BOM DIA EVANGELHO
3 DE FEVEREIRO DO ANO DA GRAÇA DO
SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 4ª
semana do Tempo Comum
Papa na Audiência Geral. Foto: Lucía Ballester /
ACI Prensa
VATICANO,
01 Fev. 17 / 01:00 pm (ACIDIGITAL.COM).-
O Papa Francisco falou em sua catequese da Audiência Geral sobre a
ressurreição dos mortos e, em concreto, a de Cristo.
“Toda
vez que nos encontramos diante da nossa morte ou de uma pessoa querida,
sentimos que a nossa fé é colocada à prova. Aparecem todas as nossas trevas,
toda a nossa fragilidade e nos perguntamos: ‘Mas realmente haverá vida após a morte…?
Poderei ainda ver e abraçar as pessoas que amei…?’”, disse na Audiência.
ORAÇÃO : Senhor, pelos méritos de São Brás, peço-Vos por minha saúde e,
especialmente, que me liberteis dos males da garganta. Rogo-Vos, também, por
minha vida espiritual. Liberta-me da preguiça na oração, pois é a única maneira
de manter-me sempre unido a Ti. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 6,14-29)
O rei Herodes ouviu falar de Jesus,
pois o nome dele tinha-se tornado muito conhecido. Até se dizia: «João Batista
ressuscitou dos mortos, e é por isso que atuam nele essas forças milagrosas!»
Outros diziam: «É Elias!» Ainda outros: «É um profeta como um dos antigos
profetas». Depois de ouvir isso, Herodes dizia: «Esse João, que eu mandei
decapitar, ressuscitou». De fato, Herodes tinha mandado prender João e
acorrentá-lo na prisão, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe,
com a qual ele se tinha casado. Pois João vivia dizendo a Herodes: «Não te é
permitido ter a mulher do teu irmão». Por isso, Herodíades lhe tinha ódio e
queria matá-lo, mas não conseguia, pois Herodes temia João, sabendo que era um
homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Ele gostava muito de ouvi-lo, mas
ficava desconcertado.
Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os grandes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: «Pede-me o que quiseres, e eu te darei». E fez até um juramento:«Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino». Ela saiu e perguntou à mãe: «Que devo pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Batista». Voltando depressa para junto do rei, a moça pediu: «Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista». O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram numa sepultura.
Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os grandes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: «Pede-me o que quiseres, e eu te darei». E fez até um juramento:«Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino». Ela saiu e perguntou à mãe: «Que devo pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Batista». Voltando depressa para junto do rei, a moça pediu: «Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista». O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram numa sepultura.
«O
rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito
conhecido.»
Rev. D. Ferran BLASI i Birbe (Barcelona,
Espanha)
Hoje, nesta passagem de Marcos,
falasse-nos da fama de Jesus conhecido pelos seus milagres e ensinamentos. Era
tal esta fama que algumas pessoas pensavam que se tratava do parente e
precursor de Jesus, João Batista, que teria ressuscitado de entre os mortos. E
assim o queria imaginar Herodes, o que o tinha mandado matar. Mas este Jesus
era muito mais que os outros homens de Deus: mais que aquele João; mais que
qualquer dos profetas que falavam em nome do Altíssimo: Ele era o Filho de Deus
feito Homem, perfeito Deus e perfeito Homem. Este Jesus presente entre nós,
como homem, pode compreender-nos e, como Deus, pode conceder-nos tudo o que
necessitamos.
João, o precursor, que tinha sido enviado por Deus antes que Jesus, com o seu martírio, precedeu-o também na Sua paixão e morte. Foi também uma morte injustamente atribuída a um homem santo, por parte do tetrarca Herodes, seguramente contrariado, pois ele apreciava-o e escutava-o com respeito. Mas, por fim, João era claro e firme com o rei quando lhe critica a sua conduta merecedora de censura, pois não lhe era lícito tomar como esposa a Herodias, a mulher do seu irmão.
Herodes tinha cedido ao pedido que lhe tinha feito a filha de Herodias, instigada pela sua mãe, quando, num banquete depois da dança que tinha agradado ao rei perante os convidados, jurou à bailarina dar-lhe tudo o que lhe pedisse. «Que lhe peço?», pergunta à sua mãe que lhe responde: «A cabeça de João Batista» (Mc 6,24). E o reizinho manda executar a Batista. Era um juramento que de nenhuma forma o obrigava, pois era coisa má, contra a justiça e contra a consciência.
Uma vez mais, a experiência ensina que uma virtude deve estar unida a todas as outras, e todas hão de crescer de maneira orgânica, como os dedos de uma mão. E também que quando se incorre num vício, prosseguem-se os outros.
João, o precursor, que tinha sido enviado por Deus antes que Jesus, com o seu martírio, precedeu-o também na Sua paixão e morte. Foi também uma morte injustamente atribuída a um homem santo, por parte do tetrarca Herodes, seguramente contrariado, pois ele apreciava-o e escutava-o com respeito. Mas, por fim, João era claro e firme com o rei quando lhe critica a sua conduta merecedora de censura, pois não lhe era lícito tomar como esposa a Herodias, a mulher do seu irmão.
Herodes tinha cedido ao pedido que lhe tinha feito a filha de Herodias, instigada pela sua mãe, quando, num banquete depois da dança que tinha agradado ao rei perante os convidados, jurou à bailarina dar-lhe tudo o que lhe pedisse. «Que lhe peço?», pergunta à sua mãe que lhe responde: «A cabeça de João Batista» (Mc 6,24). E o reizinho manda executar a Batista. Era um juramento que de nenhuma forma o obrigava, pois era coisa má, contra a justiça e contra a consciência.
Uma vez mais, a experiência ensina que uma virtude deve estar unida a todas as outras, e todas hão de crescer de maneira orgânica, como os dedos de uma mão. E também que quando se incorre num vício, prosseguem-se os outros.
SANTO DO DIA
Brás nasceu na Armênia, era médico, sacerdote e muito benevolente com os
pobres e cristãos perseguidos. Foi nomeado bispo de Sebaste no século III.
Perseguido pelos romanos, Brás abandonou o bispado e se protegeu na caverna de
uma montanha isolada e mesmo assim, depois de descoberto e capturado, morreu em
testemunho de sua fé sob as ordens do imperador Licínio, em 316.
São Brás foi
um pastor muito querido pelos fiéis de sua grei. Durante o seu cativeiro, na
escuridão do calabouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de
velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação
iconográfica, o santo aparece portando duas velas.
A tradição
da "Bênção de São Brás", ou "Bênção das gargantas", que se
faz cruzando duas velas sobre as gargantas, se atribui a um milagre que o santo
fez em vida, quando curou uma criança que morria engasgada com um osso na
garganta.
Muitas
tradições envolvem seus prodígios, graças e seu martírio. O bispo Brás teria
sido terrivelmente flagelado e torturado, sendo por fim pendurado em um andaime
para morrer. Como isso não acontecia, primeiro lhe descarnaram os ossos com
pentes de ferro. Depois tentaram afogá-lo duas vezes e, frustrados, o degolaram
para ter certeza de sua morte.(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A
vida e os feitos de São Brás atingem aquele ápice de alguns poucos, que atraem
a profunda fé e a admiração popular. Ele é venerado no Oriente e Ocidente com a
mesma intensidade ao logo de séculos, e até hoje, mães aflitas recorrem à sua
intercessão quando um filho engasga ou apresenta problemas de garganta.
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