BOM DIA EVANGELHO
28 DE JUNHO DE
2018
Dia Litúrgico:
Quinta-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Santos 28 de Junho:
Santo Ireneu de Lyon, bispo e mártir - COR:
VERMELHA - ANO B
Papa
Francisco sobre as escadarias para o palco na Audiência Geral. Foto: Vatican
Media
Vaticano,
27 Jun. 18 / 09:37 am (ACI).- Os Dez Mandamentos foram o centro de
mais uma catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, na Praça de São Pedro,
na Audiência Geral, da qual participaram milhares de peregrinos que escutaram o
convite a ser primeiramente gratos.
Francisco
comentou o início do capítulo sobre os Mandamentos que diz “Eu sou o Senhor,
teu Deus” e explicou que neste trecho “há um possessivo, uma relação,
pertencemos a ele. Deus não é um estranho: é o teu Deus”.
“Isso
ilumina todo o Decálogo e revela também o segredo do agir cristão, porque é a
mesma atitude de Jesus”.
Afirmou
que “Ele não parte de si, mas do Pai”. “Frequentemente, nossas obras podem ser
uma falência quando partimos de nós mesmos e não da gratidão. E quem parte de
si mesmo… chega a si mesmo!”.
O
Papa disse que, “a vida cristã é, antes de tudo, a resposta
grata a um Pai generoso” e assinalou que “os cristãos que seguem somente
‘deveres’ mostram que não têm uma experiência pessoal daquele Deus que é
‘nosso’”.
Enfim,
“colocar a lei antes da relação não ajuda o caminho de fé”.
“Como
pode um jovem desejar ser cristão se o ponto de partida são obrigações,
empenhos, coerência e não a libertação?”, perguntou. “A formação cristã não
está baseada na força de vontade, mas no acolhimento da salvação, no desejo de
amar. Primeiro salva no Mar Vermelho, depois liberta no Monte Sinai”.
Francisco
destacou, então, que ser grato é uma atitude necessária, pois, “para obedecer a
Deus é necessário, antes de tudo, recordar seus benefícios”. Mas, “alguém pode
dizer que não fez uma verdadeira experiência da libertação de Deus”, é algo
“que pode ocorrer”.
Diante
disse, convidou a rezar, porque “Deus escuta o lamento”. Em resumo, “não nos
salvamos sozinhos, mas de nós pode partir um grito de ajuda” e isso “cabe a
nós: pedir para sermos libertados”.
“Este
grito é importante, é oração, é consciência daquilo que ainda nos tem oprimido
e não está libertado em nós. Deus atende esse grito, porque pode e quer romper
nossas correntes”.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, vós concedestes ao bispo Santo Irineu firmar a
verdadeira doutrina e a paz da Igreja; pela intercessão de vosso servo, renovai
em nós a fé e a caridade, para que nos apliquemos constantemente em alimentar a
união e a concórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 7,21-29)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória a vós,
Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que
me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a
vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer:
‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que
expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então
eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que
praticais o mal. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em
prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu
a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não
caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas
minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que
construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os
ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi
completa!” 28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram
admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem
autoridade e não como os mestres da lei. — Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor! ’,
entrará no Reino dos Céus»
Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje ficamos impressionados com a rotunda afirmação
de Jesus: «Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos
Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus»
(Mt 7,21). Pelo menos esta afirmação pede-nos responsabilidade perante a nossa
condição de cristãos, ao mesmo tempo que sentimos a urgência de dar bom
testemunho da fé.
Edificar a casa sobre rocha é uma imagem clara, que nos convida a valorizar o nosso compromisso de fé, que não se pode limitar apenas a belas palavras, mas que se deve fundamentar na autoridade das obras, impregnadas pela caridade. Um destes dias de Junho, a Igreja recorda a vida de S. Pelágio, mártir da castidade, no umbral da sua juventude. S. Bernardo ao recordar a vida de Pelágio, diz-nos no seu tratado sobre os costumes e mistérios dos bispos: «A castidade, por muito bela que seja, não tem valor nem mérito sem a caridade. Pureza sem amor é como lâmpada sem azeite; mas diz a sabedoria: Que formosa é a sabedoria com amor! Com aquele amor de que nos fala o Apostolo: o que procede de um coração limpo, de uma consciência reta e de uma fé sincera».
A palavra clara, com a firmeza da caridade, manifesta a autoridade de Jesus que desperta o assombro dos seus concidadãos: «As multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento. De fato, ele ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas» (Mt 7,28-29). A nossa prece e contemplação de hoje, deve ir acompanhada por uma séria reflexão: como falo e atuo na minha vida de cristão? Como concretizo o meu testemunho? Como concretizo o mandamento do amor na minha vida pessoal, familiar, laboral, etc.? Não são as palavras nem as orações sem compromisso que contam, mas, o trabalho por viver segundo o Projeto de Deus. A nossa oração deveria expressar sempre o nosso desejo de obrar o bem e o nosso pedido de ajuda, uma vez que reconhecemos a nossa debilidade.
— Senhor, que a nossa oração esteja sempre acompanhada pela força da caridade.
Edificar a casa sobre rocha é uma imagem clara, que nos convida a valorizar o nosso compromisso de fé, que não se pode limitar apenas a belas palavras, mas que se deve fundamentar na autoridade das obras, impregnadas pela caridade. Um destes dias de Junho, a Igreja recorda a vida de S. Pelágio, mártir da castidade, no umbral da sua juventude. S. Bernardo ao recordar a vida de Pelágio, diz-nos no seu tratado sobre os costumes e mistérios dos bispos: «A castidade, por muito bela que seja, não tem valor nem mérito sem a caridade. Pureza sem amor é como lâmpada sem azeite; mas diz a sabedoria: Que formosa é a sabedoria com amor! Com aquele amor de que nos fala o Apostolo: o que procede de um coração limpo, de uma consciência reta e de uma fé sincera».
A palavra clara, com a firmeza da caridade, manifesta a autoridade de Jesus que desperta o assombro dos seus concidadãos: «As multidões ficaram admiradas com o seu ensinamento. De fato, ele ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas» (Mt 7,28-29). A nossa prece e contemplação de hoje, deve ir acompanhada por uma séria reflexão: como falo e atuo na minha vida de cristão? Como concretizo o meu testemunho? Como concretizo o mandamento do amor na minha vida pessoal, familiar, laboral, etc.? Não são as palavras nem as orações sem compromisso que contam, mas, o trabalho por viver segundo o Projeto de Deus. A nossa oração deveria expressar sempre o nosso desejo de obrar o bem e o nosso pedido de ajuda, uma vez que reconhecemos a nossa debilidade.
— Senhor, que a nossa oração esteja sempre acompanhada pela força da caridade.
SANTO DO DIA
SANTO IRINEU DE LYON
Padre da
Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna
no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, que tinha sido discípulo de João
Evangelista, o que torna muito importante os seus testemunhos doutrinais.
Muito culto
e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por Policarpo, que o enviou
para a França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do
Oriente.
Ocupou-se da
evangelização e combateu principalmente a heresia dos gnósticos, além das
outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito na questão da
comemoração da festa da Páscoa, unindo a Igreja do Ocidente e do Oriente numa
mesma data de comemoração da ressurreição.
A sua obra
escrita mais importante foi o tratado "Contra as Heresias", não só
pelo lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal
da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um
quadro vivo das batalhas e lutas de sua época.
Uma
perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio atingiu a cidade de Lyon,
ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé.
Irineu morreu como mártir, no dia 28 de junho de 202.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo Irineu, cujo nome significa "paz", lutou
para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um homem equilibrado e
cheio de ponderação. Foi o primeiro a procurar fazer uma síntese do pensamento
cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias. Sobre o conhecimento de
Deus, ele dizia: "A ciência infla, mas a caridade edifica. Com efeito, não
há orgulho maior do que se julgar melhor e mais perfeito que o próprio criador,
modelador, doador do hálito de vida e do próprio ser. É que alguém não saiba
absolutamente nada, sequer um motivo, do porque foram criadas as coisas, e
acreditar em Deus, e perseverar no seu amor, do que encher-se de orgulho por
motivo desta pretensa ciência e afastar-se deste amor que vivifica o homem”.
TJL@- ACIDIGITAL.COM – A12.COM- EVANGELI.NET – DOMTOTAL.COM
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