quinta-feira, 7 de junho de 2018

bom dia evangelho - 8 de junho de 2018


Bom dia evangelho

08 DE JUNHO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 9 ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO B
Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
SANTIAGO, 07 Jun. 18 / 03:00 pm (ACI).- Na terça-feira, 5 de junho, um grupo de sacerdotes e leigos voltou para o Chile depois de se reunir com o Papa Francisco em Roma para contar sobre os abusos sexuais, de poder e de consciência que sofreram do sacerdote Fernando Karadima.
O encontro aconteceu entre os dias 1º e 3 de junho e foi o segundo entre o Pontífice e as vítimas de abusos sexuais e encobrimentos cometidos por membros do clero no Chile, um escândalo que levou todos os bispos desse país a colocarem seus cargos à disposição do Papa.
Na última reunião havia cinco sacerdotes e dois leigos, junto com dois sacerdotes que acompanharam as vítimas. Todos ficaram na Casa Santa Marta.
“Foi maravilhoso que (o Papa) tenha nos escutado”, disse Pe. Sergio Cobo, um dos presentes, aos meios de comunicação que estavam esperando no aeroporto de Santiago.
O sacerdote afirmou que “foi impressionante estar com ele durante quatro horas e que ficasse sabendo o que aconteceu pelas próprias vítimas”. “O Santo Padre nos pediu perdão pessoalmente. Algo que fez com simplicidade e devo dizer que me senti muito acompanhado. Agora, tomara que todas as vítimas sejam acolhidas”, indicou.
Por sua parte, Pe. Eugenio de la Fuente assinalou que o Pontífice “nos ouviu e nos acolheu como um pai”. E acrescentou que “o Papa tem um plano a curto e médio prazo para mudar a Igreja chilena”.
Depois do regresso deste segundo grupo de vítimas, informaram que os enviados do Papa Francisco, Dom Charles Scicluna e Mons. Jordi Bertomeu, estarão de volta ao Chile para continuar a investigação dos casos de abusos dentro da Igreja.
A visita será entre os dias 12 e 19 de junho e desta vez irão à Diocese de Osorno, cujo bispo, Dom Juan Barros, é acusado pelas vítimas de encobrir os abusos cometidos pelo sacerdote Fernando Karadima, julgado e condenado pelo Vaticano em 2011.

ORAÇÃO 
Senhor e Mestre da minha vida, afasta de mim o espírito de preguiça, o espírito de dissipação, de domínio e de palavra vã. Concede a teu servo o espírito de temperança, de humildade, de paciência e de caridade. Sim, Senhor e Rei, concede-me que eu veja as minhas faltas e que não julgue a meu irmão, pois Tu és bendito pelos séculos dos séculos. Amém!

EVANGELHO (JO 19,31-37)
  O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
31 Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz 32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33 Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue eágua.
35 Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36 Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37 E outra Escritura ainda diz: Olharão para aquele que transpassaram”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Um soldado golpeou lhe o lado com uma lança»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP (San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje se nos oferece ante os olhos corporais — melhor ainda, ante os “olhos interiores”, iluminados pela fé— a figura de Cristo que, acabado de morrer na Cruz, teve o costado aberto por uma lança infligida pelo centurião. «mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.» (Jo 19,34). Espetáculo angustioso e, ao mesmo tempo muito eloquente! Não há mais o mínimo espaço para manter a tese de algum que afirma uma morte aparente: Jesus está certamente morto 100%. E mais, aquela misteriosa “água”, que não sairia de um corpo saudável, normal, nos indica segundo a medicina moderna que Cristo deve ter morrido a causa de um infarto ou, como diziam nossos antepassados, com o coração rebentado. Só neste caso se verifica a separação do soro dos glóbulos vermelhos. Isto explicaria aquele anômalo “sangue e água”.
Cristo, portanto, morreu verdadeiramente, e morreu seja a causa de nossos pecados seja por seu mais vivo e principal desejo: poder anular nossos pecados. «Com minha morte venci a morte e exaltei ao homem à sublimidade do céu» (Melitón de Sardis). Deus, que manteve a promessa de ressuscitar o seu Filho, manterá também a segunda promessa: ressuscitara-nos também a nós e nos elevará a sua própria direita. Mas põe uma condição mínima: crer Nele e deixarmos salvar por Ele. Deus não impõe a ninguém seu amor em detrimento da liberdade humana.
Em fim, sobre aquele Homem que sofreu a lançada em seu coração, «E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram» (Jo 19,37), confirma-nos também o Apocalipse: «Ei-lo que vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram. Por sua causa, hão de lamentarem-se todas as raças da terra. Sim. Amém.» (Ap 1,7). Esta é uma sagrada exigência da Justiça divina: finalmente, também aqueles que o rejeitaram obstinadamente, deverão reconhecê-lo. Inclusive, o tirano autólatra, o assassino sem piedade, o ateu soberbo..., todos sem exceção se verão obrigados a ajoelhar-se ante Ele, reconhecendo-o como o verdadeiro, único Deus. Não é melhor, então, ser seus amigos desde agora?
SANTO DO DIA
SANTO EFRÉM
Efrém nasceu no ano 306, na cidade de Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves conflitos de ordem religiosa e heresias, que surgiam tentando abalar a unidade da Igreja. Mas todos eles só serviram de fermento para o fortalecimento de sua fé em Cristo e Maria.
O pai de Efrém era sacerdote pagão e sua mãe cristã. Ele foi educado na infância entre a dualidade do paganismo do pai e do cristianismo da mãe, mas o patriarca da família jamais aceitou a fé professada pelo filho e expulsou-o de casa. Efrém foi batizado aos dezoito anos.
No ano 338, Nisibi foi invadida pelos persas. Efrém, então diácono, se deslocou para a cidade de Edessa. Os poucos registros sobre sua vida nos contam que era muito austero. Ele dirigiu e lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios cristãos, escrevendo várias obras sobre o tema.
Seus sermões atraiam multidões e sua escola era muito concorrida, pelo conteúdo didático simples e exortativo, atingindo diretamente o povo mais humilde. Por sua linguagem poética recebeu o apelido carinhoso de "a Harpa do Espírito Santo". Para Nossa Senhora dedicou mais de vinte poemas transformados em hinos.
Efrém morreu no dia 09 de junho de 373 e é venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos católicos do Oriente como do Ocidente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

REFLEXÃO : São Efrém destacou-se na vida cristã como alguém dedicado ao serviço dos mais sofredores. Soube usar da arte sacra, sobretudo da música, para evangelizar e fazer o nome de Jesus conhecido. Ainda hoje os artistas cristãos colaboram no projeto da missão, fazendo o evangelho conhecido através da música, da arquitetura, poesia e pinturas.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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