domingo, 24 de junho de 2018

bom dia evangelho - 25.junho.2018


Bom dia evangelho

25 DE JUNHO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 12ª SEMANA COMUM | COR:VERDE | ANO B
Papa durante a oração ecumênica. Foto: Vatican Media
GENEBRA, 21 Jun. 18 / 09:09 am (ACI).- Papa Francisco presidiu durante sua visita a Genebra, Suíça, nesta quinta-feira, 21 de junho, a oração ecumênica junto com representantes das Igrejas que constituem o Conselho Ecumênico das Igrejas.
Diante deles, pronunciou um discurso no qual incentivou a seguir avançando no diálogo ecumênico, pois “a divisão contradiz abertamente a vontade de Cristo”.
“O movimento ecumênico, para o qual tanto contribuiu o Conselho Ecumênico das Igrejas, surgiu por graça do Espírito Santo. O ecumenismo pôs-nos em movimento segundo a vontade de Jesus e poderá avançar se, caminhando sob a guia do Espírito, recusar toda a reclusão autorreferencial”.

ORAÇÃO
 Senhor Pai de Bondade, pela intercessão de São Próspero, abençoai e protegei todos as famílias que têm no Cristo a luz de suas vidas. Dai aos esposos serem zelosos com suas mulheres e filhos. Derramai sobre as mulheres o carinho pelos esposos e o cuidado pelos filhos. E aos filhos, inspirai o respeito e amor aos pais. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


EVANGELHO (MT 7,1-5)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis, e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho recordou-me as palavras da Mariscala em O cavaleiro da Rosa, de Hug von Hofmansthal: «Como é grande a diferença». Como mudar uma coisa mudará muito o resultado em muitos aspectos da nossa vida, sobretudo, a espiritual.
Jesus disse: «Não julgueis, e não sereis julgados» (Mt 7,1). Mas, Jesus também tinha dito que temos de corrigir o irmão que está em pecado, e para isso é necessário ter feito antes algum tipo de juízo. O próprio São Paulo nos seus escritos julga a comunidade de Corinto e São Pedro condena Ananias e a sua esposa por falsidade. Por causa disso, São João Crisóstomo justifica: «Jesus não disse que não temos de evitar que um pecador deixe de pecar, temos que o corrigir sim, mas não como um inimigo que busca a vingança, mas como o médico que aplica um remédio». O juízo, pois, parece que deveria fazer-se, sobretudo com ânimo de corrigir, nunca com ânimo de vingança.
Ainda mais interessante é o que diz Santo Agostinho: «O Senhor previne-nos de julgar rápida e injustamente (...). Pensemos primeiro, se nós não tivemos também algum pecado semelhante; pensemos que somos homens frágeis, e [julguemos] sempre com a intenção de servir a Deus e não a nós». Se quando vemos os pecados dos irmãos pensamos em nós, não nos passará, como diz o Evangelho, que com uma trave no olho queiramos tirar o cisco do olho do nosso irmão (cf Mt 7,3).
Se estivermos bem formados, veremos as coisas boas e as más dos outros, quase de maneira inconsciente: disso faremos juízo. Mas o fato de ver as faltas dos outros desde os pontos de vista citados nos ajudará na forma como julgamos: ajudará a não julgar por julgar, ou por dizer alguma coisa, ou para cobrir as nossas deficiências ou, simplesmente, porque toda a gente o faz. E, para terminar, sobretudo tenhamos em conta as palavras de Jesus: «a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós» (Mt 7,2).
SANTO DO DIA
SÃO PRÓSPERO
Próspero nasceu no final do século IV na França. Estudou na sua cidade natal e logo se tornou escritor e teólogo. Ele não se ordenou sacerdote, embora tenha vivido no mosteiro de Marselha como um irmão leigo. Não foi mártir e nem patrocinou prodígio algum. Entretanto, a Igreja o venera como "Professor da Fé".
Próspero viu se difundir a doutrina herética apregoada por Pelágio, que negava o pecado original e a necessidade da Graça Divina para a salvação humana. Portanto, o homem seria capaz de se salvar apenas praticando o bem e segundo a sua própria vontade, pois a Graça Divina era importante, mas não indispensável.
Próspero, desde o seu ingresso no mosteiro, tomou parte ativa na luta contra os erros doutrinais divulgados por Pelágio. Ele defendeu e trabalhou pessoalmente com santo Agostinho, pois tinham o mesmo entendimento que ele sobre a Graça Divina.
Próspero se transferiu para Roma em 435, onde continuou com suas obras. Escreveu um comentário sobre os Salmos e sobre seu mestre Agostinho. A partir de 440, Próspero foi convocado pelo papa Leão Magno para ser seu secretário, exercendo a função até depois de 463, quando faleceu. Deixou um grande número de escritos teológicos eclesiásticos, sempre em resposta às diversas calúnias e objeções à rígida doutrina de Agostinho.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nosso querido santo sempre valorizou em seus escritos o matrimônio cristão como fonte de santificação para os cônjuges. No escrito “De um esposo à sua mulher”, Próspero escreveu: "Se o orgulho me elevar, corrija-me! Seja a minha consolação nos sofrimentos. Demos ambos exemplos de uma vida santa e verdadeiramente cristã. Cumpramos os nossos deveres. Levante-me, se por ventura eu cair. Esforce-se por se levantar, quando eu a corrigir. Não nos contentemos com ser um só corpo, sejamos também uma só alma".
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