Bom dia evangelho
9 de
fevereiro do ano da graça do Senhor de 2017
100 Anos do Aparecimento de Fátima e 300 de Nsa. Senhora Aparecida
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 5ª
semana do Tempo Comum
Cerimônia de beatificação de Justo Takayama Ukon /
Captura YouTube
OSAKA,
08 Fev. 17 / 11:00 am (ACI).-
No dia 7 fevereiro foi beatificado em Osaka (Japão), Justo Takayama Ukon, um
samurai do século XVI que preferiu renunciar os seus bens, viver a pobreza e
morrer no exílio a renunciar a sua fé católica.
ORAÇÃO
Ó gloriosa Santa Apolônia, por aquela dor que padecestes,
quando, por ordem do tirano, vos foram arrancados os dentes que tanto decoro
ajuntava ao vosso angélico rosto, obtende do Senhor a graça de estarmos sempre
livres de todo tipo de maldade. Amém!
Evangelho (Mc 7,24-30)
Jesus se pôs a caminho e, dali, foi para a região de Tiro.
Entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse onde ele estava. Mas não
conseguia ficar escondido. Logo, uma mulher que tinha uma filha com um espírito
impuro, ouviu falar dele. Ela foi e jogou-se a seus pés. A mulher não era
judia, mas de origem siro-fenícia, e pedia que ele expulsasse o demônio de sua
filha. Jesus lhe disse: «Deixa que os filhos se saciem primeiro; pois não fica
bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos». Ela respondeu:
«Senhor, também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que os
filhos deixam cair». Jesus, então, lhe disse: «Por causa do que acabas de
dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha». Ela voltou para
casa e encontrou sua filha deitada na cama. O demônio havia saído dela.
«Ela foi e jogou-se a seus pés.
Pedia que ele expulsasse o demônio de sua filha»
Rev. D. Enric CASES i Martín
(Barcelona, Espanha)
Hoje nos mostra a fé de uma mulher
que não pertencia ao povo escolhido, mas que tinha a confiança em que Jesus
podia curar a sua filha. Aquela mãe «A mulher era pagã, nascida na Fenícia da
Síria. Ela suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio» (Mc 7,26). A
dor e o amor a levam a pedir com insistência, sem levar em consideração nem
desprezos, nem atrasos, nem indignação. E consegue o que pede, pois «Ela voltou
para casa e encontrou sua filha deitada na cama, pois o demônio já tinha saído
dela» (Mc 7,30).
São Agostinho dizia que muitos não conseguem o que pedem pois são «aut mali, aut male, aut mala». Ou são maus e a primeira coisa que teriam que pedir seria ser bons; ou pedem erroneamente, sem insistência, em vez de pedir com paciência, com humildade, com fé e por amor; ou pedem coisas ruins que se recebessem fariam dano à alma ou ao corpo ou aos outros. Devemos nos esforçar, pois, por pedir bem. A mulher siro-fenícia é boa mãe, pede algo bom («que expulsasse de sua filha o demônio») e pede bem («veio e jogou-se aos seus a pés»).
O Senhor nos faz usar perseverantemente a oração de petição. Certamente, existem outros tipos de pregaria —a adoração, a expiação, a oração de agradecimento, mas Jesus insiste em que nós frequentemos muito a oração de petição.
Por que? Muitos poderiam ser os motivos: porque necessitamos da ajuda de Deus para alcançar nosso fim; porque expressa esperança e amor; porque é um clamor de fé. Mas existe um que talvez seja pouco considerando: Deus quer que as coisas sejam um pouco como nós queremos. Deste modo, nossa petição que é um ato livre unida à liberdade onipotente de Deus, faz com que o mundo seja como Deus quer e um pouco como nós queremos. É maravilhoso o poder da oração!
São Agostinho dizia que muitos não conseguem o que pedem pois são «aut mali, aut male, aut mala». Ou são maus e a primeira coisa que teriam que pedir seria ser bons; ou pedem erroneamente, sem insistência, em vez de pedir com paciência, com humildade, com fé e por amor; ou pedem coisas ruins que se recebessem fariam dano à alma ou ao corpo ou aos outros. Devemos nos esforçar, pois, por pedir bem. A mulher siro-fenícia é boa mãe, pede algo bom («que expulsasse de sua filha o demônio») e pede bem («veio e jogou-se aos seus a pés»).
O Senhor nos faz usar perseverantemente a oração de petição. Certamente, existem outros tipos de pregaria —a adoração, a expiação, a oração de agradecimento, mas Jesus insiste em que nós frequentemos muito a oração de petição.
Por que? Muitos poderiam ser os motivos: porque necessitamos da ajuda de Deus para alcançar nosso fim; porque expressa esperança e amor; porque é um clamor de fé. Mas existe um que talvez seja pouco considerando: Deus quer que as coisas sejam um pouco como nós queremos. Deste modo, nossa petição que é um ato livre unida à liberdade onipotente de Deus, faz com que o mundo seja como Deus quer e um pouco como nós queremos. É maravilhoso o poder da oração!
SANTO DO DIA
SANTA APOLÔNIA
A história
de Apolônia nos chegou pela narrativa de Dionísio, bispo de Alexandria, escrita
em 249. Assim ele se expressa: "No dia 9 de fevereiro, um charlatão
alexandrino provocou uma terrível revolta entre os pagãos. As casas dos
cristãos foram invadidas e jóias e objetos preciosos foram roubados. Os
cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram arrastados pelas ruas,
espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não renegassem a fé em voz
alta. Os pagãos prenderam também a bondosa virgem Apolônia, que tinha idade
avançada. Foi espancada violentamente e teve os dentes arrancados. Além disso,
foi arrastada até a grande fogueira, que ardia no centro da cidade, onde seria
queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a fé
em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo
atendida ela saltou rapidamente na fogueira, sendo consumida pelo fogo".
O martírio
da virgem Apolônia, que terminou aparentemente em suicídio, causou, exatamente
por isto, um grande questionamento dentro da Igreja, que passou a avaliar se
era correto e lícito, se entregar voluntariamente à morte para não renegar a
fé.
Contudo, o
gesto da mártir Apolônia, a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã,
provocou grande emoção e devoção na província africana inteira, onde ela
consumou o seu sacrifício. Passou a ser venerada, porque foi justamente o seu
apostolado desenvolvido entre os pobres da comunidade que a colocou na mira do
ódio e da perseguição dos pagãos.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO:
A vida de Apôlonia foi marcada pelo amor aos mais pequenos, nos quais
ela reconhecia a pessoa de Jesus. Martirizada numa fogueira, depois de ter os
dentes arrancados, Apolônia tornou-se a protetora dos dentistas.
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