e do corpo. Convém que ponhamos todos os meios humanos e sobrenaturais
para aproximar nossos parentes, amigos e conhecidos ao Senhor. Podemos fazer,
em primeiro lugar, rezando por eles, pedindo pela sua saúde espiritual e
corporal. Se há uma enfermidade do corpo, não duvidamos em procurar saber se
existe um tratamento adequado, se há pessoas que possam cuidá-lo, etc.
Quando se trata de uma “enfermidade” da alma (habitualmente, palpável externamente), como pode ser que um filho, um irmão, um parente não assista à Missa aos domingos, além de rezar convém falar do remédio, talvez lhe transmitindo a palavra algum pensamento ou alguma orientação motivadora que nós mesmos possamos extrair do Magistério (por exemplo, da Carta apostólica O dia do Senhor de João Paulo II, ou de algum dos pontos do Catecismo da Igreja).
Se o irmão “enfermo” é alguém constituído em pública autoridade que justifica ou mantém uma lei injusta —como pode ser a falta de penalização do aborto—, não duvidemos —além de orar— em buscar a oportunidade para transmitir-lhe —de palavra ou por escrito— nosso testemunho sobre a verdade.
«Nós não podemos deixar de anunciar o que vimos e ouvimos» (Hch 4,20). Todas as pessoas têm necessidade do Salvador. Quando não atendem ao seu chamado é porque ainda não o reconheceram, talvez porque nós ainda não soubemos anunciar-lhe. O fato é que, enquanto o reconheciam, «colocavam os enfermos nas praças e lhe pediam que tocara somente um pedacinho do seu manto» (Mc 6,56). Jesus curava tanto mais quanto havia alguns que «colocavam» (punham ao alcance do Senhor) aos que mais urgentemente necessitavam remédio.
Quando se trata de uma “enfermidade” da alma (habitualmente, palpável externamente), como pode ser que um filho, um irmão, um parente não assista à Missa aos domingos, além de rezar convém falar do remédio, talvez lhe transmitindo a palavra algum pensamento ou alguma orientação motivadora que nós mesmos possamos extrair do Magistério (por exemplo, da Carta apostólica O dia do Senhor de João Paulo II, ou de algum dos pontos do Catecismo da Igreja).
Se o irmão “enfermo” é alguém constituído em pública autoridade que justifica ou mantém uma lei injusta —como pode ser a falta de penalização do aborto—, não duvidemos —além de orar— em buscar a oportunidade para transmitir-lhe —de palavra ou por escrito— nosso testemunho sobre a verdade.
«Nós não podemos deixar de anunciar o que vimos e ouvimos» (Hch 4,20). Todas as pessoas têm necessidade do Salvador. Quando não atendem ao seu chamado é porque ainda não o reconheceram, talvez porque nós ainda não soubemos anunciar-lhe. O fato é que, enquanto o reconheciam, «colocavam os enfermos nas praças e lhe pediam que tocara somente um pedacinho do seu manto» (Mc 6,56). Jesus curava tanto mais quanto havia alguns que «colocavam» (punham ao alcance do Senhor) aos que mais urgentemente necessitavam remédio.
SANTO DO DIA
Miki nasceu
em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no colégio jesuíta em
Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio logo despertou em Paulo o desejo
de se juntar a Companhia de Jesus. Com esforço conseguiu ordenar-se sacerdote,
o primeiro japonês da companhia.
Mas o
imperador japonês não era admirador do cristianismo. Por causa da conquista da
Coréia pela Espanha, o Japão motivou uma perseguição contra todos os cristãos
ocidentais. Os católicos foram expulsos do país, mas muitos resistiram e ficaram.
Só que a repressão não demorou. Primeiro foram presos seis franciscanos, logo
depois Paulo Miki com outros dois jesuítas e dezessete leigos.
Os vinte e
seis cristãos sofreram terríveis humilhações enquanto seguiam para o local onde
seria executada a pena de morte por crucificação. Alguns dos companheiros de
Paulo Miki eram muito jovens, adolescentes ainda, mas enfrentaram a pena de
morte com a mesma coragem do líder.
A elevação
sobre a qual os vinte e seis heróis de Jesus Cristo receberam o martírio pela
crucificação em fevereiro de 1597 ficou conhecida como Monte dos Mártires.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Antes de morrer, São Paulo Miki afirmou: “Se cheguei a este grave
momento, espero que ninguém tenha dúvidas quanto a minha sinceridade ou pense
que eu estou mentindo. Por isso eu lhes digo: Não há outro caminho de salvação
a não ser Cristo Jesus”.
TJL@
- Acidigital.com – A12.com – Evangelli.net-Vatican.va – CNBB.org.br
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