Bom dia evangelho
22 DE JUNHO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 11ª SEMANA COMUM | COR: VERDE | ANO B
GENEBRA,
21 Jun. 18 / 09:35 am (ACI).- O Papa Francisco exortou à unidade
entre os cristãos, pois sua divisão “contradiz a vontade de Cristo”.
O
Santo Padre fez esta afirmação durante a oração ecumênica que realizou no
Centro Ecumênico do Conselho Ecumênico das Igrejas (WCC) de Genebra, Suíça,
onde realiza uma visita nesta quinta-feira, 21 de junho, por ocasião do 70º
aniversário de sua fundação.
Em
seu discurso diante de representantes das diferentes igrejas que formam o WCC,
o Papa recordou as palavras do Apóstolo Paulo aos Gálatas, nas quais convida a
comunidade cristã a se colocar a caminho e explica que o cristão se encontra
diante dos possíveis percursos na vida:
o do Espírito Santo, ou seja, o “traçado inaugurado pelo Batismo”, e o da mundanidade, que supõe “tentar realizar-se
seguindo o caminho da acumulação de bens, a lógica do egoísmo”.
Nesse
sentido, o Santo Padre indicou que, “no decurso da história, as divisões entre
cristãos deram-se porque na raiz, na vida das comunidades, se infiltrou uma
mentalidade mundana: primeiro cultivavam-se os próprios interesses e só depois
os de Jesus Cristo”.
Nestas
situações, continuou o Pontífice, “o inimigo de Deus e do homem não teve
dificuldade em separar-nos, porque a direção seguida era a da carne, não a do
Espírito. Mais, algumas tentativas do passado para acabar com tais divisões
falharam miseravelmente, porque inspiradas sobretudo por lógicas mundanas”.
“Mas
o movimento ecumênico, para o qual tanto contribuiu o Conselho Ecumênico das
Igrejas, surgiu por graça do Espírito Santo. O ecumenismo pôs-nos em movimento
segundo a vontade de Jesus e poderá avançar se, caminhando sob a guia do
Espírito, recusar toda a reclusão autorreferencial”.
Por
isso, destacou a importância do 70º aniversário do Conselho Ecumênico das
Igrejas para fortalecer esse impulso ecumênico: “Peçamos ao Espírito que
revigore o nosso passo”.
Lamentou
que, com muita frequência, o caminho ecumênico se detém “à vista das
divergências que persistem; muitas vezes bloqueia-se logo à partida,
entorpecido pelo pessimismo. Que as distâncias não sejam desculpas! É possível,
já agora, caminhar segundo o Espírito. Rezar, evangelizar, servir juntos: isto
é possível e agradável a Deus. Caminhar juntos, rezar juntos, trabalhar juntos:
eis a nossa estrada-mestra de hoje”.
“Esta
estrada tem uma meta concreta: a unidade. A estrada oposta, a da divisão, leva
a guerras e destruições. Basta ler a história. O Senhor pede-nos para embocar
continuamente o caminho da comunhão, que leva à paz. De fato, a divisão
contradiz abertamente a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como
também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda a criatura.
O Senhor pede-nos unidade; o mundo, dilacerado por demasiadas divisões que
afetam sobretudo os mais fracos, invoca unidade”.
Francisco
insistiu: “Caminhar juntos, para nós cristãos, não é uma estratégia para fazer
valer mais o nosso peso, mas é um ato de obediência ao Senhor e de amor pelo
mundo”.
Seguindo
a carta do Apóstolo Paulo aos Gálatas, o Papa refletiu sobre as características
desse caminho: “caminhar requer disciplina, causa fadiga; é necessária
paciência diária e treinamento constante. É preciso renunciar a tantas
estradas, para se escolher a que conduz à meta e mantê-la viva na memória para
não se extraviar dela”.
“Caminhar
– continuou – requer a humildade de rever os próprios passos, quando for
necessário, e a solicitude pelos companheiros de viagem, porque só se caminha
bem juntos. Em suma, caminhar exige uma conversão contínua de si mesmo”.
Após
a oração ecumênica e o discurso, o Santo Padre almoçou com os representantes da
WCC e posteriormente presidirá o Encontro Ecumênico.
O
Conselho Mundial de Igrejas ou Conselho Ecumênico das Igrejas (World Council of
Churchs, WCC) foi fundado por 147 igrejas em 23 de agosto de 1948 e tem sua
sede em Genebra. A ele pertencem cerca de 348 igrejas que englobam 600 milhões
de cristãos em mais de 120 países.
ORAÇÃO
“Se eu
me distraio, a Eucaristia me ajuda a recolher-me. Se me oferecem oportunidades
para ofender a Deus, me apego cada dia mais a Eucaristia e fujo do erro. Se
necessito de uma luz especial e prudência para desempenhar minhas pesadas
obrigações, me achego ao Senhor e busco seu conselho e iluminação”.
EVANGELHO (MT 6,19-23)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no
meio de nós. Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus. Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse
Jesus a seus discípulos: 19“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e
a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai
para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os
ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também
o teu coração.
22O olho é a lâmpada
do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu
olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em
ti é escuridão, como será grande a escuridão.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Ajuntai para vós tesouros no céu,
onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam»
Rev. D. Lluís RAVENTÓS i
Artés (Tarragona, Espanha)
Hoje, o Senhor nos diz que «A lâmpada do corpo é o
olho» (Mt 6,22). Santo Tomás entende que com isso —ao falar do olho— Jesus se
refere à intenção do homem. Quando a intenção é correta, lúcida, encaminhada a
Deus, todas nossas ações são brilhantes, resplandecentes; mas quando a intenção
não é correta, que grande é a escuridão! (cf. Mt 6, 23).
Nossa intenção pode ser pouco correta por malicia, por maldade, mas muito frequentemente o é por falta de sensatez. Vivemos como se tivéssemos vindo ao mundo para amontoar riquezas e não temos na cabeça nenhum outro pensamento. Ganhar dinheiro, comprar, dispor, ter. Queremos despertar a admiração dos outros ou talvez a inveja. Enganamo-nos, sofremos nos sobrecarregamos de preocupações e de desgostos e não encontramos a felicidade que desejamos. Jesus nos faz outra proposta: «Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam» (Mt 6,20). O céu é o silo das boas ações, isto sim que é um tesouro para sempre.
Sejamos sinceros com nós mesmos, em que empregamos nossos esforços, quais são nossos interesses? Certamente, é próprio do bom cristão estudar e trabalhar honradamente para abrir-se passo no mundo, para ajudar a família, garantir o futuro dos seus e a tranquilidade da velhice, trabalhar também pelo desejo de ajudar aos outros... Sim, tudo isto é próprio de um bom cristão. Mas se aquilo que você procura é ter mais e mais, pondo o coração nestas riquezas, esquecendo-se das boas ações, esquecendo que neste mundo estamos de passo, que nossa vida é uma sombra que passa, não é verdade então que — temos o olho escurecido? E se o sentido comum se escurece. «Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!» (Mt 6,23).
Nossa intenção pode ser pouco correta por malicia, por maldade, mas muito frequentemente o é por falta de sensatez. Vivemos como se tivéssemos vindo ao mundo para amontoar riquezas e não temos na cabeça nenhum outro pensamento. Ganhar dinheiro, comprar, dispor, ter. Queremos despertar a admiração dos outros ou talvez a inveja. Enganamo-nos, sofremos nos sobrecarregamos de preocupações e de desgostos e não encontramos a felicidade que desejamos. Jesus nos faz outra proposta: «Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam» (Mt 6,20). O céu é o silo das boas ações, isto sim que é um tesouro para sempre.
Sejamos sinceros com nós mesmos, em que empregamos nossos esforços, quais são nossos interesses? Certamente, é próprio do bom cristão estudar e trabalhar honradamente para abrir-se passo no mundo, para ajudar a família, garantir o futuro dos seus e a tranquilidade da velhice, trabalhar também pelo desejo de ajudar aos outros... Sim, tudo isto é próprio de um bom cristão. Mas se aquilo que você procura é ter mais e mais, pondo o coração nestas riquezas, esquecendo-se das boas ações, esquecendo que neste mundo estamos de passo, que nossa vida é uma sombra que passa, não é verdade então que — temos o olho escurecido? E se o sentido comum se escurece. «Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!» (Mt 6,23).
SANTO DO DIA
SÃO THOMAS MORE
Thomas More nasceu em
Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no
seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de
Oxford.
Aos vinte e
dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era
escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma
personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro
filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente.
Thomas nunca
se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender
suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter
e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. A sua contribuição
para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas
como "Utopia" e "Oração para o bom humor".
Aconteceu
que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha
Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena,
contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e
passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da
Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Thomas More foi contra a decisão do
rei.
A seguir o
rei mandou prender e matar Thomas More, que foi decapitado em 1535, mantendo
firme sua fé católica.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :Thomas
More parecia nascido para a amizade. Sempre com uma expressão de alegria
amigável no rosto, estava sempre pronto a se divertir; conversar era para ele a
melhor coisa da vida, tinha sempre um dito espirituoso, e todos se deliciavam
com sua prosa. Levava uma vida de oração e penitência. Lia avidamente as
Escrituras Sagradas e os Padres da Igreja. Não dormia mais que quatro ou cinco
horas, e tinha como leito uma prancha de madeira e um pedaço de tronco por
travesseiro.
tjl@- acidigital.com – a12.com – evangeli.net –
Domtotal.com
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