Papa Francisco saúda os fiéis no começo da
Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 06 Jun.
18 / 08:32 am (ACI).- Em uma nova catequese sobre o
sacramento da Crisma na Audiência Geral, o Papa Francisco exortou à
evangelização através da simplicidade do Evangelho.
“Nunca terminaremos
de cumprir o mandato de difundir por todo o mundo o bom perfume de uma vida santa,
inspirada na fascinante simplicidade do Evangelho”, revelou durante a
Audiência.
Nesta ocasião,
centrou-se nos “efeitos que o dom do Espírito Santo faz amadurecer nos
crismandos, levando-os a se tornarem, por sua vez, um dom para os outros”.
“É característico
do Espírito nos descentrar de nosso ‘eu’ para nos abrir ao ‘nós’ da comunidade
cristã, como também ao bem da sociedade em que vivemos”.
Francisco convidou
a “pensar na Igreja” como “em um organismo vivo, composto
de pessoas que conhecemos e com as quais caminhamos, e não como em uma realidade
abstrata e afastada”.
“A Confirmação
vincula à Igreja universal, dispersa em toda a terra, envolvendo ativamente os
crismados na vida da Igreja particular à qual pertencem, tendo como cabeça o
Bispo, que é o sucessor dos Apóstolos”. O Papa explicou que, por isso, “o Bispo
é o ministro originário da Confirmação”.
Sobre o sinal da
paz, manifestou que “compromete os crismados a trabalhar para tecer a comunhão
dentro e fora da Igreja, com entusiasmo e sem se deixar paralisar por
resistências”.
“Receber a paz
compromete a trabalhar melhor a concórdia na paróquia, favorecendo a relação
com os outros, incluindo e não descartando ou marginalizando”, acrescentou.
Mas também
“cooperar com que é diferente de nós, conscientes de que a comunidade cristã se
edifica mediante riquezas diferentes e complementares”.
Francisco exclamou,
então, que “o Espírito é criativo e repetitivo” e “seus dons suscitam sinfonia
e não monotonia”.
“A Confirmação se
recebe apenas uma vez, mas o dinamismo espiritual suscitado da santa unção é
perseverante no tempo”, disse também.
Por último,
destacou que “ninguém recebe a Confirmação só para si mesmo, mas para cooperar
no crescimento espiritual dos outros. Somente assim, abrindo-se e saindo de nós
mesmos para encontrar os irmãos, podemos crescer verdadeiramente e não apenas
nos eludir de fazê-lo”.
Oração
Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente:
afastai de nós o que é nocivo e concedei-nos tudo o que for útil. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Marcos
12,28-34
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 12 28 achegou-se a Jesus um dos escribas que os ouvira discutir e, vendo que lhes respondera bem, indagou dele: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”
29 Jesus respondeu-lhe: “O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor;
30 amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças”.
31 Eis aqui o segundo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe”.
32 Disse-lhe o escriba: “Perfeitamente, Mestre, disseste bem que Deus é um só e que não há outro além dele.
33 E amá-lo de todo o coração, de todo o pensamento, de toda a alma e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios”.
34 Vendo Jesus que ele falara sabiamente, disse-lhe: “Não estás longe do Reino de Deus. E já ninguém ousava fazer-lhe perguntas”.
Palavra da Salvação.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 12 28 achegou-se a Jesus um dos escribas que os ouvira discutir e, vendo que lhes respondera bem, indagou dele: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”
29 Jesus respondeu-lhe: “O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor;
30 amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças”.
31 Eis aqui o segundo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe”.
32 Disse-lhe o escriba: “Perfeitamente, Mestre, disseste bem que Deus é um só e que não há outro além dele.
33 E amá-lo de todo o coração, de todo o pensamento, de toda a alma e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios”.
34 Vendo Jesus que ele falara sabiamente, disse-lhe: “Não estás longe do Reino de Deus. E já ninguém ousava fazer-lhe perguntas”.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
O PRIMEIRO
DOS MANDAMENTOS
A religião judaica, no tempo de
Jesus, havia se transformado num emaranhado de 613 prescrições, efetivamente de
valor desigual, mas todas exigindo serem cumpridas. Neste contexto, era normal
perguntar-se pelo mandamento principal, fonte de sentido para todos os demais.
É notável a vinda de um mestre
da Lei para interrogar Jesus a respeito do primeiro dos mandamentos. Ele
deveria conhecer muito bem a resposta para sua pergunta. Jesus, porém, não se
esquiva de respondê-lo e resume toda a Lei em dois grandes mandamentos: amar a
Deus e amar ao próximo como a si mesmo.
Os dois níveis de amor
subsistem num regime de mútua-integração. Um não existe sem o outro. A prática
de um, necessariamente, leva à prática do outro. A manifestação concreta do
amor a Deus acontece no amor ao próximo. A presença do amor de Deus abre o
discípulo do Reino para o amor verdadeiro ao outro. Por outro lado, o amor ao
próximo, quando bem vivido, conduz o discípulo do Reino até Deus e o faz
encontrá-lo. Portanto, tende a ultrapassar os limites das relações humanas e
projetar-se até Deus. Assim, a exigência radical da Lei consiste no amor. E o
amor não exclui ninguém. Antes, inclui tudo e todos, tanto Deus quanto o
próximo.
santo do dia
SANTO ANTÔNIO MARIA GIANELLI
Antônio Maria Gianelli nasceu em
Cereta, na Itália, no dia 12 de abril de 1789, ano da Revolução Francesa. Sua
família era de camponeses pobres e neste ambiente humilde aprendeu a caridade,
o espírito de sacrifício, a capacidade de dividir com o próximo. Desde pequeno
era muito assíduo na sua paróquia e foi educado no Seminário de Gênova.
Aos vinte e três anos estava
formado e ordenado sacerdote. Lecionou letras e retórica e sua primeira obra a
impressionar o clero foi um recital, no qual defendia a nova postura na
formação de futuros sacerdotes.
Em 1827 criou uma pequena
congregação missionária para sacerdotes, que colocou sob a proteção de Santo
Afonso Maria de Ligório, destinada a aprimorar o apostolado da pregação ao povo
e a organização do clero.
Depois fundou uma congregação
feminina, destinada à educação gratuita das meninas carentes. Era na verdade o
embrião da Congregação religiosa que seria fundada em 1829, as "Filhas de
Maria Santíssima do Horto".
Em 1838 foi nomeado Bispo,
reorganizando sua diocese. Punia os padres pouco zelosos e até mesmo expulsava
os indignos.
Morreu no dia 07 de junho de
1846, aos cinqüenta e sete anos. Na obra escrita que deixou expõem seu
pensamento: a moralidade do clero na vida simples e reta de trabalho no
seguimento de Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Muitos homens e mulheres foram chamados por Deus para
formarem novas famílias religiosas. A vida consagrada apresenta-se ao mundo
como uma forma alternativa de estar no mundo e lutar pela sua transformação.
Que Deus continue alimentando as vocações para a vida religiosa, feminina e
masculina, e desperte nos jovens o desejo de servir a Deus, a exemplo de
Antonio Gianelli.
tjl@
acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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