domingo, 3 de junho de 2018

bom dia evangelho - 4.junho.2018


Bom dia evangelho

04 DE JUNHO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | 9 ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO B
Foto: Papa Francisco. Daniel Ibáñez / ACI Prensa - Foto: Julia Wächter / ACI Group
Vaticano, 01 Jun. 18 / 11:02 am (ACI).- A Santa Sé apresentou um amplo documento sobre o esporte no qual destaca os seus valores e benefícios e o papel da Igreja, mas também adverte acerca do perigo de converter os atletas em máquinas, do desejo de ganhar dinheiro ou do doping e da corrupção.
O documento intitulado “Dar o melhor de si” é o primeiro documento extenso sobre este tema, preparado pela seção de Esporte do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, e discute profundamente os quatro desafios que o esporte deve enfrentar.
Este documento afirma que “a Igreja quer elevar a sua voz ao serviço do esporte”. “A Igreja se sente corresponsável pelo esporte e pela preocupação das situações que o ameaçam todos os dias, especialmente sobre o engano, as manipulações e o abuso comercial”.
Ao mesmo tempo, mostra a sua disposição para “estar a serviço de todas as pessoas que trabalham no esporte”, adverte a respeito do perigo de reduzir o corpo humano a um “objeto” ou “usá-lo como uma simples máquina”. “Quando os jovens se formam desta maneira, correm o risco de vender a sua própria afetividade, o que compromete a sua capacidade do sentido de intimidade”, isso “causa um impacto negativo na sua capacidade de estabelecer uma relação íntima física e emocional, que é um dos dons e graças da vida matrimonial”.
A Santa Sé tem certeza de que os esportistas “ajudam os outros, especialmente os jovens, que estão imersos em uma sociedade que se desenvolve rapidamente, onde há uma perda generalizada de valores e uma crescente desorientação”.
Por outro lado, o Vaticano denuncia que “os pais, os treinadores e a sociedades muitas vezes criam atletas para garantir o sucesso e ganhar medalhas, recordes, grandes contratos publicitários e riqueza”. “É possível ver este tipo de aberrações na competição de esportes para crianças” e “não podem justificar-se eticamente os desportos que, inevitavelmente, causam sérios danos ao corpo humano”, acrescentou.
Doping
O documento aprofunda sobre este aspecto e lamenta que ainda hoje muitos atletas o pratiquem. “Do doping nasce uma série de problemas morais, pois corresponde aos valores de saúde e jogo limpo”, mas também é “um bom exemplo de como a vontade de ‘ganhar a qualquer custo’ corrompe o esporte e viola as regras que o constituem”.
O problema do doping “físico e mecânico” não se resolve “apelando somente à moral ou à ética dos atletas”, mas “é responsabilidade das organizações internacionais criar regras eficazes e condições básicas em nível institucional que apoiem e recompensem os atletas individualmente pela sua responsabilidade e reduzam qualquer incentivo para praticar o doping”.
Corrupção
Também se destaca o campo dedicado a este tema, no qual, como a Igreja fez muitas vezes, denuncia que a corrupção “também pode arruinar o esporte”. “É usada para explorar o sentido de competição esportiva dos jogadores e espectadores que são deliberadamente enganados e decepcionados”.
O Vaticano também denuncia os subornos “em relação às apostas esportivas”. “Se muitos atletas e entusiastas do esporte são enganados só a fim de que alguns possam se enriquecer descaradamente, isto também ameaça a integridade do esporte”.

Oração
São Francisco Caracciolo, peço-vos, pelo amor que tivestes junto aos presidiários, que inspire leigos e religiosos para o conforto e para a conversão desses homens e mulheres que por falta de um berço cristão e pelas más companhias tornaram-se criminosos e marginalizados. Que todos os cristãos lembrem-se de orar diariamente por eles e por todas as crianças e jovens que também se encontram encarcerados. Amém!
Marcos 12,1-12
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo, a fiel testemunha, primogênito dos mortos, nos amou e do pecado nos lavou, em seu sangue derramado (Ap 1,5).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
12 1 E Jesus começou a falar-lhes em parábolas. “Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a vinhateiros e ausentou-se daquela terra.
2 A seu tempo enviou aos vinhateiros um servo, para receber deles uma parte do produto da vinha.
3 Ora, eles prenderam-no, feriram-no e reenviaram-no de mãos vazias.
4 Enviou-lhes de novo outro servo; também este feriram na cabeça e o cobriram de afrontas.
5 O senhor enviou-lhes ainda um terceiro, mas o mataram. E enviou outros mais, dos quais feriram uns e mataram outros.
6 Restava-lhe ainda seu filho único, a quem muito amava. Enviou-o também por último a ir ter com eles, dizendo: ‘Terão respeito a meu filho!’
7 Os vinhateiros, porém, disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro! Vinde, matemo-lo e será nossa a herança!’
8 Agarrando-o, mataram-no e lançaram-no fora da vinha.
9 Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e exterminará os vinhateiros e dará a vinha a outro.
10 Nunca lestes estas palavras da Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram veio a tornar-se pedra angular.
11 Isto é obra do Senhor, e ela é admirável aos nossos olhos’?”
12 Procuravam prendê-lo, mas temiam o povo; porque tinham entendido que a respeito deles dissera esta parábola. E deixando-o, retiraram-se.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
AS CHANCES PERDIDAS
Jesus sofreu oposição cerrada por parte de uma ala do judaísmo, refratário à sua pregação e agressiva diante de seus questionamentos. Ele interpretou esta atitude de fechamento como sinal de recusa em atender aos contínuos convites de Deus, e compreendeu sua pregação como a última chance de conversão oferecida ao povo de Israel.
A atitude carinhosa e paciente de Deus para com seu povo é comparada à atenção de um homem com sua vinha. Os cuidados iniciais de plantar, protegê-la com um fosso, colocar uma torre de vigia e entregá-la a quem pudesse fazê-la frutificar é a imagem do amor de Deus em relação a Israel. Esse foi seu povo escolhido entre tantos outros e preparado para dar os frutos. O tempo de participar do fruto da vinha corresponde à longa história do povo, quando esse foi incapaz de agir conforme o projeto de Deus, deixando-se contaminar pelas idolatrias e injustiças. Os sucessivos enviados evocam a espera paciente de Deus de que tudo pudesse ser diferente. Que nada! Por fim, enviou seu próprio filho, Jesus, também morto por aqueles que deveriam ter dado ouvido à sua pregação. Como o povo escolhido rejeitou as contínuas propostas de Deus, esse entregou sua vinha a outros lavradores, dos quais se podia esperar frutos.
Jesus percebeu ser inútil continuar a dirigir-se a seu povo. Era tempo de buscar quem acolhesse a sua mensagem e a fizesse frutificar.

SANTO DO DIA:  SÃO FRANCISCO CARACCIOLO

Ascânio Caracciolo era um italiano. Nasceu próximo de Nápoles a 13 de outubro de 1563. A família, muito cristã, o preparou para a vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes.
Na adolescência, decidiu pela carreira militar, mas foi acometido por uma doença rara na pele. Quando todos os tratamentos se esgotaram, Ascâncio rezou com fervor a Deus, pedindo que Ele o curasse e se esta graça fosse concedida entregaria a sua vida somente a Seu serviço. Pouco depois, a cura aconteceu.
Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e dois anos, foi para Nápoles onde estudou teologia e se ordenou sacerdote. Começou seu trabalho junto aos encarcerados, doentes e pobres abandonados.
Por uma ironia do destino, Ascânio recebeu uma correspondência destinada a outro padre, que o convidava a fundar uma nova congregação. O jovem sentiu-se tocado por Deus e resolveu assumir para si esta tarefa. Fez um retiro junto com dois amigos e ao final de quarenta dias eles resolveram iniciar o grupo dos “Clérigos Regulares Menores”.
Ascânio foi o primeiro a vestir o hábito, tomando o nome de Francisco, em homenagem ao Santo de Assis, no qual se espelhava.
Estabeleceu, com dificuldades, casas na Espanha e em Nápoles. Foram atividades tão intensas que seu corpo frágil logo se ressentiu. Adoeceu e morreu aos quarenta e quatro anos de idade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A vida de São Franscico de Caracciolo não teve nada de especial. Sua santidade nasceu de sua dedicação plena ao Reino de Deus e aos pobres abandonados de Nápoles, sobretudo os encarcerados. Nós temos a impressão de que a santidade é algo difícil, distante e reservada a poucos. Engano nosso: todos somos chamados a ser santos, vivendo nosso dia a dia ligados com Deus e com os irmãos.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangel.net – Domtotal.com

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