quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 31. JANEIRO. 2020


BOM DIA EVANGELHO
Dia 31 de Janeiro - Sexta-feira
SÃO JOÃO BOSCO SACERDOTE E EDUCADOR (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores - Ofício da Memória)
Imagem referencial. Crédito: Pixabay
WASHINGTON DC, 30 Ja. n. 20 / 02:00 pm (ACI).- Líderes políticos dos Estados Unidos respaldaram a Semana de Escolha de Escola (School Choice Week) e a Suprema Corte considera um fato fundamental no direito dos pais à assistência pública se escolhem escolas religiosas para seus filhos.
A Semana Nacional de Escolha de escola é entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro. “School choice” (Escolha de escola) é uma política que dá às famílias de baixa renda a opção de fazer uso de fundos públicos como crédito fiscal, bolsas públicas ou cupons, para ajudar a pagar o custo de enviar seus filhos para colégios particulares ou escolas concertadas.
As escolas concertadas são colégios públicos que, através de contratos com juntas estatais ou locais, são independentes dos distritos escolares. Este tipo de colégios exerce uma maior autonomia, porque elaboram seu próprio estatuto, conjunto de regras e padrões de desempenho, pelos quais são responsáveis.
Os bispos dos Estados Unidos promoveram a “Escolha de escola” durante anos, de acordo com o ensinamento da Igreja que afirma que os pais são os primeiros educadores de seus filhos.
O presidente do Comitê de Educação da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) e Bispo de Oakland, Dom Michael Barber, explicou a postura dos bispos sobre a “escolha de escola” em uma carta ao senador republicado Ted Cruz em março de 2019 e a Bradley Byrne, representante de Education Freedom Scholarships.
“Além de os pais terem o dever de educar seus filhos, a Igreja Católica também ensina que os pais devem ter acesso a recursos do governo para satisfazer com sucesso a educação que seus filhos precisam”, escreveu Dom Barber.
Byrne citou a declaração de São Paulo VI sobre a educação cristã Gravissimum Educationis: “o poder público, a quem pertence proteger e defender as liberdades dos cidadãos, deve cuidar, segundo a justiça distributiva, que sejam concedidos subsídios públicos de tal modo que os pais possam escolher, segundo a própria consciência, com toda a liberdade, as escolas para os seus filhos”.
Dom Barber elogiou o Congresso em dezembro por voltar a autorizar o Programa de Bolsas de Oportunidades (OSP) de Washington DC., o que permite cupons de educação.
“A Igreja Católica ensinou de forma consistente que as crianças têm o direito universal à educação e que seus pais têm o direito e a responsabilidade de servir como educadores primários de seus filhos”, afirmou Dom Barber. “A Igreja Católica também ensina que o Estado tem a obrigação fundamental de apoiar os pais no cumprimento desse direito”, pontuou.
O presidente Donald Trump, em uma declaração sobre a Semana de Escolha de Escola, disse que “cada criança é um presente de Deus que tem um potencial ilimitado e merece uma oportunidade justa no sonho americano”. “As crianças e suas famílias devem sentir-se à vontade para buscar um ambiente educacional adequado ao seu estilo de aprendizado pessoal, desenvolvendo seus talentos únicos e preparando-os com o conhecimento e o caráter necessários para desfrutar de uma vida plena e produtiva”, acrescentou.
A USCCB também interveio em um recente caso de “Escolha de escola”, Espinoza vs. Montana Dept. of Revenue, diante da Suprema Corte.
Uma cláusula na Constituição de Montana, que remonta a 1889 e que voltou a ser incluída em 19722, proíbe o financiamento público das escolas religiosas.
Um programa estatal de bolsas financiado por doações, através do qual os doadores podiam reivindicar créditos ficais dólar por dólar, foi criado para ajudar os pais de baixa renda a enviar seus filhos a escolas privadas, incluindo as escolas religiosas.
A Suprema Corte do estado determinou que o programa violou a Constituição e o anulou, dizendo que não se podia remediar.
Dom Barber e Dom George Murry, Bispo de Youngstown e presidente do Comitê de Liberdade Religiosa da USCCB, defenderam que “a tradição de nosso país de não estabelecer uma religião não significa que os governos possam negar outros benefícios permitidos com base em um estado religioso”.
Os legisladores também chamaram a atenção sobre a Semana de Escolha de Escola. O senador republicano Tim Scott patrocinou uma resolução do Senado que designa a semana de 26 de janeiro a 1º de fevereiro de 2020 como a Semana de Escolha de Escola.
“Acredito firmemente que um código postal da criança não deveria afetar seu acesso à qualidade educativa, nem a seu futuro, o qual é a causa pela qual orgulhosamente apoio a Semana Nacional da Escolha de Escola”, disse o senador Scott.
O senador republicado Marco Rubio publicou no Twitter na segunda-feira que, “orgulhosamente, apoio o direito de todos os pais de decidir qual opção educativa é a melhor para seu filho, independentemente do código postal ou dos antecedentes socioeconômicos”.
“Os pais deveriam ser quem toma a decisão final sobre onde seus filhos vão ao colégio”, tuitou o senador Ted Cruz e acrescentou que “os pais pobres e de classe trabalhadora muitas vezes não têm a oportunidade de escolher para qual colégio seus filhos vão”.
O Comitê Econômico Misto do Senado, responsável por liderar o Projeto de Capital Social, afirmou na segunda-feira que “a educação pública aspirava ser o terreno comum no qual se poderia deixar de lado o sectarismo para se concentrar nos valores que todos compartilhamos”.
Entretanto, “este modelo está desmoronando”, disse o comitê. “Isso se evidencia nos pais que estão frustrados por sua incapacidade de influenciar no conteúdo ou no contexto da experiência educativa de seus filhos”, concluiu.
Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

Antífona de Entrada
Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, diz o Senhor. O reino do céu pertence aos que se parecem com eles (Mc 10,14).
Oração:São João Bosco, pai e mestre dos jovens, que tanto trabalhaste por eles, particularmente pelos mais pobres e marginalizados a fim de que se tornassem honestos cidadãos e bons cristãos; desperta em nós o amor à nossa juventude, o cuidado pelos nossos filhos e filhas, a dedicação às crianças, adolescentes e jovens abandonados, o esforço por conduzi-los a Jesus por meio de uma eficiente catequese feita no acolhimento e no amor. Amém!
Marcos 4,26-34
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naquele tempo, 4 26Jesus dizia também à multidão: "O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra.
27Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber.
28Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
29Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita".
30Dizia ele: "A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas as sementes.
32Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra".
33Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
34E não lhes falava, a não ser em parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
ENSINANDO EM PARÁBOLAS
Jesus foi um Mestre paciente que soube adaptar seus ensinamentos à capacidade de compreensão de seus ouvintes. Este esforço pedagógico e didático resultou na escolha das parábolas como meio de transmitir suas instruções.
As parábolas não eram somente as comparações. Também os provérbios, ensinamentos, enigmas e outros recursos literários eram classificados como parábolas. Por isso, afirma-se que, "sem parábolas, Jesus não lhes falava".
Elas continham sempre um elemento para intrigar os ouvintes e levá-los a refletir sobre a mensagem veiculada. Só quem estava muito sintonizado com Jesus era capaz de passar da parábola à sua mensagem, e compreender o ensinamento do Mestre. Por isso, muita gente não sintonizada com Jesus ouvia suas palavras, sem entender nada.
Até mesmo os discípulos, muitas vezes, não eram capazes de atinar para o que Jesus lhes ensinava com as parábolas. Era preciso que, em particular, o Mestre lhes explicasse tudo, iluminando-lhes as mentes para compreenderem como o Reino acontece na história humana.
O discípulo esforça-se para entender as parábolas de Jesus, ou seja, para estar em sintonia total com o Mestre. Esta é a única maneira de captar seus ensinamentos.

Santo do Dia: 

São João Bosco

João Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois anos de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto, e a seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário de Chieri, daquela diocese.
Inteligente e dedicado, João Bosco trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio a revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desisti ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua obra e vida.
Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.
Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não se esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

bom dia evangelho - 30 de janeiro de 2020


Bom dia evangelho

Dia 30 de Janeiro - Quinta-feira
III SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde-Ofício do Dia)
Missa celebrada pelo bispo sírio católico, Dom Saidna Nizar Seeman, pelos cristãos desaparecidos / Crédito: SOS Chrétiens d'Orient
BAGDÁ, 29 Jan. 20 / 02:00 pm (ACI).- Em diferentes país, foram coordenadas através das redes sociais diversas iniciativas de oração para pedir pelos quatro colaboradores da organização caritativa SOS Chrétiens d’Orient (SOS Cristãos do Oriente) que desapareceram no dia 20 de janeiro, em Bagdá (Iraque).
Na terça-feira, 28 de janeiro, a organização humanitária comentou que católicos, antigos voluntários e simpatizantes de diferentes lugares do mundo, como Egito, Líbano, Martinica, Peru, Sri Lanka, Camboja, Luxemburgo, Benin, Polônia, Birmânia, Itália, Armênia, Síria, Austrália e Turquia, “estão se mobilizando para inundar o céu de orações” e se espera que mais pessoas ao redor do mundo se somem.
Para coordenar e informar sobre as iniciativas de oração (Missas, terços, ladainhas, novenas etc.) na França e em outros países, compartilhou-se um grupo de oração no Facebook que tem o nome “Chaine de prière pour les collaborateurs disparus d'SOS Chrétiens d'Orient” (Corrente de oração pelos colaboradores desaparecidos de SOS Cristãos do Oriente) e que conta com mais de quatro mil membros.
O grupo de Facebook é atualizado constantemente com fotografias e comentários de cristãos que publicam de onde estão rezando.
“Estamos muito comovidos por todas as suas iniciativas de oração, novenas, jejum, Missas... Sigamos convencidos de que o céu escutará seus pedidos”, indicou SOS Chrétiens d’Orient em uma recente publicação.
Também informou que ainda não há “informação adicional” sobre os desaparecidos.
“Não tenham medo, continuem fazendo que estão fazendo. Deus está com vocês sempre e toda a Igreja reza por nossos 4 amigos”, disse Dom Krigor Koussa, bispo católico armênio do Cairo.
Também Dom Bashar Warda, Arcebispo caldeu de Erbil, no Iraque, expressou em sue Twitter: “Nossas fervorosas orações pelos 4 colaboradores de SOS Chrétiens d’Orient que desapareceram em Bagdá. A organização caritativa francesa ajuda não só os cristãos, mas também todos aqueles no Iraque que sofrem a guerra. Por favor, reze por eles e por suas famílias. Em Jesus Cristo confiamos”.
O desaparecimento dos quatro colaboradores, três deles franceses e um iraquiano, ocorreu depois de uma reunião no final da tarde em Bagdá. Segundo SOS Chrétiens d’Orient, tentaram entrar em contato com eles durante toda a terça-feira, 21 de janeiro, sem qualquer êxito e, um dia depois, foi confirmado o desaparecimento.
A organização indica que seus colaboradores estavam na capital iraquiana para renovar seus vistos e monitorar o registro do trabalho da associação com as autoridades locais.
Também estavam realizando um acompanhamento aos projetos da organização no Iraque, incluindo a abertura de um novo colégio.
“Nesta etapa, não podemos revelar sua identidade por razões de segurança e a pedido das autoridades, mas podemos dizer que esses quatro funcionários têm experiência, gozam de boa saúde e têm um conhecimento completo das áreas de crise. Até o momento, não recebemos nenhum pedido de resgate por sua libertação, nem qualquer informação sobre o destino de nossos quatro amigos. Por isso, buscamos nos comunicar e permanecer em estreita colaboração com suas famílias e compartilhar sua profunda preocupação”, indica SOS Chrétiens d’Orient.
Finalmente, a organização humanitária informou que o trabalho dos desaparecidos estava em plena coordenação com as autoridades do consulado francês no Iraque.
Para ingressar no grupo de Facebook da corrente de oração, acesse AQUI.
Publicado originalmente por ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

Antífona de Entrada
Cantai ao Senhor um canto novo, cantai ao Senhor, ó terra inteira; esplendor, majestade e beleza brilham no seu templo santo (Sl 95,1.6).
Oração: Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Jacinta de Marescotti, viver de tal modo que possais fazer em nós a vossa morada. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 4,21-25
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é uma luz para os meus passos e uma lâmpada luzente em meu caminho (Sl 118,105).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naquele tempo, 4 21dizia-lhes Jesus ainda: "Traz-se porventura a candeia para ser colocada debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candeeiro?
22Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado.
23Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça".
24Ele prosseguiu: "Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.
25Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que tem".

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
É PRECISO SER LUZ
A vivência da palavra de Jesus exige ser testemunhada publicamente. Ela é comparável a uma lâmpada, colocada num lugar estratégico para que seus raios atinjam todos os recantos do ambiente. Não tem sentido colocá-la num lugar onde seu brilho se restrinja a um pequeno âmbito. Portanto, quem adere a Jesus e deixa que sua palavra seja colocada em seu coração, se torna responsável por fazer esta luz irradiar-se de maneira plena.
O discípulo deverá prestar contas desta responsabilidade. Se a palavra foi acolhida com liberdade e alegria e não como uma imposição, ele não tem mais o direito de tratá-la com desleixo e não deixá-la produzir em si seus efeitos. E os frutos da palavra se farão visíveis na vida do discípulos, pelo testemunho de sua ação. O Senhor haverá de recompensá-lo por isto.
O discípulo que se descuida e tem uma existência pobre em testemunho de fé haverá de ficar privado do pouquinho que produziu. Não por causa da quantidade, mas sim da displicência em relação à da palavra do Senhor. O que pensava ter, não lhe servirá para nada.
O saber-se luz colocada pelo Senhor para iluminar o mundo não deveria ser motivo de orgulho mundano por parte do discípulo. Antes, trata-se de uma tarefa difícil e exigente, na qual se poderá até perder a própria vida. Ser luz é uma responsabilidade.

Santo do Dia

Santa Jacinta de Marescotti

Jacinta era uma nobre da família Marescotti, da alta aristocracia romana. Sua família tinha fortes vínculos com a vida cristã e esta herança ela recebeu de seus pais.
Jacinta foi batizada com o nome de Clarice. Recebeu uma educação refinada. Ainda menina, foi entregue pelos pais a religiosas franciscanas, mas ela não demonstrava desejo de ser religiosa.
Muito bonita, culta e independente, Jacinta levava uma vida cheia de luxo e vaidades. Sonhava com um matrimônio e não com a vida religiosa. Sua primeira decepção foi quando sua irmã mais nova se casou com um marquês, que ela pretendia conquistar. Jacinta assumiu uma atitude mais altiva e insolente, frequentando todas as diversões que a sociedade oferecia.
Jacinta, mesmo dentro do convento, vivia de vaidade. Não respeitou o voto de pobreza, vivendo num quarto decorado com luxo e usando roupas de seda. Mas Deus havia reservado o momento certo para a conversão definitiva de Jacinta.
A notícia do assassinato de seu pai e, em seguida, uma grave doença, levaram Jacinta a mudar de vida. Sinceramente se arrependeu, pedindo perdão a toda a comunidade. A partir daí tornou-se exemplo heroico de mortificação e pobreza. Faleceu em 30 de janeiro de 1640.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Jacinta disse certa vez que o tipo de gente que mais a agradava eram os desprezados, os destituídos de orgulho e de prepotência. Para ela o verdadeiro sinal do Espírito de Deus era carregar sua cruz sem lamúrias, enfrentar o sofrimento e perseverar firmemente na oração.
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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 29 DE JANEIRO DE 2020


BOM DIA EVANGELHO

Dia 29 de Janeiro - Quarta-feira
III SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício da III Semana)
Papa Francisco pronuncia a homilia. Foto: Vatican Media
Vaticano, 28 Jan. 20 / 10:00 am (ACI).- O Papa Francisco pediu aos cristãos que não sejam “prisioneiros das formalidades” e que não se envergonhem de sentir alegria por receber a Palavra de Deus.
Durante a Missa celebrada nesta terça-feira, 28 de janeiro, na Casa Santa Marta, o Pontífice assegurou que a Igreja não pode seguir em frente com “evangelizadores amargurados”.
“A Igreja não irá em frente. O Evangelho não irá em frente com evangelizadores enfadonhos, amargurados. Não. Somente irá em frente com evangelizadores alegres e cheios de vida. A alegria no receber a Palavra de Deus, a alegria de ser cristãos, a alegria de seguir em frente, a capacidade de festejar sem se envergonhar”.
O Santo Padre refletiu em sua homilia sobre a alegria cristã a partir do trecho da primeira leitura da Missa, do Livro de Samuel, na qual se descreve a festa do povo de Israel após o retorno a Jerusalém da Arca da Aliança, que tinha sido subtraída.
“Havia uma festa: a alegria do povo de Deus porque Deus estava com eles”, sublinhou Francisco. Essa alegria é tão grande que o próprio rei Davi começou a dançar diante do povo. “Expressa a sua alegria sem sentir vergonha; é a alegria espiritual do encontro com o Senhor: Deus voltou entre nós. E isto nos dá tanta alegria”.
A felicidade de Davi diante do retorno da Arca da Aliança o leva a compartilhar a festa com o povo, porque “Davi não pensa que é o rei e que o rei deve ficar distante do povo”. “Davi ama o Senhor, está feliz com este evento de conduzir a arca do Senhor. Expressa esta felicidade, esta alegria dançando, e certamente também cantava como todo o povo”.
Essa alegria de Davi e do povo de Israel é a mesma que o cristão experimenta “quando estamos com o Senhor”.
Por isso, o Papa considerou a “espontaneidade da alegria com o Senhor” como uma demonstração de “religiosidade genuína”. Diante dessa demonstração de alegria, advertiu que alguns podem se escandalizar e recordou que, no mesmo trecho do Livro de Samuel, descreve-se como a filha de Saul, Micol, reprova o rei Davi que dança “como um vulgar, como alguém do povo”.
Diante desse desprezo, o Senhor puniu Micol: “Não teve filhos por isso”, assinalou o Pontífice. Essa correlação entre o desprezo à alegria e a falta de fecundidade pode se aplicar também à vida espiritual do cristão de hoje, ressaltou o Papa, porque, “quando falta a alegria em um cristão, esse cristão não é fecundo; quando falta a alegria em nosso coração, não há fecundidade”.
A seguir, a leitura comentada pelo Papa Francisco:
2 Samuel 6,12b-15.17-19
Naqueles dias, 12bDavi pôs-se a caminho e transportou festivamente a arca de Deus da casa de Obed-Edom para a cidade de Davi. 13A cada seis passos que davam, os que transportavam a arca do Senhor sacrificavam um boi e um carneiro.
14Davi, cingido apenas com um efod de linho, dançava com todas as suas forças diante do Senhor. 15Davi e toda a casa de Israel conduziram a arca do Senhor, soltando gritos de júbilo e tocando trombetas. 17Introduziram a arca do Senhor e depuseram-na em seu lugar, no centro da tenda que Davi tinha armado para ela. Em seguida, ele ofereceu holocaustos e sacrifícios pacíficos na presença do Senhor. 18Assim que terminou de oferecer os holocaustos e os sacrifícios pacíficos, Davi abençoou o povo em nome do Senhor todo-poderoso. 19E distribuiu a toda a multidão de Israel, a cada um dos homens e das mulheres, um pão de forno, um bolo de tâmaras e uma torta de uvas. Depois todo o povo foi para casa.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

Oração: Inspirai-nos, ó Deus de amor, pela intercessão de São Valério, o zelo pastoral pelos mais abandonados e necessitados de conversão. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 4,1-20
Aleluia, aleluia, aleluia.
Semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

1Jesus pôs-se novamente a ensinar, à beira do mar, e aglomerou-se junto dele tão grande multidão, que ele teve de entrar numa barca, no mar, e toda a multidão ficou em terra na praia.
2E ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes na sua doutrina:
3"Ouvi: Saiu o semeador a semear.
4Enquanto lançava a semente, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5Outra parte caiu no pedregulho, onde não havia muita terra; o grão germinou logo, porque a terra não era profunda;
6mas, assim que o sol despontou, queimou-se e, como não tivesse raiz, secou.
7Outra parte caiu entre os espinhos; estes cresceram, sufocaram-na e o grão não deu fruto.
8Outra caiu em terra boa e deu fruto, cresceu e desenvolveu-se; um grão rendeu trinta, outro sessenta e outro cem".
9E dizia: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!"
10Quando se acharam a sós, os que o cercavam e os Doze indagaram dele o sentido da parábola.
11Ele disse-lhes: "A vós é revelado o mistério do Reino de Deus, mas aos que são de fora tudo se lhes propõe em parábolas.
12Desse modo, eles olham sem ver, escutam sem compreender, sem que se convertam e lhes seja perdoado".
13E acrescentou: "Não entendeis essa parábola? Como entendereis então todas as outras?
14O semeador semeia a palavra.
15Alguns se encontram à beira do caminho, onde ela é semeada; apenas a ouvem, vem Satanás tirar a palavra neles semeada.
16Outros recebem a semente em lugares pedregosos; quando a ouvem, recebem-na com alegria;
17mas não têm raiz em si, são inconstantes, e assim que se levanta uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, eles tropeçam.
18Outros ainda recebem a semente entre os espinhos; ouvem a palavra,
19mas as preocupações mundanas, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças sufocam-na e a tornam infrutífera.
20Aqueles que recebem a semente em terra boa escutam a palavra, acolhem-na e dão fruto, trinta, sessenta e cem por um".

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A PALAVRA E SEUS FRUTOS
O público ouvinte da pregação de Jesus era enormemente variado. Não era possível controlar as intenções de quem se aproximava dele, nem a predisposição com que ouviam suas palavras. Jesus sabia da variedade de corações onde era semeada a mensagem do Reino.
Havia quem era tão superficial, a ponto de a palavra não chegar a penetrar minimamente em seu coração. Esses ouviam Jesus sem a menor disposição de dar importância à sua mensagem e deixar-se tocar por ela. E a palavra se perdia!
Outros manifestavam um certo interesse pelo que Jesus dizia, prestando atenção às suas palavras, com o desejo de colocá-las em prática. Porém, lhes faltava garra para continuar. Por isso, desanimavam quando a vivência da palavra ia se fazendo sempre mais exigente, com sofrimento e perseguição. E a palavra ficava estéril!
Muita gente acolhia a mensagem de Jesus e se predispunha a praticá-la. Entretanto, estavam atarefados com tantas coisas e tão seduzidos pelas futilidades do mundo que a palavra não tinha como se desenvolver. E se tornava infrutífera!
No coração de muitos, a palavra era acolhida com carinho e dava fruto, na proporção da generosidade e da disponibilidade de cada um. Seria ingênuo pretender cem por cento de fruto em todos eles. A dinâmica do Reino segue caminhos desconhecidos pela razão humana.

Santo do Dia: São Valério de Treviri

Uma tradição antiga informa que Valério foi discípulo do apóstolo Pedro que o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas historicamente esta informação carece de veracidade.
O que sabemos é que Valério foi realmente bispo em Tréviri e realizou um ótimo trabalho de evangelização. Suas ações em favor da fé e da Igreja o incluíram na lista dos santos.
Nos registros do Vaticano encontramos a seguinte afirmação sobre Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério trouxe de volta a vida do companheiro materno com o simples toque do seu bastão episcopal. Valério morreu dia 29 de janeiro de um ano incerto do século IV.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A Igreja da Alemanha dedica muitas igrejas à memória de São Valério. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na Alemanha. Na devoção popular encontramos a certeza de que Valério foi um verdadeiro apóstolo de Cristo.
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

bom dia evangelho - 28. janeiro. 2020


Bom dia evangelho

Dia 28 de Janeiro - Terça-feira
SANTO TOMÁS DE AQUINO PRESBITÉRO E DOUTOR
 (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores  Ofício da Memória)
+Kobe Bryant (1978-2020). Crédito: Keith Allison (CC BY-SA 2.0).
REDAÇÃO CENTRAL, 27 Jan. 20 / 10:10 pm (ACI).- O jogador norte-americano, Kobe Bryant, 41 anos, faleceu este domingo, 26, em um trágico acidente de helicóptero na Califórnia, no qual também faleceu Gianna Bryant, uma de suas 4 filhas. Kobe era católico e contou em 2015 como sua fé o ajudou a superar momentos difíceis de sua carreira e vida familiar.
Kobe Bryant jogou na NBA por 20 anos e conquistou 5 títulos pelo Los Angeles Lakers. Ele é considerado um dos melhores jogadores de basquete da história. Entretanto, o que era desconhecido de muitos é que Kobe era católico e de acordo a uma entrevista à revista GQ, sua fé católica o ajudou a atravessar alguns dos momentos mais difíceis de sua vida.
Nascido em 1978 na Filadélfia (Estados Unidos), Kobe foi criado em uma família católica. Ao completar seis anos, sua família se mudou à Itália, a um pequeno povoado localizado aproximadamente a uma hora de Roma. Por esta razão, Kobe falava italiano fluentemente.
Ele ingressou na NBA (Associação Nacional de Basquete dos Estados Unidos) depois de terminar o ensino médio e rapidamente se transformou em uma estrela. Rapidamente as pessoas começaram a especular se ele se converteria “no próximo Michael Jordan”.
Em 2001, aos 23 anos, casou-se com a Vanessa Laine, de 19 anos, quem também é católica. A cerimônia foi celebrada na igreja de Saint Edward em Dana Point, estado da Califórnia (Estados Unidos). Dois anos depois tiveram sua primeira filha.
No mesmo ano também aconteceu algo que mudaria para sempre a vida do jogador, e por essa razão precisou apoiar-se na sua fé: foi acusado de estuprar uma jovem em um quarto de hotel no Colorado.
Envergonhado, Kobe admitiu imediatamente que teve relações sexuais com a mulher, o que era um adultério contra sua esposa. Mas, sempre afirmou que não houve estupro.
Este acontecimento causou um imenso dano à sua família, e também trouxe graves consequências para sua carreira: importantes patrocinadores o abandonaram, suas camisetas deixaram de ser vendidas e obviamente, sua reputação foi muito afetada.
Um ano depois, um juiz negou as acusações de estupro. A mulher também apresentou uma denúncia civil contra Kobe, a qual foi resolvida por meio de um acordo extra-judicial. Em meio à situação, o esportista emitiu um comunicado público pedindo desculpas à mulher e à família desta, assim como à sua própria família.
Em uma entrevista com a revista GQ no começo de 2015, Kobe explicou como se sustentou em sua fé católica para passar por essa difícil provação.
O fato de perder meus patrocinadores “era na verdade a última das minhas preocupações. Tinha medo de ser preso? Sim. Tinha 25 anos, cara. Estava aterrorizado. A única coisa que realmente me ajudou durante esse momento –sou católico, cresci como católico, meus filhos são católicos– foi falar com um sacerdote”.
“Na verdade, foi um pouco engraçado”, recordou Bryant, pois “ele olhou para mim e disse ‘Você é culpado? ’ e eu respondi: ‘é obvio que não’. Em seguida, me perguntou ‘Você tem um bom advogado? ’ disse: ‘Oh, sim, ele é muito bom’. Então ele simplesmente disse ‘Então deixe estar. Segue em frente. Deus não te dá nada que você não possa suportar, e está nas mãos dele agora. Isto é algo que você não pode controlar. Por isso deixe as coisas acontecerem”. E esse foi o momento decisivo".
Kobe e sua esposa permaneceram juntos durante alguns anos depois das acusações, e inclusive tiveram outra menina. Mas em 2011, sua esposa pediu o divórcio. Felizmente, em 2013 suspenderam o trâmite de divórcio e se reconciliaram.
Superação
Depois dos eventos de 2004, Kobe Bryant superou de vez estes acontecimentos que se refletiram em títulos e nomeações honrosas na liga, além de títulos olímpicos pela seleção dos EUA.
Foi o jogador mais valioso da liga norte-americana (MVP) na temporada 2007/08 e levou o time às finais da NBA. No mesmo ano, Kobe foi medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim. Em 2009, Bryant levou o Lakers ao título da NBA e, assim, conquistou o seu quarto campeonato na carreira. Em 2010, numa partida contra o Memphis Grizzlies, tornou-se o maior pontuador da história do Los Angeles Lakers. Ainda em 2010, comandou mais um título da NBA do Lakers ao bater em sete jogos o arquirrival Boston Celtics. Finalmente em 2012 Kobe ganhou o Ouro nas Olimpíadas de Londres.
Kobe se retirou do basquete profissional em 2016. Ele deixa a esposa, Vanessa Bryant e outras 3 filhas: Natalia, de 17 anos, Bianka Bella, 3 anos e Capri Kobe, um bebê de menos de um ano de idade. Gianna Maria-Onore Bryant, a filha que faleceu com ele no helicóptero, tinha 13 anos.
Em um tweet, o Arcebispo de Los Angeles, Dom José Horácio Gómez lamentou a morte do jogador e ofereceu suas orações à Virgem Maria para que seus entes queridos e familiares encontrem consolo.

Oração: Deus de amor e bondade, dai-me, pela intercessão de Santo Tomás, inteligência e a facilidade do estudo, a profundidade na interpretação e uma graça abundante de expressão. Fortificai meu estudo, dirigi o seu curso, aperfeiçoai o seu fim, Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e que viveis nos séculos dos séculos. Amém!
Marcos 3,31-35
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do réu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

31Chegaram a mãe e os irmãos de Jesus e, estando do lado de fora, mandaram chamá-lo.
32Ora, a multidão estava sentada ao redor dele; e disseram-lhe: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram."
33Ele respondeu-lhes: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"
34E, correndo o olhar sobre a multidão, que estava sentada ao redor dele, disse: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
35Aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
PROCURA INÚTIL?
A procura de Jesus, por parte de sua mãe e irmãos, à primeira vista parece ter sido inconveniente e inútil. Inconveniente, por ter acontecido numa hora em que o Mestre estava rodeado por muita gente. Afastar-se, naquele momento, significava interromper o ensinamento dirigido ao povo. Inútil, por que, para ele, os laços de sangue tinham pouca importância. Logo, não havia motivo para dar-lhes um tratamento especial.
Entretanto, as coisas não foram bem assim. A chegada da mãe e dos irmãos de Jesus serviu-lhe de motivo para dar um ensinamento de extrema importância: o relacionamento entre os discípulos do Reino teria como ponto de referência a prática da vontade do Pai. Esta seria a maneira pela qual deveria articular-se o novo povo de Deus, para além de parentescos sangüíneos ou da pertença a este ou aquele povo. Doravante, a submissão à vontade do Pai, explicitada nas palavras do Filho, seria a forma de vincular-se ao Reino.
É incorreto interpretar as palavras de Jesus como uma forma de desprezo aos seus familiares. Se assim fosse, estaria indo na contramão da mais elementar piedade bíblica, a qual incluía o respeito aos genitores como algo quase sagrado, e da cultura judaica, fortemente alicerçada nas relações familiares.Portanto, a procura de sua mãe e de seus irmãos foi de grande utilidade para Jesus, pois motivou-o a ensinar que os laços sangüíneos devem estar submetidos a algo muito mais radical e abrangente: a fidelidade a Deus.

Santo do Dia: São Tomás D'Aquino

.Tomás nasceu em 1225, na Campânia, da família feudal italiana. Ingressou no mosteiro beneditino de Montecassino aos cinco anos de idade, dando início aos estudos que não pararia nunca mais. Ainda jovem, mesmo com a resistência da família, fez-se dominicano.
Em Paris estudou com o grande Santo e doutor da Igreja, Alberto Magno. Depois se tornou conselheiro dos papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França. Também lecionou em grandes universidades de Paris, Roma, Bolonha e Nápoles e jamais se afastou da humildade de frei, da disciplina que cobrava tanto de si mesmo quanto dos outros e da caridade para com os pobres e doentes.
Grande intelectual vivia imerso nos estudos, chegando às vezes a perder a noção do tempo e do lugar onde estava. Sua norma de vida era: "oferecer aos outros os frutos da contemplação". Sábios e políticos tentaram muitas vezes homenageá-lo com títulos, honras e dignidades, mas Tomás sempre recusou.
Tomás D'Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta e nove anos de idade, em 07 de março de 1274. É padroeiro das escolas públicas, dos estudantes e professores.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Tomás de Aquino foi Doutor da Igreja, professor de teologia, filosofia e outras ciências nas principais universidades do mundo em seu tempo; frei caridoso, estudioso dos livros sagrados. Muito se falou, se fala e se falará deste Santo, cuja obra perdura ao longo dos séculos.
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