BOM DIA EVANGELHO
22 DE FEVEREIRO DO ANO DO SENHOR DE 2017
Dia
Litúrgico: 22 de Fevereiro: A Cátedra de São Pedro, apóstolo
Procissão luminoso do Terço dos Homens. Foto:
Thiago Leon / Facebook do Santuário Nacional de Aparecida
APARECIDA, 20 Fev.
17 / 07:00 pm (ACI).-
No ano em que a Igreja no
Brasil celebra os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora
Aparecida, a 9ª Romaria do Terço dos Homens aos Santuário Nacional
registrou um recorde nos dias 17 e 18 de fevereiro. Eram esperados 50 mil
romeiros de todo o país, mas 70 mil homens acorreram à Casa da Virgem Aparecida
para este momento de oração.
ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa Margarida de Cortona, a quem
destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação
com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho.
Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 16,13-19)
Naquele tempo, Jesus foi à região de
Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: « Quem é que as pessoas
dizem ser o Filho do Homem? ». Eles responderam: « Alguns dizem que és João
Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas ».« E
vós”, retomou Jesus, “quem dizeis que eu sou? ». Simão Pedro respondeu: « Tu és
o Cristo, o Filho do Deus vivo ».
Jesus então declarou: « Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus ».
Jesus então declarou: « Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus ».
«Eu te
digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja.»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje, celebramos a Cátedra de São Pedro. Pretende-se destacar com esta celebração, o fato de que – como um dom de Jesus Cristo para nós — o edifício da Igreja se apoia sobre o Príncipe dos Apóstolos, que goza de uma ajuda divina peculiar para realizar essa missão. Assim o manifestou o Senhor em Cesareia de Filipo: «Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja» (Mt 16,18). Efetivamente, «só Pedro foi escolhido para ser posto à frente da vocação de todas as nações, de todos os Apóstolos e de todos os padres da Igreja» (São Leão Magno).
A Igreja beneficiou, desde o seu início, do ministério petrino, de modo que São Pedro e os seus sucessores presidiram a caridade, foram fonte de unidade e tiveram, muito especialmente, a missão de confirmar na verdade os seus irmãos.
Jesus, uma vez ressuscitado, confirmou esta missão a Simão Pedro. Ele, que já tinha chorado, profundamente arrependido, a sua tríplice negação de Jesus, faz agora uma tripla manifestação de amor: «Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo» (Jo 21,17). Então o Apóstolo viu com alívio como Jesus não o desdisse e o confirmou, por três vezes, no ministério que antes lhe tinha anunciado: «Cuida das minhas ovelhas» (Jo 21,16.17).
Esta potestade não resulta de mérito próprio, como tão pouco o fora a declaração de fé de Simão em Cesareia: «Não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu» (Mt 16,17). Sim, trata-se de uma autoridade com potestade suprema, recebida para servir. É por isso que o Romano Pontífice, quando assina os seus escritos, o faz com o seguinte título honorífico: Servus servorum Dei.
Trata-se, portanto, de um poder para servir a causa da unidade, fundamentada sobre a verdade. Façamos o propósito de rezar pelo Sucessor de Pedro, de prestar delicada atenção às suas palavras e de agradecer a Deus esta grande dádiva.
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)Hoje, celebramos a Cátedra de São Pedro. Pretende-se destacar com esta celebração, o fato de que – como um dom de Jesus Cristo para nós — o edifício da Igreja se apoia sobre o Príncipe dos Apóstolos, que goza de uma ajuda divina peculiar para realizar essa missão. Assim o manifestou o Senhor em Cesareia de Filipo: «Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja» (Mt 16,18). Efetivamente, «só Pedro foi escolhido para ser posto à frente da vocação de todas as nações, de todos os Apóstolos e de todos os padres da Igreja» (São Leão Magno).
A Igreja beneficiou, desde o seu início, do ministério petrino, de modo que São Pedro e os seus sucessores presidiram a caridade, foram fonte de unidade e tiveram, muito especialmente, a missão de confirmar na verdade os seus irmãos.
Jesus, uma vez ressuscitado, confirmou esta missão a Simão Pedro. Ele, que já tinha chorado, profundamente arrependido, a sua tríplice negação de Jesus, faz agora uma tripla manifestação de amor: «Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo» (Jo 21,17). Então o Apóstolo viu com alívio como Jesus não o desdisse e o confirmou, por três vezes, no ministério que antes lhe tinha anunciado: «Cuida das minhas ovelhas» (Jo 21,16.17).
Esta potestade não resulta de mérito próprio, como tão pouco o fora a declaração de fé de Simão em Cesareia: «Não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu» (Mt 16,17). Sim, trata-se de uma autoridade com potestade suprema, recebida para servir. É por isso que o Romano Pontífice, quando assina os seus escritos, o faz com o seguinte título honorífico: Servus servorum Dei.
Trata-se, portanto, de um poder para servir a causa da unidade, fundamentada sobre a verdade. Façamos o propósito de rezar pelo Sucessor de Pedro, de prestar delicada atenção às suas palavras e de agradecer a Deus esta grande dádiva.
SANTO DO DIA
SANTA
MARGARIDA DE CORTONA
A Santa de hoje é uma grande testemunha de fé e santidade para todos
nós. Santa Margarida de Cortona nasceu em 1247, em Alviano, na Itália. Órfã de
mãe e tratada duramente pelo pai e pela madrasta, tornou-se uma linda jovem que
conquistou o coração de um rico homem, com quem viveu amasiada por nove anos.
Aconteceu que o rico jovem foi
assassinado. Graças a uma cachorrinha de estimação, que indicou o lugar do
crime, Margarida pôde encontrar o corpo do amante, já em decomposição. Diante
da visão da finitude humana, Margarida tomou consciência das futilidades de sua
vida. Mudou-se para Cortona onde recebeu o sacramento da Reconciliação.
A partir da conversão, a vida de
Margarida foi uma luta constante para a santidade através dos exercícios de
penitência, ao ponto de fazer de uma pedra o seu travesseiro, o chão de cama e
como alimento apenas pão e água. Aceitou viver três anos de retiro e
penitência, entrando em seguida para a Ordem Terceira, onde levou uma vida de
extrema austeridade.
Viveu da oração e sacrifício,
entre provações e sofrimentos. Purificada e liberta do domínio dos erros, Santa
Margarida de Cortona foi ao encontro com Deus em 1297.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Nem sempre nossa vida é um espelho de boas ações. Somos
pressionados de todos os lados e, às vezes, cedemos ao exercício das ações
egoístas e desumanas. Santa Margarida de Cortona teve uma infância turbulenta e
uma vida marcada pelo erro. Sua conversão levou-a ao reencontro profundo com
Deus. Ela tomou consciência da verdadeira vocação humana e gastou seus dias
louvando a Deus e fazendo obras de caridade. Que o exemplo de santa Margarida
nos inspire a reencontrar também o caminho do amor de Deus, servindo com
caridade os mais sofredores e abandonados.
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