BOM DIA EVANGELHO
Dia 31 de
Janeiro - Sexta-feira
SÃO JOÃO
BOSCO SACERDOTE E EDUCADOR (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores - Ofício da Memória)
Imagem referencial. Crédito: Pixabay
WASHINGTON DC, 30 Ja. n. 20 / 02:00 pm (ACI).- Líderes políticos
dos Estados Unidos respaldaram a Semana de Escolha de Escola (School Choice
Week) e a Suprema Corte considera um fato fundamental no direito dos pais à
assistência pública se escolhem escolas religiosas para seus filhos.
A Semana Nacional
de Escolha de escola é entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro. “School choice”
(Escolha de escola) é uma política que dá às famílias de baixa renda a opção de
fazer uso de fundos públicos como crédito fiscal, bolsas públicas ou cupons,
para ajudar a pagar o custo de enviar seus filhos para colégios particulares ou
escolas concertadas.
As escolas
concertadas são colégios públicos que, através de contratos com juntas estatais
ou locais, são independentes dos distritos escolares. Este tipo de colégios
exerce uma maior autonomia, porque elaboram seu próprio estatuto, conjunto de
regras e padrões de desempenho, pelos quais são responsáveis.
Os bispos dos Estados
Unidos promoveram a “Escolha de escola” durante anos, de acordo com o
ensinamento da Igreja que
afirma que os pais são os primeiros educadores de seus filhos.
O presidente do
Comitê de Educação da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos
(USCCB) e Bispo de Oakland, Dom Michael Barber, explicou a postura dos bispos
sobre a “escolha de escola” em uma carta ao senador republicado Ted Cruz em
março de 2019 e a Bradley Byrne, representante de Education Freedom
Scholarships.
“Além de os pais
terem o dever de educar seus filhos, a Igreja Católica também ensina que os
pais devem ter acesso a recursos do governo para satisfazer com sucesso a
educação que seus filhos precisam”, escreveu Dom Barber.
Byrne citou a
declaração de São Paulo VI sobre a educação cristã Gravissimum
Educationis: “o poder público, a quem pertence proteger e defender as
liberdades dos cidadãos, deve cuidar, segundo a justiça distributiva, que sejam
concedidos subsídios públicos de tal modo que os pais possam escolher, segundo
a própria consciência, com toda a liberdade, as escolas para os seus filhos”.
Dom Barber elogiou
o Congresso em dezembro por voltar a autorizar o Programa de Bolsas de
Oportunidades (OSP) de Washington DC., o que permite cupons de educação.
“A Igreja Católica
ensinou de forma consistente que as crianças têm o direito universal à educação
e que seus pais têm o direito e a responsabilidade de servir como educadores
primários de seus filhos”, afirmou Dom Barber. “A Igreja Católica também ensina
que o Estado tem a obrigação fundamental de apoiar os pais no cumprimento desse
direito”, pontuou.
O presidente Donald
Trump, em uma declaração sobre a Semana de Escolha de Escola, disse que “cada
criança é um presente de Deus que tem um potencial ilimitado e merece uma
oportunidade justa no sonho americano”. “As crianças e suas famílias devem
sentir-se à vontade para buscar um ambiente educacional adequado ao seu estilo
de aprendizado pessoal, desenvolvendo seus talentos únicos e preparando-os com
o conhecimento e o caráter necessários para desfrutar de uma vida plena e
produtiva”, acrescentou.
A USCCB também
interveio em um recente caso de “Escolha de escola”, Espinoza vs. Montana Dept.
of Revenue, diante da Suprema Corte.
Uma cláusula na
Constituição de Montana, que remonta a 1889 e que voltou a ser incluída em
19722, proíbe o financiamento público das escolas religiosas.
Um programa estatal
de bolsas financiado por doações, através do qual os doadores podiam
reivindicar créditos ficais dólar por dólar, foi criado para ajudar os pais de
baixa renda a enviar seus filhos a escolas privadas, incluindo as escolas
religiosas.
A Suprema Corte do
estado determinou que o programa violou a Constituição e o anulou, dizendo que
não se podia remediar.
Dom Barber e Dom
George Murry, Bispo de Youngstown e presidente do Comitê de Liberdade Religiosa
da USCCB, defenderam que “a tradição de nosso país de não estabelecer uma
religião não significa que os governos possam negar outros benefícios
permitidos com base em um estado religioso”.
Os legisladores
também chamaram a atenção sobre a Semana de Escolha de Escola. O senador
republicano Tim Scott patrocinou uma resolução do Senado que designa a semana
de 26 de janeiro a 1º de fevereiro de 2020 como a Semana de Escolha de Escola.
“Acredito
firmemente que um código postal da criança não deveria afetar seu acesso à
qualidade educativa, nem a seu futuro, o qual é a causa pela qual
orgulhosamente apoio a Semana Nacional da Escolha de Escola”, disse o senador
Scott.
O senador
republicado Marco Rubio publicou no Twitter na segunda-feira que,
“orgulhosamente, apoio o direito de todos os pais de decidir qual opção
educativa é a melhor para seu filho, independentemente do código postal ou dos
antecedentes socioeconômicos”.
“Os pais deveriam
ser quem toma a decisão final sobre onde seus filhos vão ao colégio”, tuitou o
senador Ted Cruz e acrescentou que “os pais pobres e de classe trabalhadora
muitas vezes não têm a oportunidade de escolher para qual colégio seus filhos
vão”.
O Comitê Econômico
Misto do Senado, responsável por liderar o Projeto de Capital Social, afirmou
na segunda-feira que “a educação pública aspirava ser o terreno comum no qual
se poderia deixar de lado o sectarismo para se concentrar nos valores que todos
compartilhamos”.
Entretanto, “este
modelo está desmoronando”, disse o comitê. “Isso se evidencia nos pais que
estão frustrados por sua incapacidade de influenciar no conteúdo ou no contexto
da experiência educativa de seus filhos”, concluiu.
Publicado
originalmente em CNA.
Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Antífona
de Entrada
Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, diz o Senhor. O reino
do céu pertence aos que se parecem com eles (Mc 10,14).
Oração:São João Bosco, pai e mestre dos jovens, que
tanto trabalhaste por eles, particularmente pelos mais pobres e marginalizados
a fim de que se tornassem honestos cidadãos e bons cristãos; desperta em nós o
amor à nossa juventude, o cuidado pelos nossos filhos e filhas, a dedicação às
crianças, adolescentes e jovens abandonados, o esforço por conduzi-los a Jesus
por meio de uma eficiente catequese feita no acolhimento e no amor. Amém!
Marcos
4,26-34
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 4 26Jesus dizia também à multidão: "O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra.
27Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber.
28Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
29Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita".
30Dizia ele: "A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas as sementes.
32Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra".
33Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
34E não lhes falava, a não ser em parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos.
Palavra da Salvação.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 4 26Jesus dizia também à multidão: "O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra.
27Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber.
28Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
29Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita".
30Dizia ele: "A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas as sementes.
32Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra".
33Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
34E não lhes falava, a não ser em parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
ENSINANDO EM
PARÁBOLAS
Jesus foi um Mestre paciente que
soube adaptar seus ensinamentos à capacidade de compreensão de seus ouvintes.
Este esforço pedagógico e didático resultou na escolha das parábolas como meio
de transmitir suas instruções.
As parábolas não eram somente as comparações. Também os provérbios, ensinamentos, enigmas e outros recursos literários eram classificados como parábolas. Por isso, afirma-se que, "sem parábolas, Jesus não lhes falava".
Elas continham sempre um elemento para intrigar os ouvintes e levá-los a refletir sobre a mensagem veiculada. Só quem estava muito sintonizado com Jesus era capaz de passar da parábola à sua mensagem, e compreender o ensinamento do Mestre. Por isso, muita gente não sintonizada com Jesus ouvia suas palavras, sem entender nada.
Até mesmo os discípulos, muitas vezes, não eram capazes de atinar para o que Jesus lhes ensinava com as parábolas. Era preciso que, em particular, o Mestre lhes explicasse tudo, iluminando-lhes as mentes para compreenderem como o Reino acontece na história humana.
O discípulo esforça-se para entender as parábolas de Jesus, ou seja, para estar em sintonia total com o Mestre. Esta é a única maneira de captar seus ensinamentos.
As parábolas não eram somente as comparações. Também os provérbios, ensinamentos, enigmas e outros recursos literários eram classificados como parábolas. Por isso, afirma-se que, "sem parábolas, Jesus não lhes falava".
Elas continham sempre um elemento para intrigar os ouvintes e levá-los a refletir sobre a mensagem veiculada. Só quem estava muito sintonizado com Jesus era capaz de passar da parábola à sua mensagem, e compreender o ensinamento do Mestre. Por isso, muita gente não sintonizada com Jesus ouvia suas palavras, sem entender nada.
Até mesmo os discípulos, muitas vezes, não eram capazes de atinar para o que Jesus lhes ensinava com as parábolas. Era preciso que, em particular, o Mestre lhes explicasse tudo, iluminando-lhes as mentes para compreenderem como o Reino acontece na história humana.
O discípulo esforça-se para entender as parábolas de Jesus, ou seja, para estar em sintonia total com o Mestre. Esta é a única maneira de captar seus ensinamentos.
Santo do Dia:
São João Bosco
João Bosco,
nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes
camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de
pai aos dois anos de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e
amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a
instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na
lida do campo.
Aos nove
anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um
grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a
Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte,
humilde e robusto, e a seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião
decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com
sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no
seminário de Chieri, daquela diocese.
Inteligente
e dedicado, João Bosco trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom,
tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio a revolução
industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desisti ser
missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da
educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização",
se tornou a matéria prima de sua obra e vida.
Neste mesmo
ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação
religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um
emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em
internatos-escola, em seguida implantou em toda a obra as escolas
profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria,
tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das
oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.
Em 1859, ele
reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a
Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das
Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim,
a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em
seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas
para o povo mais simples.
Morreu no
dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em
1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para
sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em
todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os
erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo
perfeito desta máxima.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Dom Bosco
agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que
passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema
Preventivo de Formação". Não se esqueceu do seu sonho de menino, mas,
sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe
recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz
nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".
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