BOM DIA EVANGELHO
Dia 8 de Janeiro - Quarta-feira
SEMANA DA EPIFANIA (Branco, Prefácio da Epifania ou do Natal - Ofício do dia)
Cardeal Robert Sarah.
Crédito: Bohumil Petrik / ACI Prensa.
REDAÇÃO CENTRAL, 06 Jan. 20 / 02:00 pm (ACI).- Diversos líderes católicos na África responderam à
execução de 11 cristãos nigerianos nas mãos de um grupo terrorista afiliado ao
Estado Islâmico, divulgada em 26 de dezembro. Para o Cardeal Robert Sarah,
Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, eles são "mártires".
Em 28 de dezembro,
através de sua conta no Twitter, o Cardeal Sarah disse que, “na Nigéria, o
assassinato de onze cristãos por islâmicos loucos é uma lembrança de quantos
dos meus irmãos africanos em Cristo vivem a fé com o risco de suas próprias
vidas".
“Esses batizados
são mártires. Não traíram o Evangelho”, acrescentou.
Por sua parte, Pe.
Benjamin Achi disse à ACI África, em 28 de dezembro, que
"acordamos um dia depois do Natal com as terríveis notícias da
horrível decapitação dos cristãos reféns dos terroristas do Estado
Islâmico".
Pe. Achi é diretor
de comunicações da diocese nigeriana de Enugu, onde o sequestro de sacerdotes
aumentou nos últimos meses.
O Estado Islâmico
disse que os assassinatos divulgados em 26 de dezembro foram uma vingança pelas
mortes do "califa" do grupo terrorista Abu Bakr al-Baghdadi, além de
outros líderes.
Para o sacerdote
nigeriano, "este último evento dá sérias razões para se preocupar,
especialmente diante da última medida do governo federal da Nigéria de abrir as
fronteiras do país a quem desejar, de qualquer parte do continente, para vir
sem vistos ou documentos apropriados".
O sacerdote se
referiu, assim, ao novo regulamento de vistos na Nigéria, que facilita a
entrada de africanos no país. Os regulamentos têm sido amplamente criticados na
Nigéria.
"Estamos
realmente preocupados que esta decisão facilite a chegada de mais desses
terroristas de outras partes da África à Nigéria", disse Pe. Achi.
O Arcebispo de
Abuja (Nigéria), Dom Ignatius Kaigama, vê as execuções do Estado Islâmico no
Natal como parte de um esforço contínuo para promover o antagonismo entre
cristãos e muçulmanos no país e na região.
"Estão
tentando criar uma situação de guerra", disse Dom Kaigama à Rádio
Vaticano.
"Querem ver
muçulmanos e cristãos brigando", acrescentou.
Para Dom Kaigama,
os membros do Estado Islâmico esperam que, no meio da confusão, eles possam
"ter a melhor mão e ser capazes de destruir os cristãos, tomar o país e
até os países vizinhos".
Antífona de Entrada
O povo que andava nas
trevas viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz
resplandeceu (Is 9,2).
Oração:
Ó Deus, nosso Pai, nós Te pedimos que,
mediante teu Espírito Santo, nos concedeis o dom do discernimento, para
percebermos os sinais de teu amor e de tua ação na história humana. E que, a
exemplo de São Severino, sejamos capazes de exercer a solidariedade para com
todos os homens, sem levar em consideração raça, cultura e religião. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 6,45-52)
Logo em seguida, Jesus mandou que os
discípulos entrassem no barco e fossem na frente para Betsaida, na outra
margem, enquanto ele mesmo despediria a multidão. Depois de os despedir, subiu
a montanha para orar. Já era noite, o barco estava no meio do mar e Jesus,
sozinho, em terra.
Vendo-os com dificuldade no remar, porque o vento era contrário, nas últimas horas da noite, foi até eles, andando sobre as águas; e queria passar adiante. Quando os discípulos o viram andar sobre o mar, acharam que fosse um fantasma e começaram a gritar. Todos o tinham visto e ficaram apavorados. Mas ele logo falou: «Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!» Ele subiu no barco, juntando-se a eles, e o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados. De fato, não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles continuava sem entender.
Vendo-os com dificuldade no remar, porque o vento era contrário, nas últimas horas da noite, foi até eles, andando sobre as águas; e queria passar adiante. Quando os discípulos o viram andar sobre o mar, acharam que fosse um fantasma e começaram a gritar. Todos o tinham visto e ficaram apavorados. Mas ele logo falou: «Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!» Ele subiu no barco, juntando-se a eles, e o vento cessou. Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados. De fato, não tinham compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles continuava sem entender.
PALAVRA DE VIDA ETERNA
«O Espírito do Senhor está
sobre mim, pois ele me consagrou com a unção»
Rev.
D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje
lembramos que «quem ama a Deus, ame também seu irmão» (1Jo 4,21). Como
poderíamos amar a Deus a quem não vemos, se não amamos a quem vemos, imagem de
Deus? Depois que São Pedro renegara, Jesus lhe perguntou se o amava: «Senhor,
tu sabes tudo; tu sabes que te amo» (Jo 21,17), respondeu. Como a São Pedro,
também Jesus nos pergunta: «Tu me amas?»;e queremos lhe responder agora mesmo:
«Tu o sabes tudo, Senhor, tu sabes que te amo apesar de minhas deficiências;
mas, ajuda-me a demonstrar-te; ajuda-me a descobrir as necessidades de meus
irmãos, a me entregar de verdade aos outros, a aceita-los tal como são, a
valorizá-los».
A vocação do homem é o amor, é vocação a se entregar, procurando a felicidade do outro e, assim encontrar a própria felicidade. Como diz São João da Cruz, «No crepúsculo da vida, seremos julgados no amor». Vale a pena que nos perguntemos ao terminar cada jornada, cada dia, num breve exame de consciência, com foi este amor e, pontualizar algum aspecto a melhorar para o dia seguinte.
«O Espírito do Senhor está sobre mim» (Lc 4,18), dirá Jesus, fazendo seu este texto messiânico. É o Espírito do Amor que assim como fez o do Messias a «que consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres» (cf. Lc 4,18), também “repousa” sobre nós e nos conduz até o amor perfeito: Como diz o Concilio Vaticano II: «Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade». O Espírito Santo nos transformará como fez com os Apóstolos, para que possamos agir sob sua moção, nos outorgando seus frutos e, assim levá-los a todos os corações: «O fruto do Espírito, porém, é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio» (Gal 5,22-23).
A vocação do homem é o amor, é vocação a se entregar, procurando a felicidade do outro e, assim encontrar a própria felicidade. Como diz São João da Cruz, «No crepúsculo da vida, seremos julgados no amor». Vale a pena que nos perguntemos ao terminar cada jornada, cada dia, num breve exame de consciência, com foi este amor e, pontualizar algum aspecto a melhorar para o dia seguinte.
«O Espírito do Senhor está sobre mim» (Lc 4,18), dirá Jesus, fazendo seu este texto messiânico. É o Espírito do Amor que assim como fez o do Messias a «que consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres» (cf. Lc 4,18), também “repousa” sobre nós e nos conduz até o amor perfeito: Como diz o Concilio Vaticano II: «Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade». O Espírito Santo nos transformará como fez com os Apóstolos, para que possamos agir sob sua moção, nos outorgando seus frutos e, assim levá-los a todos os corações: «O fruto do Espírito, porém, é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio» (Gal 5,22-23).
Santo do Dia
São Severino
Severino viveu em
pleno século V, quando o ocidente era acometido por uma sequência de invasões
dos povos bárbaros. Sua vida é muito importante, pois foi neste ambiente de
conflitos que Severino soube espalhar as sementes do Evangelho de Jesus.
Severino nasceu no
ano 410, na cidade de Roma e pertencia a uma família nobre e rica. Era um homem
de fino trato, que falava o latim com perfeição, profundamente humilde, pobre e
caridoso.
Em 454 encontramos
Severino às margens do Rio Danúbio, fronteira com o então mundo pagão,
acolhendo a população ameaçada pela destruição bárbara. Ao mesmo tempo, o jovem
cristão fazia penitência e tentava atrair os pagãos para a vida cristã.
Esse seu ministério
apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação de inúmeros
mosteiros. Segundo a tradição, Severino era dotado do dom das profecias e
conseguia avisar populações inteiras sobre ataques bárbaros. Com isso, evitava
muitas mortes, pois as pessoas podiam refugiar-se em outros locais. Morreu no
dia 08 de janeiro de 482 pronunciando a última frase do salmo 150: "Todo
ser que tem vida, a deve ao Senhor".(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: São
Severino era um homem perspicaz e de inteligência aguçada. Sua fé, sua
caridade, simplicidade, entre outras virtudes, penetraram profundamente no
coração do povo, sendo estimado e respeitado por todos. O cristão deve
proclamar sua fé pelo testemunho de vida, e nunca pela força.
TJL@-
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