Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
SANTIAGO,
07 Jun. 18 / 03:00 pm (ACI).- Na terça-feira, 5 de junho, um grupo de
sacerdotes e leigos voltou para o Chile depois de se reunir com o Papa
Francisco em Roma para contar sobre os abusos sexuais, de poder e de
consciência que sofreram do sacerdote Fernando Karadima.
O
encontro aconteceu entre os dias 1º e 3 de junho e foi o segundo entre o
Pontífice e as vítimas de abusos sexuais e encobrimentos cometidos por membros
do clero no Chile, um escândalo que levou todos os bispos desse
país a colocarem seus cargos à disposição do Papa.
Na
última reunião havia cinco sacerdotes e dois leigos, junto com dois sacerdotes
que acompanharam as vítimas. Todos ficaram na Casa Santa Marta.
“Foi
maravilhoso que (o Papa) tenha nos escutado”, disse Pe. Sergio Cobo, um dos
presentes, aos meios de comunicação que estavam esperando no aeroporto de
Santiago.
O
sacerdote afirmou que “foi impressionante estar com ele durante quatro horas e
que ficasse sabendo o que aconteceu pelas próprias vítimas”. “O Santo Padre nos
pediu perdão pessoalmente. Algo que fez com simplicidade e devo dizer que me
senti muito acompanhado. Agora, tomara que todas as vítimas sejam acolhidas”,
indicou.
Por
sua parte, Pe. Eugenio de la Fuente assinalou que o Pontífice “nos ouviu e nos
acolheu como um pai”. E acrescentou que “o Papa tem um plano a curto e médio
prazo para mudar a Igreja chilena”.
Depois
do regresso deste segundo grupo de vítimas, informaram que os enviados do Papa
Francisco, Dom Charles Scicluna e Mons. Jordi Bertomeu, estarão de volta ao
Chile para continuar a investigação dos casos de abusos dentro da Igreja.
A
visita será entre os dias 12 e 19 de junho e desta vez irão à Diocese de
Osorno, cujo bispo, Dom Juan Barros, é acusado pelas vítimas de encobrir os
abusos cometidos pelo sacerdote Fernando Karadima, julgado e condenado pelo
Vaticano em 2011.
ORAÇÃO
Senhor e Mestre da minha vida, afasta
de mim o espírito de preguiça, o espírito de dissipação, de domínio e de
palavra vã. Concede a teu servo o espírito de temperança, de humildade, de
paciência e de caridade. Sim, Senhor e Rei, concede-me que eu veja as minhas
faltas e que não julgue a meu irmão, pois Tu és bendito pelos séculos dos
séculos. Amém!
EVANGELHO (JO 19,31-37)
O
Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória a vós, Senhor.
31 Era o dia
da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na
cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então
pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse
da cruz 32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do
outro que foram crucificados com Jesus. 33 Ao se aproximarem de Jesus, e vendo
que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o
lado com uma lança, e logo saiu sangue eágua.
35 Aquele
que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a
verdade, para que vós também acrediteis. 36 Isso aconteceu para que se
cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37 E
outra Escritura ainda diz: Olharão para aquele que transpassaram”.
Palavra da Salvação. Glória a
vós, Senhor.
«Um soldado golpeou lhe o
lado com uma lança»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP (San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje se nos
oferece ante os olhos corporais — melhor ainda, ante os “olhos interiores”,
iluminados pela fé— a figura de Cristo que, acabado de morrer na Cruz, teve o
costado aberto por uma lança infligida pelo centurião. «mas um dos soldados
abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.» (Jo
19,34). Espetáculo angustioso e, ao mesmo tempo muito eloquente! Não há mais o
mínimo espaço para manter a tese de algum que afirma uma morte aparente: Jesus
está certamente morto 100%. E mais, aquela misteriosa “água”, que não sairia de
um corpo saudável, normal, nos indica segundo a medicina moderna que Cristo
deve ter morrido a causa de um infarto ou, como diziam nossos antepassados, com
o coração rebentado. Só neste caso se verifica a separação do soro dos glóbulos
vermelhos. Isto explicaria aquele anômalo “sangue e água”.
Cristo, portanto, morreu verdadeiramente, e morreu seja a causa de nossos pecados seja por seu mais vivo e principal desejo: poder anular nossos pecados. «Com minha morte venci a morte e exaltei ao homem à sublimidade do céu» (Melitón de Sardis). Deus, que manteve a promessa de ressuscitar o seu Filho, manterá também a segunda promessa: ressuscitara-nos também a nós e nos elevará a sua própria direita. Mas põe uma condição mínima: crer Nele e deixarmos salvar por Ele. Deus não impõe a ninguém seu amor em detrimento da liberdade humana.
Em fim, sobre aquele Homem que sofreu a lançada em seu coração, «E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram» (Jo 19,37), confirma-nos também o Apocalipse: «Ei-lo que vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram. Por sua causa, hão de lamentarem-se todas as raças da terra. Sim. Amém.» (Ap 1,7). Esta é uma sagrada exigência da Justiça divina: finalmente, também aqueles que o rejeitaram obstinadamente, deverão reconhecê-lo. Inclusive, o tirano autólatra, o assassino sem piedade, o ateu soberbo..., todos sem exceção se verão obrigados a ajoelhar-se ante Ele, reconhecendo-o como o verdadeiro, único Deus. Não é melhor, então, ser seus amigos desde agora?
Cristo, portanto, morreu verdadeiramente, e morreu seja a causa de nossos pecados seja por seu mais vivo e principal desejo: poder anular nossos pecados. «Com minha morte venci a morte e exaltei ao homem à sublimidade do céu» (Melitón de Sardis). Deus, que manteve a promessa de ressuscitar o seu Filho, manterá também a segunda promessa: ressuscitara-nos também a nós e nos elevará a sua própria direita. Mas põe uma condição mínima: crer Nele e deixarmos salvar por Ele. Deus não impõe a ninguém seu amor em detrimento da liberdade humana.
Em fim, sobre aquele Homem que sofreu a lançada em seu coração, «E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram» (Jo 19,37), confirma-nos também o Apocalipse: «Ei-lo que vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram. Por sua causa, hão de lamentarem-se todas as raças da terra. Sim. Amém.» (Ap 1,7). Esta é uma sagrada exigência da Justiça divina: finalmente, também aqueles que o rejeitaram obstinadamente, deverão reconhecê-lo. Inclusive, o tirano autólatra, o assassino sem piedade, o ateu soberbo..., todos sem exceção se verão obrigados a ajoelhar-se ante Ele, reconhecendo-o como o verdadeiro, único Deus. Não é melhor, então, ser seus amigos desde agora?
SANTO DO DIA
SANTO EFRÉM
Efrém nasceu
no ano 306, na cidade de Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves
conflitos de ordem religiosa e heresias, que surgiam tentando abalar a unidade
da Igreja. Mas todos eles só serviram de fermento para o fortalecimento de sua
fé em Cristo e Maria.
O pai de
Efrém era sacerdote pagão e sua mãe cristã. Ele foi educado na infância entre a
dualidade do paganismo do pai e do cristianismo da mãe, mas o patriarca da
família jamais aceitou a fé professada pelo filho e expulsou-o de casa. Efrém
foi batizado aos dezoito anos.
No ano 338,
Nisibi foi invadida pelos persas. Efrém, então diácono, se deslocou para a
cidade de Edessa. Os poucos registros sobre sua vida nos contam que era muito
austero. Ele dirigiu e lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios
cristãos, escrevendo várias obras sobre o tema.
Seus sermões
atraiam multidões e sua escola era muito concorrida, pelo conteúdo didático
simples e exortativo, atingindo diretamente o povo mais humilde. Por sua
linguagem poética recebeu o apelido carinhoso de "a Harpa do Espírito
Santo". Para Nossa Senhora dedicou mais de vinte poemas transformados em
hinos.
Efrém morreu
no dia 09 de junho de 373 e é venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos
católicos do Oriente como do Ocidente.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Efrém destacou-se na vida cristã
como alguém dedicado ao serviço dos mais sofredores. Soube usar da arte sacra,
sobretudo da música, para evangelizar e fazer o nome de Jesus conhecido. Ainda
hoje os artistas cristãos colaboram no projeto da missão, fazendo o evangelho
conhecido através da música, da arquitetura, poesia e pinturas.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário