Papa Francisco se encontra com jovens com
deficiência grave. Foto: Vatican Media.
Vaticano,
25 Jun. 18 / 09:05 am (ACI).- O Papa Francisco visitou de surpresa na
tarde de ontem um projeto que atende pessoas com deficiências graves em Roma.
Segundo
informações da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Papa Francisco fez uma visita
surpresa à Fundação ‘Durante e Dopo di Noi’ (Durante e depois de nós) e à
Cooperativa Osa (Trabalhadores da saúde associados).
Ambas
as organizações têm um projeto chamado “Durante e dopo di Noi. Casa OSA”.
O
projeto busca melhorar a qualidade de vida e
autonomia das pessoas com deficiências graves.
A
visita surpresa do Papa Francisco, na qual estiveram presentes mais de 200
internos, durou cerca de duas horas. Confira também: Sexta-feira da
Misericórdia: Visita surpresa do Papa Francisco a pessoas com deficiência https://t.co/tPydm9WXHy
— ACI Digital
(@acidigital) 22 de setembro de 2017
ORAÇÃO
Querido Deus e Pai, pela
intercessão de São Vígilio, criai em nós o gosto pelo trabalho de evangelização
e fazei de nós verdadeiros apóstolos da Boa Nova do Evangelho. Por Cristo Nosso
Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 7,6.12-14)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 6“Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas
aos porcos; para que eles não as pisem com o pés e, voltando-se contra vós, vos
despedacem. 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles.
Nisto consiste a Lei e os Profetas. 13Entrai pela porta estreita, porque larga
é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram
por ele! 14Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são
poucos os que o encontram”! Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Entrai pela porta estreita»
Diácono D. Evaldo PINA FILHO (Brasilia,
Brasil)
Hoje, o Senhor nos faz três recomendações. A
primeira, «Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante
dos porcos» (Mt 7,6), contrastes em que “bens” são associados a “pérolas” e ao
“que é santo”; e “cães e porcos” ao que é impuro. São João Crisóstomo ensina
que «nossos inimigos são iguais a nós quanto à natureza, mas não quanto à fé».
Apesar dos benefícios terrenos serem concedidos igualmente aos dignos e
indignos, não é assim quanto às graças espirituais”, privilégio daqueles que
são fiéis a Deus. A correta distribuição dos bens espirituais implica em zelo
pelas coisas sagradas.
A segunda é a chamada “regra de ouro” (cf. Mt 7,12) , que compendia tudo o que a Lei e os Profetas recomendaram, tal como ramos de uma única árvore: o amor ao próximo pressupõe o Amor a Deus e, dele resulta.
Fazer ao próximo o que se deseja seja feito conosco implica na transparência de ações para com o outro, no reconhecimento de sua semelhança a Deus, de sua dignidade. Por que razão nós desejamos o Bem para nós mesmos? Porque o meio de identificação para ser profundamente reconhecidos é a união com o Criador. Sendo o Bem, para nós, o único meio para a vida em plenitude, é inconcebível sua ausência na nossa relação com o próximo. Não há lugar para o bem onde prevaleça a falsidade e prepondere o mal.
Por fim, a “porta estreita”... O Papa Bento XVI nos pergunta: «O que significa esta ‘porta estreita’? Por que muitos não conseguem entrar por ela? Trata-se de uma passagem reservada a alguns eleitos?» Não! A mensagem de Cristo «nos é dirigida no sentido de que todos podem entrar na vida. A passagem é ‘estreita’, mas aberta a todos; ‘estreita’ porque exigente, requer compromisso, abnegação, mortificação do próprio egoísmo».
Roguemos ao Senhor que realizou a salvação universal com sua morte e ressurreição que nos reúna a todos no Banquete da vida eterna.
A segunda é a chamada “regra de ouro” (cf. Mt 7,12) , que compendia tudo o que a Lei e os Profetas recomendaram, tal como ramos de uma única árvore: o amor ao próximo pressupõe o Amor a Deus e, dele resulta.
Fazer ao próximo o que se deseja seja feito conosco implica na transparência de ações para com o outro, no reconhecimento de sua semelhança a Deus, de sua dignidade. Por que razão nós desejamos o Bem para nós mesmos? Porque o meio de identificação para ser profundamente reconhecidos é a união com o Criador. Sendo o Bem, para nós, o único meio para a vida em plenitude, é inconcebível sua ausência na nossa relação com o próximo. Não há lugar para o bem onde prevaleça a falsidade e prepondere o mal.
Por fim, a “porta estreita”... O Papa Bento XVI nos pergunta: «O que significa esta ‘porta estreita’? Por que muitos não conseguem entrar por ela? Trata-se de uma passagem reservada a alguns eleitos?» Não! A mensagem de Cristo «nos é dirigida no sentido de que todos podem entrar na vida. A passagem é ‘estreita’, mas aberta a todos; ‘estreita’ porque exigente, requer compromisso, abnegação, mortificação do próprio egoísmo».
Roguemos ao Senhor que realizou a salvação universal com sua morte e ressurreição que nos reúna a todos no Banquete da vida eterna.
«Entrai pela porta estreita»
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué (Manresa,
Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos faz três recomendações importantes.
Não obstante, centraremos nossa atenção na última: «Entrai pela porta
estreita!» (Mt 7,13), para conseguir a vida plena e sermos sempre felizes, para
evitar cair na perdição e deparar-nos condenados para sempre.
Se der uma olhada ao seu redor e à sua própria existência, facilmente comprovará que tudo quanto vale, custa, e tendo certo nível elevado está sujeito à recomendação do Mestre: como disseram os Pais da Igreja, com grande profundidade, «pela cruz se cumprem todos os mistérios que contribuem à nossa salvação» (São Joao Crisostomo). Uma vez, no leito da sua agonia, uma anciã que tinha sofrido muito em sua vida, me disse: «Padre, quem não saboreia a cruz, não deseja o céu; sem cruz não há céu».
Tudo o que foi dito contradiz a nossa natureza caída, mesmo que tenha sido redimida. Por isso, além de nos enfrentarmos com o nosso natural modo de ser, é preciso ir contra a corrente do ambiente do bem estar, que se fundamenta no materialismo e no incontrolável gozo dos sentidos, que buscam —a preço de deixar de ser— ter mais e mais, obter o máximo prazer.
Seguindo a Jesus —que disse «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo 8,12)—, nos damos conta que o Evangelho não nos condena a uma vida obscura, aborrecida e infeliz, ao contrario, pois nos promete e nos dá a felicidade verdadeira. É só repassar as Bem-aventuranças e olhar àqueles que, depois de entrar pela porta estreita, foram felizes e fizeram a outros afortunados, obtendo —pela sua fé e esperança Naquele que não decepciona—a recompensa da abnegação: «receberá muitas vezes mais no presente e, no mundo futuro, a vida eterna» (Lc 18,30). O “sim” de Maria está acompanhado da humildade, da pobreza, da cruz, mas também pelo premio à fidelidade e à entrega generosa.
Se der uma olhada ao seu redor e à sua própria existência, facilmente comprovará que tudo quanto vale, custa, e tendo certo nível elevado está sujeito à recomendação do Mestre: como disseram os Pais da Igreja, com grande profundidade, «pela cruz se cumprem todos os mistérios que contribuem à nossa salvação» (São Joao Crisostomo). Uma vez, no leito da sua agonia, uma anciã que tinha sofrido muito em sua vida, me disse: «Padre, quem não saboreia a cruz, não deseja o céu; sem cruz não há céu».
Tudo o que foi dito contradiz a nossa natureza caída, mesmo que tenha sido redimida. Por isso, além de nos enfrentarmos com o nosso natural modo de ser, é preciso ir contra a corrente do ambiente do bem estar, que se fundamenta no materialismo e no incontrolável gozo dos sentidos, que buscam —a preço de deixar de ser— ter mais e mais, obter o máximo prazer.
Seguindo a Jesus —que disse «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo 8,12)—, nos damos conta que o Evangelho não nos condena a uma vida obscura, aborrecida e infeliz, ao contrario, pois nos promete e nos dá a felicidade verdadeira. É só repassar as Bem-aventuranças e olhar àqueles que, depois de entrar pela porta estreita, foram felizes e fizeram a outros afortunados, obtendo —pela sua fé e esperança Naquele que não decepciona—a recompensa da abnegação: «receberá muitas vezes mais no presente e, no mundo futuro, a vida eterna» (Lc 18,30). O “sim” de Maria está acompanhado da humildade, da pobreza, da cruz, mas também pelo premio à fidelidade e à entrega generosa.
SANTO DO DIA
SÃO VIGÍLIO
Vigílio
nasceu em Roma e vivia com a família na belíssima região montanhosa trentina.
Ele foi consagrado Bispo de Trento e tinha autoridade por todo o norte da
Itália. Ele foi o terceiro Bispo desta diocese e parte importante desse
território ainda não estava evangelizada.
Vigílio se
engajou de corpo e alma para combater e erradicar o paganismo de sua região.
Para auxiliá-lo, recebeu mais três sacerdotes missionários, Sisínio, Martiro e
Alessandro, todos vindos do Oriente. Assim, os trabalhos avançavam pois
percorriam todas as localidades pregando e catequizando a população.
Ele se
tornou respeitado pelo seu estilo humilde e servil, pelo caráter reto e justo e
por sua amizade e caridade sem distinção. Desta forma, Vigílio conseguiu a
conversão de muitas aldeias e cidades pagãs; por outro lado, fez muitos
inimigos. Depois de dez anos de trabalho missionário, uma tragédia ocorreu: os
três missionários, auxiliares de Vigílio, foram mortos e queimados.
Mesmo diante
dessa fatalidade, Vigílio não mudou seu comportamento. Humildemente, perdoou as
pessoas que cometeram estas atrocidades e recolheu as relíquias dos mártires
missionários, enviando-as para Constantinopla e Milão.
Segundo uma
antiga tradição, ele teria sido martirizado com coices de cavalo. O bispo
Vigílio morreu no dia 26 de junho de 405.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O santo de hoje nos inspira à vocação missionária. A
igreja é chamada ao serviço de pregação da Palavra de Deus. Este é um de seus
maiores desafios: levar aos homens e mulheres a Boa Nova do evangelho de Jesus
Cristo. São Vigílio, de acordo com a mentalidade de sua época, soube levar às
nações pagãs a beleza de se ter Cristo como referência em nossa vida. Nos dias
de hoje, onde a violência e a injustiça são tão gritantes, ainda é preciso
elevar a voz e proclamar que a paz e a justiça são possíveis e desejáveis para
a humanidade.
tjl@ -
acidigital.com – a
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