Papa durante a
Missa na Casa Santa Marta. Foto: Vatican Media
Vaticano, 11 Jun.
18 / 10:15 am (ACI).-
“Em vosso
caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”. A partir desta frase do
Evangelho de Mateus, o Papa Francisco sublinhou, durante a Missa celebrada na Casa Santa Marta nesta
terça-feira, 11 junho, as três dimensões da evangelização: anúncio, serviço e
gratuidade.
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Em sua homilia,
Francisco sublinhou que o protagonista da evangelização, que torna possível a
transmissão da Palavra, é o Espírito Santo. “Vimos planos pastorais bem feitos,
perfeitos, mas que não eram instrumento de evangelização, simplesmente porque
eram finalizados em si mesmos, incapazes de transformar os corações”.
Nesse sentido,
recordou que só a obra do Espírito Santo “é capaz de mudar os corações”. O Papa
insistiu: “Não é uma atitude empresarial que Jesus nos manda ter, com uma
atitude empresarial, não. É com o Espírito Santo. Isso é coragem. A verdadeira
coragem da evangelização não é uma teimosia humana, assim... Não. É o Espírito
Santo que nos dá coragem e nos leva em frente".
Serviço
Sobre o serviço, o
Santo Padre destacou que “podemos anunciar coisas boas, mas sem serviço não é
anúncio, parece, mas não é. Porque o Espírito não somente leva você em frente
para proclamar as verdades do Senhor e a vida do
Senhor, mas leva também aos irmãos, irmãs, para servi-los”.
“O serviço –
continuou Francisco – também deve ser feito nas coisas pequenas. É feio quando
nos deparamos com evangelizadores que se fazem servir e vivem para serem
servidos. É feio”.
Gratuidade
“Gratuitamente
recebestes, gratuitamente deveis dar”. Com essas palavras de Jesus, o Papa
assinalou que ninguém pode se redimir pelos seus próprios méritos. “Todos nós
fomos salvos gratuitamente por Jesus Cristo e, portanto, devemos dar
gratuitamente”.
“Os agentes
pastorais da evangelização devem aprender isto, a vida deles deve ser gratuita,
a serviço, ao anúncio, conduzidos pelo Espírito. A própria pobreza os impele a
abrirem-se ao Espírito”.
Evangelho
comentado pelo Papa Francisco:
Mt
10, 7-13
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos
Céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os
leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não
leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o
caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem
direito ao seu sustento.
11Em qualquer
cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno.
Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12Ao entrardes numa casa, saudai-a.
13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte
para vós a vossa paz”.
ORAÇÃO
Deus Trindade, somos agradecidos
pelo amor que dedicas a todos nós. Somos agradecidos porque envias ao mundo
homens e mulheres que nos ajudam a conhecê-Lo mais profundamente. Concedei-nos
também, pela intercessão de São João de Sahagún, conhecer vossos mistérios pela
escuta da Boa Nova do Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Mateus
5,13-16
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos vossa luz. Vendo eles vossas obras, dêem glória ao Pai celeste! (Mt 5,16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 13 Disse Jesus: “Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha
15 nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.
16 Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus”.
Palavra da Salvação.
Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos vossa luz. Vendo eles vossas obras, dêem glória ao Pai celeste! (Mt 5,16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 13 Disse Jesus: “Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha
15 nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.
16 Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus”.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A
RESPONSABILIDADE DOS DISCÍPULOS
O horizonte da
responsabilidade dos discípulos deveria abarcar o mundo inteiro. E, assim,
impedi-los de deixar-se mover por preconceitos, fazer acepção de pessoas ou
optar pela reclusão, num círculo fechado e exclusivo.
A responsabilidade diz respeito
à missão de pregar ao mundo a Boa-Nova da salvação, testemunhando-a por meio de
gestos concretos de caridade, de compromisso com a justiça e a igualdade, de
empenho pela construção da paz e da reconciliação entre os povos. Esta seria a
melhor forma de manifestar a presença de Deus na entranhas da história humana,
de modo a preservá-la do erro e da corrupção.
A orientação recebida pelos
discípulos não aponta para o proselitismo nem para o absolutismo do projeto de
Jesus. No primeiro caso, a orientação mal-entendida poderia levar os cristãos a
se lançarem numa guerra santa, para constranger toda a humanidade a optar pelo
caminho cristão. No segundo caso, cair-se-ia no erro de eliminar tudo quanto
fosse diferente, desconhecendo que os caminhos de Deus são incontáveis.
As metáforas do sal e da luz
apontam para um serviço humilde e despojado, conformado com a dinâmica do Reino
de Deus, que não se impõe pela força. Antes, apela para a liberdade humana, e
dela depende. A ação do sal e da luz deve ser percebida por sua qualidade. Caso
contrário, um e outra serão inúteis.
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO DE
SAHAGUN
João
Gonzáles, filho de nobres cristãos, nasceu em 1430 na cidade de Sahagún,
Espanha. Estudou na sua cidade natal com os monges beneditinos, recebendo a
ordenação sacerdotal em 1453.
O Arcebispo
de Burgos o nomeou cônego e capelão da diocese. Devoto da Santíssima
Eucaristia, João celebrava a missa diariamente, ministrava os Sacramentos e pregava
para a população pobre e ignorante. Esta era sua maneira de catequizar.
O seu
fervor ao celebrar a missa emocionava os fiéis que, em número cada vez maior,
acorriam para ouvir seus ensinamentos. Era o conselheiro espiritual de todos na
cidade e todos seguiam seus conselhos. Em suas pregações condenava com
veemência os poderosos, os injustos e os corruptos.
Em 1463 ele
foi acometido de uma doença muito grave. Nesta ocasião decidiu entrar para uma
ordem religiosa e ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. Chamado
de Apóstolo de Salamanca, logo se tornou Prior da comunidade.
São João
foi envenenado por uma mulher que não se conformou com a conversão de seu
amante, aconselhado por João a voltar para uma vida decente. Morreu em 11 de
junho de 1479.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O dom da pregação deve ser usado para levar as pessoas ao
encontro pessoal com o amor de Jesus Cristo. São João de Sahagún foi um homem
preocupado em pregar o evangelho com linguagem simples e tinha especial
dedicação ao apostolado com os mais necessitados. Voltemos nossa atenção ao
evangelho, que nos convida a espalhar a palavra de Deus do alto dos telhados.
Ser missionário é dever de todo batizado.
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